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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cafés de Portugal


Em Portugal, quase todas as casas acordam com o café de coador. Pela manhã, o hábito é um café com leite, mas depois muitos cafés puros são consumidos diariamente. Os cafés são comuns em Lisboa desde o século XVIII, quando eram pontos de reunião de intelectuais. O café Marrare era famoso no início do século e o filé que inventou também passou a ser conhecido como “filé a café” ou "Bife à Marrare".

Em Lisboa e em todas as cidades, o hábito da “bica”, do cafezinho que escorre quente da máquina é bastante popular. A pausa para o cafezinho não é comum em Portugal, como se vê, esse momento café é privilégio nosso. 

As emblemáticas casas de «chás, cafés e chocolates», cada vez mais raras, estão no imaginário de muitos de nós, principalmente pelo cheiro característico e inconfundível do café acabado de moer. Algumas dessas lojas, repletas de tradição e memórias de outros tempos, ainda resistem em certas ruas da cidade, com os seus moinhos de café antigos, os lotes especiais para os clientes de sempre, os funcionários prestáveis, de bata, sorrindo por trás do balcão antigo de madeira.


Se estes espaços já escasseiam, surgiram entretanto novas lojas da especialidade, também dedicadas aos prazeres do consumo de café e chá. Veja aqui a lista que traz uma seleção com cerca de 20 lojas, desde as casas mais tradicionais até as mais modernas.

De um ponto de vista cultural, os cafés desempenham um importante papel social constituindo-se em locais de reunião e troca de ideias. Em países, como Portugal, os cafés aproximam-se bastante dos restaurantes, servindo refeições quentes e bebidas alcoólicas.

Cafés e salões de chá com história, muito bonitos e com delícias gastronômicas irresistíveis. Entregue-se ao prazer de conversar horas a fio, enquanto degusta autênticas iguarias!

De norte a sul do país você encontra cafés e salões de chá com muito charme e bem preservados, que contam histórias do passado. Muitos deles foram espaços privilegiados para tertúlias de inúmeras personalidades. 

Atualmente, estes lugares muito especiais continuam a proporcionar um ambiente agradável, com uma decoração cuidada, onde pode tomar um café, um chá e comer uma torrada ou uma fatia de bolo. Para um pequeno-almoço, um lanche ou mesmo uma refeição ligeira, sempre com a garantia de aromas inesquecíveis... 

Estes cafés e salões de chá ainda hoje são ponto de encontro de gente famosa, onde há gente de todas as idades, a ler um livro, a trocar ideias, a saborear delícias sem pressas. Doçarias irresistíveis e um serviço exemplar estão garantidos, agora escolha o que mais lhe aprouver: Café Astória em Braga; Casa de Chá da Boa Nova em Leça da Palmeira ou o Café Majestic no Porto; Pastelaria Garrett no Estoril; A Brasileira, Café Nicola, Café Martinho da Arcada, Fábrica dos Pastéis de Belém e Pastelaria Versailles todos em Lisboa; Café Central em Évora ou o Salão de Chá As Maltesinhas, em Beja. 

Entregue-se aos prazeres de um lanche demorado... e com história!



Curiosidades e Notícias:

McDonald’s duplica cafés em Portugal e abre guerra ao Starbucks Portugal conta com quatro McCafés e quatro Starbucks neste momento. A guerra dos cafés entre a McDonald's e a Starbucks está cada vez mais acirrada. Depois de ter lançado o McCafé há um ano em Portugal, a multinacional norte-americana vai abrir mais quatro espaços este ano. Neste momento, McDonald's e Starbucks dividem o mercado português com quatro lojas cada. A diferença é que a cadeia de hambúrgueres mais famosa do mundo aposta simultaneamente em Lisboa e Porto, enquanto a estratégia da Starbucks Portugal passa por "concentrar 100% na Grande Lisboa", diz ao Diário Económico Luís Rocha e Mello, diretor de operações da Starbucks Portugal. A McCafé conta com duas lojas no Porto e duas em Lisboa, sempre dentro de um restaurante McDonald's. Já o Starbucks está em três centros comerciais da Grande Lisboa e tem uma loja em Belém.

Pessoa, os cafés e as tabernas de Lisboa

Pessoa no café, por Almada

Várias fotografias, pinturas e esculturas imortalizam o Fernando Pessoa frequentador de cafés, seu poiso diário, onde meditava, escrevia e convivia. Os cafés aonde ia eram os mais conhecidos de Lisboa: as duas Brasileiras, a do Chiado e a do Rossio; o Martinho da Arcada, no Terreiro do Paço; o Café Chave d’Ouro e a Leitaria Luso, no Rossio; o Café Martinho, ao lado do Teatro D. Maria; o Café Montanha, na Rua da Assunção; provavelmente, também o Café Chiado, o Nicola, o Gelo e outros. Todos situados, naturalmente, na Baixa e Chiado, o pequeno mundo onde Pessoa se movia e trabalhava.

É óbvio que um solitário empedernido e um desassossegado doublé de indisciplinador mental como Fernando Pessoa só podia fazer do café a sua segunda casa. O maior escritor português do século XX escreveu alguns textos em papel de carta de cafés, ornado do respectivo timbre. Há, por exemplo, um poema de 1916 escrito em papel timbrado da Brasileira. Em alguns escritos pessoanos aparecem referências a cafés e aos seus frequentadores, como no Livro do Desassossego.


Museu do Café em Portugal

No site Descubra Portugal eu li uma matéria sobre o Museu do café... gostei e posto o assunto aqui.



Inaugurado em 21 de Dezembro de 1994, o Museu do Café permite o contato com o ciclo do café, desde a plantação até a xícara. Apresenta o processo de crescimento do café (da altura em que está em flor até à formação do fruto), a preparação tecnológica e os diferentes tipos de café e métodos de torrefação. No museu também está exposta a maquinaria inerente às diferentes fases do processo: torradores, bolas de torra a lenha, moinhos e máquinas; coleções temáticas relacionadas ao café. Tratando-se de um museu ligado à empresa Delta conta, também, a história do seu fundador, Rui Nabeiro. No final do percurso, o visitante pode provar esta aromática bebida e adquirir o café para levar pra sua casa ou presentear.


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