Total de visualizações de página

sábado, 26 de setembro de 2009

Café Carioca - 69 anos de Tradição


Tradição desde 1939...
O "Café Carioca" surgiu na década de 30, situado à Rua Dom Pedro II, sendo logo depois transferido para a Praça Mauá, 1, onde se encontra até hoje. Inicialmente, a casa oferecia sanduíches e café, tendo ficado mais conhecida com a introdução dos famosos pastéis - que até hoje ocupam o primeiro lugar na preferência da clientela. O sucesso é tão grande que muitos clientes já levaram os pasteizinhos para outras cidades, fora do Estado, como Curitiba, Rio de Janeiro e Recife, ajudando a tornar o "Café Carioca" conhecido em âmbito nacional!

O "Café Carioca" surgiu na década de 30, situado à Rua Dom Pedro II, sendo logo depois transferido para a Praça Mauá, 1, onde se encontra até hoje.

Inicialmente, a casa oferecia sanduíches e café, tendo ficado mais conhecida com a introdução dos famosos pastéis - que até hoje ocupam o primeiro lugar na preferência da clientela. O sucesso é tão grande que muitos clientes já levaram os pasteizinhos para outras cidades, fora do Estado, como Curitiba, Rio de Janeiro e Recife, ajudando a tornar o "Café Carioca" conhecido em âmbito nacional!

Gente Famosa
Ao longo desses anos, o "Café Carioca" acompanhou de perto a história polí­tica e cultural do centro de Santos. Por ali já passaram Geúlio Vargas, Jânio Quadros, Eurico Gaspar Dutra, João Goulart, Lula e o santista Mário Covas, que não dispensava os pastéis quando estava na cidade. Também os artistas Nuno Leal Maia, Luis Américo, Ary Toledo e a esportista Hortência, para citar alguns nomes.

Origem do Café e Bar Carioca, conforme manuscrito elaborado por seu fundador.

Eu, MANOEL DE PAIVA FERNANDES, em setembro de 1939, aluguei uma loja com duas portas na Rua Dom Pedro II no 16 e, em 24 de novembro de 1939, inaugurei o CAFÉ E BAR CARIOCA.

Na época a esquina da Praça Mauá com a Rua Dom Pedro II, estava ocupada com a Telefônica a qual desocupou em setembro de 1940.

O proprietário, Sr. Manoel Fernandes Vieira, me escreveu uma carta me oferecendo a loja caso eu quisesse mudar para lá.

O aluguel era um pouco caro e estava havendo a 2a Guerra Mundial e a situação não era boa e eu estava com um certo receio, mas a solução era ir para lá.

Então eu resolvi vender o atual e admitir sócio no pequeno Bar Carioca, que foi o amigo Sr. Francisco de Oliveira Seabra, e fomos falar com o proprietário e fechamos o negócio.

Passado um ano, justo no dia 24 de novembro de 1940, fizemos a transferência para a esquina da Praça Mauá, onde se encontra até hoje. Ficamos lá sete anos e em novembro de 1947 vendemos para o Sr. Jandir Trindade e assim terminou a primeira fase e eu fiquei sem trabalho uns meses. Mas, um dia eu estava na Rua João Pessoa em frente ao Bar Caravelas e encontrei com o Sr. Serafim de Almeida Rato e ele me convidou para eu fazer com ele e o Sr. Arlindo Quaresma a compra de um Bar numa Sociedade.

Então ficamos estudando o caso para depois entrar em atividade, mas neste intervalo eu fui ao Carioca e então falando com o Sr. Jurandir, o proprietário, eu lhe falei que eu iria com mais dois sócios comprar negócio na praia. Ele se mostrou interessado em vender o Carioca, eu então falei com o Sr. Serafim e o Sr. Quaresma e lhes disse que era melhor nós comprarmos o Carioca, e foi o que fizemos, e passado algum tempo o movimento começou melhorando e resolvemos admitir mais um sócio que foi o Sr. Antonio Maneira da Silva, fazendo uma sociedade com quatro sócios que durou vinte e cinco anos, pois foi até dezembro de 1973.

Em janeiro de 1974 eu e o Sr. Antonio Maneira cedemos (venderam) o lugar para o Sr. Manequinho e para o Sr. Pepe os quais ainda se encontram lá continuando assim o Carioca com quatro sócios.


Galeria de Fotos aqui
Bar e Café Carioca Praça Viconde de Mauá, 1.
Santos, São Paulo, Brasil
Telefone: (13) 32191745

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Café Nice/MG





Passe também no blog que traz o documentário "Passado na Hora": Café Nice em fotos, detalhes da gravação, datas de lançamentos e exibição, músicas..., do Luiz Lourenço, Cientista Social, professor adjunto do Departamento de Sociologia da UFBA, Doutor em Ciência Política (IUPERJ), mestre em Ciências Sociais (UFSCar); e Guilherme Pedreiro, edição e tratamento da imagem.

Flor Do Cafezal

Eis aqui uma das músicas mais belas composições do cancioneiro brasileiro:
"Flor do Cafezal", sucesso de Luiz Carlos Paraná, imortalizado na voz de Cascatinha e Inhana, dupla sertaneja formada por Francisco dos Santos (Araraquara/SP, 20 de abril de 1919 - São José do Rio Preto/SP, 14 de março de 1996) e Ana Eufrosina da Silva (Araras/SP, 28 de março de 1923 - São Paulo/SP, 11 de junho de 1981). Marido e esposa, juntos formaram uma das principais duplas sertanejas do Brasil. Suas mais famosas músicas foram: "Índia"(1952) que os levou a um grande sucesso, e "Colcha de Retalhos"(1959).

Flor Do Cafezal
Estilo: Regional
Cascatinha e Inhana
Músicas do álbum Violeiro
Compositor(es): Luiz Carlos Paraná
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Ai menina, meu amor
Minha flor do cafezal
Ai menina, meu amor,
Branca flor do cafezal

Era florada lindo véu de branca renda
Se estendeu sobre a fazenda
Qual um manto nupcial
E de mãos dadas fomos juntos pela estrada
Toda branca e perfumada
Pela flor do cafezal

Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Ai menina, meu amor
Minha flor do cafezal
Ai menina, meu amor,
Branca flor do cafezal

Passa-se a noite, vem um sol ardente e bruto
Morre a flor e nasce um fruto
No lugar de cada flor
Passa-se o tempo em que a vida é toda encanto
Morre o amor e nasce o pranto
Fruto amargo de uma dor

Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Ai menina, meu amor
Minha flor do cafezal
Ai menina, meu amor,
Branca flor do cafezal


Cascatinha e Inhana - Flor do Cafezal

Café Nice: mercado da música popular

No final da década de 20 surgia no centro do Rio de Janeiro o Café Nice, estabelecimento bem ao estilo parisiense (não à toa homenageava no nome uma cidade francesa). A casa, localizada na avenida Rio Branco, número 174, tornou-se símbolo de um período de formação da identidade nacional. Lá, se reuniam escritores, cantores, compositores e intelectuais de um modo geral. Era o ponto de encontro dessas pessoas para trocarem idéias e formarem novas parcerias.


Inauguraração na Avenida Rio Branco (Rio de Janeiro) do famoso Café Nice - 18/8/1928.

"Nice dos poetas e dos cantores
Dos boêmios e dos compositores
Que falta você nos faz.
Hoje a turma chora de saudade
Ao ver sua portas fechadas
Que não se abrirão nunca mais."
("Café Nice", de Otolindo Lopes) -
 
Em 1954, Otolindo fez sucesso com o samba "Café Nice", com Arnô Provenzano, uma referência ao famoso café que existiu na Cinelândia e que abrigava compositores e cantores, e que foi gravado por Risadinha (Francisco Ferraz Neto), um de seus mais constantes intérpretes.

Para celebrar os 80 anos do Café Nice, o Centro Cultural Banco do Brasil apresentou a série musical “No tempo do Nice”, 23 de janeiro a 15 de fevereiro/2009 (sexta a domingo). Quatro espetáculos com canções brasileiras de sucesso e histórias que marcaram o período vivido pelos freqüentadores do café.

O evento contou com a participação do escritor, ator e produtor Haroldo Costa que apresentou os espetáculos. A série, dividida por temas, teve dois cantores por show, como Mariana Baltar e Pedro Amorim, Ana Costa e Pedro Paulo Malta, Nilze Carvalho e Marcos Sacramento e no encerramento Áurea Martins e Moyseis Marques.

Fundado em 18 de agosto de 1928, o Nice – como era conhecido pelos clientes – ficou aberto durante 26 anos ao público. E foi justamente na chamada fase de ouro da MPB (1928/1946) que a casa reinou. Compositores como Ari Barroso, Mario Lago, Cartola e Noel Rosa faziam parte da clientela do café.

Uma curiosidade do Nice: o local foi inaugurado dias depois do surgimento da primeira escola de samba e por suas mesas passaram alguns de seus criadores, entre eles Ismael Silva, Bide e Marçal.

Situado na avenida Rio Branco, nº 174, foi inaugurado em 18 de agosto de 1928, funcionando por mais de duas décadas. O ano de fechamento é divergente, nas fontes pesquisadas, 1954/1956.

Do lado de fora do Café, ficavam, nas calçadas, as mesas e cadeiras de vime. O interior tinha dois ambientes. Um mais requintado, onde se serviam lanches, chás e bebidas finas, e outro onde eram vendidos cafezinhos, a tradicional média pão com manteiga e bebidas mais simples, local preferido pelos artistas. Foi esse lado do Nice que o tornou famoso; espécie de sede da música brasileira. Lá rolavam amizades, encontros, contratos, compra e venda de músicas, imperando a conhecida máxima de Sinhô de que "samba é igual a passarinho, é de quem pegar".

Nestor Holanda, jornalista e assíduo frequentador do Nice, relata que ali se realizava, talvez, o maior mercado de música popular do mundo. As transações se davam a qualquer hora, já que o Nice abria cedo e fechava bem tarde. Segundo ele, o pianista e violonista Augusto Vasseur quando estava sem dinheiro ia para o Nice, levando lápis e papel de música. Logo aparecia quem precisasse de uma partitura escrita, pela qual cobrava dez cruzeiros, por peça. Se fosse orquestração cobrava bem mais caro, cem cruzeiros.

Assim como ele era comum deparar-se, nas mesas do Nice, com músicos como Pixinguinha, Benedito Lacerda, Osvaldo Borba, Guerra Peixe, Raul de Barros transcrevendo melodias para o pentagrama, orquestrando, consultando métricas e melodias. Figura curiosa de gênio analfabeto em música era Lamartine Babo. Afinadíssimo já trazia tudo praticamente pronto na cabeça, mas não sabia colocar no papel, aí a turma do Nice resolvia o impasse.

A malandragem, também, corria solta no Nice. Conta-se que certa vez "o compositor Frazão, que vivia em Paquetá, fez uma melodia na travessia da barca da Cantareira e, chegando ao Rio, foi direto para o Nice e pediu ao primeiro músico que encontrou, para escrevê-la. Boêmio e disperso, saiu, em seguida, para uma pescaria com os amigos, por vários dias". Resultado, quando retornou ouviu sua melodia já gravada, em nome de outro, que comprara do tal músico. Por essas e outras é que alguns frequentadores diziam, "até as paredes do Nice têm ouvidos para roubar idéias"...

Símbolo de uma época de ouro para a Música Popular Brasileira, ponto de encontro de grandes compositores e cantores do Rio de Janeiro, o Café Nice é um capítulo da história da nossa música.

O cantor Gilberto Alves carioca da "GEMA", como ele próprio de dizia, nasceu no bairro de Lins de Vasconcelos no Rio de Janeiro, no ano de 1915. O primeiro grande êxito de Gilberto Alves junto ao público brasileiro foi a música "Tra La La", lançada em 1940. Depois veio em 1941"Uma Grande Dor Não Se Esquece", "Sonhos de Outono"; em 1942, "Algum dia te direi", "Gavião Caçudo" e "Pombo Correio", músicas de grande efeito e enorme vendagem de discos. Gilberto conheceu Jacó do Bandolim, então garoto, que viria a ser seu grande amigo, e depois dos 16-17 anos começou a freqüentar os cabarés da Lapa e o Café Nice, travando conhecimento com Grande Otelo e Sílvio Caldas.



Memórias do Café Nice
EDUARDO CANTO
Composição: Geraldo Nunes/Artúlio Reis/Monalisa
Ah! Que saudade me dá
Ah! Que saudade me dá
Do bate papo
Do disse-me-disse
Lá do Café Nice
Ah! Que saudade me dá

De cadilac chegava o Chico Alves
Logo no samba queria entrar
E Ismael só na de pão com manteiga
Até esquecia a nega pra poder ficar
E o samba varava a madrugada
O Café Nice era um pedaço do céu
Num canto batucava João de Barro
Lamartine, Pixinguinha,
Almirante e Noel

Ah! Que saudade me dá...

Caymmi sem barriga e sem madeixas
Mostrava a Carmem o que é que a baiana tem
Ary Barroso no piano reclamava
Que Donga fez um samba que não é de ninguém
E o samba varava a madrugada
O Café Nice amanhecia em festa
Cartola afina a viola
Que pena que agora só a saudade é que resta

Ah! Que saudade me dá...




Fontes pesquisadas: Almanaque do Samba, de André Diniz
Os grandes sambas da História, fascículos da Ed. Globo.

Vale a pena conferir este blog À Sombra do Café Nice, por Luciano Garcez. O nome do blog tem sua inspiração na música: "À Sombra do Café Nice" canção composta por Luciano Garcez em homenagem ao célebre “Café” do Rio de Janeiro, onde se encontravam grandes compositores e cantores da década de 30 como Francisco Alves, João de Barro, Noel Rosa, Ary Barroso e outros mais.

À SOMBRA DO CAFÉ NICE
(Luciano Garcez)

Rio
beira mar
eu vejo as noites e os faróis
procuro em tua tradição

o som so que é samba e luzir
por que se quer que um samba comente
que a face é difícil
que a chama se apaga
que o verso que a prosa
que tudo intercala-se
tempo e memória
num só tamborim
nas mãos de Ismael
o belo e o triste e a nossa versão
do tal lirismo brasileiro

À sombra do Café Nice
dançamos embriagados
partimos levando o dia em que o bumbo bateu
e na calçada em que piso
ou no momento em que dizes
cantamos o mesmo e a esmo uma rosa se dá.

neste teu sambar
não interessa a avenida
que em tudo há mais que a própria vida
que em nada menos, morte alguma
irá fazer com que se ausente
a lua pastora
o certo brocado
o ponto de vista
de um mero passante
passista farsante
num lúcido som
teu bloco sutil
me ensina o que diz e não diz teu amor
sagrado em sábado
Janeiro


FONTE

http://www.malaguetanews.com.br/pimentas/cafe-nice-vira-espetaculo-musical

http://blogln.ning.com/profiles/blogs/2189391:BlogPost:39489

http://sombradocafenice.blogspot.com.br/search?updated-min=2007-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2008-01-01T00:00:00-08:00&max-results=2

(IMAGEM)

http://cifrantiga6.blogspot.com.br/2006/05/1928.html

http://blogln.ning.com/profiles/blogs/centenario-de-roberto-martins

 http://mariolopomo.zip.net/arch2007-12-16_2007-12-22.html
 

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Caffè Florian tem 289 anos

Alguém disse: 'Se você foi a Veneza e saiu de lá sem visitar o Caffè Florian, desculpe, mas você não foi a Veneza'. Vou me lembrar disse quando estiver por lá...

Caffè Florian

O Caffè Florian, o mais antigo da Itália, foi frequentado por Lord Byron, entre outras personalidades. Inaugurado em 1720, O Caffè Florian foi oferece um ambiente romântico, decorado com flores vermelhas, drinques criados, especialmente, pelo barman Daniele para essa temporada, a pedida é o drinque a base de prosecco e curaçau.

O Caffè Florian fica na praça San Marco (www.caffeflorian.com).

Caffè Florian é um café situado na Procuratie Nuove da Piazza San Marco, Veneza. Foi criado em 1720, e é um contendor para o título da mais antiga casa de café em funcionamento contínuo (Antico Caffè Greco, em Roma foi fundada em 1760). É a casa da Bienal de Veneza, uma exposição de arte contemporânea que tem funcionado desde 1893.

O Florian abriu com dois quartos mobilados de forma simples em 29 de dezembro 1720 como Caffè alla Venezia Trionfante (Café da Veneza Triunfante), mas logo se tornou conhecido como o Caffè Florian, após o seu proprietário original Floriano Francesconi.

O ambiente elegante atraiu muitos dos notáveis do dia, incluindo o dramaturgo Carlo Goldoni, Goethe e Casanova, e mais tarde Lord Byron, Marcel Proust, e Charles Dickens eram visitantes freqüentes.

Foi um dos poucos lugares onde Gasparo Gozzi é cedo jornal Gazzetta Veneta poderia ser comprada, e se tornou um local de encontro para pessoas de diferentes classes sociais. Em meados do século 18 o Florian expandido para quatro salas.



Leia mais aqui.

Campeonato Brasileiro de Baristas/2009

Pessoal este é um dos trabalhos que considero excepcional. Tem tudo de bom: sabor, aroma, qualidade, criatividade, e muito mais, além da satisfação de fazer o que se gosta para apreciadores do produto - o café.

De 14 a 17 de setembro de 2009, no espaço Equip Food&Drinks da Equipotel, a ACBB realizará a etapa São Paulo do Campeonato Brasileiro de Baristas que selecionará os melhores profissionais para disputar o 9º Campeonato Brasileiro de Barista.

Considerada uma das etapas mais disputadas, até pelo Estado concentrar o maior número de cafeterias do país, a regional paulista terá as provas seletivas na terça e quarta-feira (15 a 16/09), com a grande final na quinta (17). As apresentações serão realizadas das 14h às 20h.

Cada candidato deverá preparar 12 bebidas, num período de 15 minutos, ou seja:‘espressos,
4 cappuccinos e 4 drinques criados pelo barista. As bebidas são avaliadas por quatro juízes sensoriais, enquanto os procedimentos relativos ao preparo são avaliados por dois juízes técnicos. Todos os juízes são coordenados por um juiz principal.

Além da habilidade no preparo, a desenvoltura no servir e a iteração com os juízes também fazem parte da avaliação. Os juízes profissionais serão profissionais da área, jornalistas, sommeliers e chefs.

Cecília, Thiago e Denis que serão os representantes do Octavio Café se prepararam e treinaram para o campeonato na UniOctavio, Universidade do Café Octavio, que oferece curso para profissionais da área ou para amantes do mundo do café, com a qualidade e o peso da marca Octavio Café.

Vale lembrar que Cecilia foi a vencedora da etapa São Paulo do 8º Campeonato Brasileiro de Barista, que aconteceu na Equipotel 2008.

Nova Equipotel
Data: 14 a 17 de Setembro/2009
Horário: das 14 às 20 horas
Local: Parque Anhembi - (Av. Olavo Fontoura 1209 – São Paulo – SP)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Na Mata Café

O Na Mata Café, inaugurado em março de 2000, em São Paulo, é perfeito para quem quer agradar ao paladar e também ouvir uma boa música. Além do menu e da carta de vinhos variados, o local abriga shows de grandes nomes da MPB e também de novos artistas nacionais. O Na Mata Café lançou em 2008 a sua web rádio e aproveitaram para transformar o endereço em um espaço para a música ao vivo em São Paulo.


O mix de restaurante e espaço musical oferece, durante o almoço de segunda a sexta, um buffet diferenciado, desenvolvido pela chef Rita Lobo. Aos sábados, é servida feijoada, e o ambiente é animado por show de samba da Banda Madalena. O jantar é servido a partir das 19h30, com menu principal assinado pela chef Helena Rizzo. A cozinha é contemporânea e as opções vão desde a básica Caesar Salad até pratos mais sofisticados, como Peito de Pato ao Molho de Vinho Tinto com Risoto de Açafrão e Chips de Presunto de Parma ou o exótico Lagostins Grelhados com Couscous Marroquino e Vinagre de Framboesas. Para a sobremesa, o cremoso cheesecake com calda de goiaba fresca faz o maio sucesso ente os frequentadores.

Atrações musicais
Depois do jantar, a casa recebe várias atrações ao vivo. Seu palco já contou com a presença de Maria Rita, Fernanda Abreu, Jorge Benjor, Jair Oliveira, Luciana Mello, Jair Rodrigues, Sandy e Junior. O local abrigou até mesmo encontros musicais inusitados, como o de Caetano Veloso e Andreas Kisser.

Espaço alternativo
Para apreciar os shows, o Na Mata Café oferece um cantinho especial. O Na Moita fica atrás de uma pequena porta no fundo do restaurante, e tem decoração com clima hippie psicodélico. O espaço, desenvolvido pela arquiteta e designer Isabella Giobbi, tem puffs, sofás, mandalas multicoloridas criadas pela artista plástica Isabelle Tuchband e muitas almofadas.

NA MATA CAFÉ
Rua da Mata, 70
Itaim Bibi – SP

O Na Mata Café lançou em 2008 a sua web rádio e aproveitaram para transformar o endereço em um espaço para a música ao vivo em São Paulo. Conforme divulgaram, o som digital de última geração utilizado é compatível com os das transmissões nas mais modernas rádios FM, com 256 KPPS.

Enquanto as Web Rádios existentes no Brasil transmitem em 128K, o programa AVID, o mesmo utilizado pelos filmes Toy Story e A Era do Gelo, permite a transmissão com altíssima qualidade, mas com apenas 600k, o que facilita o acesso a máquinas menos potentes. Seu software avançado de base de dados irá proporcionar um atendimento personalizado.

Juan Pastor, que atualmente é diretor de criação do programa “Pânico” da Rádio Jovem Pan e na Rede TV estará a frente da direção artística. Pastor comandou também vários programas de sucesso na 89FM e é ganhador de vários prêmios APCA.

O profissional promete uma programação diferenciada mesclando sucessos dos anos 80, 90, 2000, dos mais variados estilos: Rock, pop, reggae, dance, eletrônico, MPB, contanto sempre com a participação do ouvinte. Este - de acordo com seus idealizadores é outro grande diferencial da Rádio Na Mata, uma vez que as web rádios existentes no Brasil apenas reproduzem um play list, sem uma programação consistente e sem a interação com seus ouvintes.

No futuro próximo serão oferecidas promoções inovadoras, programas especiais e transmissões dos shows que acontecem no Na Mata Café. O estúdio, ainda em construção funcionará no 2º andar do Na Mata Café, mas a rádio já está no ar aqui.

I Feira do Café em Marvão

Na Vila do Marvão (Marvão - Alentejo/Portugal é uma vila medieval cujas muralhas remontam ao séc. XIII), nos dias 11 a 13 de Setembro, acontece a primeira edição da Feira do Café, contando com diversas áreas temáticas. O objetivo é «afirmar o café enquanto produto chave no desenvolvimento econômico de Marvão e do país», avança a organização em comunicado.

De modo a representar as várias áreas e setores de impacto da atividade de torrefação, distribuição e consumo de café, a Feira vai incluir áreas temáticas diversas.

A área de «Produção/Degustação/Experimentação» prevê a representação institucional dos maiores países produtores de café, e a representação institucional do Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro. Haverá um momento de degustação de diversas origens de café, como «Arábica Natural» do Brasil.

«Comercialização» compreende a presença das marcas de café a operar no mercado português.

Na zona «Importância social do Café» aborda-se a decoração dos estabelecimentos comerciais do Marvão, recriando diversas épocas e ângulos sociais. Estará em análise o papel do café na política, na literatura, na vida dos estudantes, nas relações sociais e nas familiares.

«Percurso do Contrabando do Café» dá a conhecer, através do mapeamento e da caracterização do trajecto, o antigo percurso transfronteiriço de contrabando do produto, apontando elementos caracterizadores e os objetivos.

«Café e Saúde» realizar-se-á em colóquios abertos à população, contando com a presença de profissionais de saúde, tendo em vista o esclarecimento de alguns mitos inerentes ao consumo do café.

Mostras e exposições integram a área «O Café Para Além da Bebida – Expressão Artística», apresentando trabalhos elaborados por artistas e artesãos, nomeadamente pinturas e bordados. Estará também presente um conjunto de Organizações Não Governamentais (ONGs), que apresentam trabalhos realizados com materiais reciclados e com o uso do café como matéria-prima, além de escolas.

Serão ainda promovidas exposições de artefactos de produção das torrefacções que existiram em Marvão, na área «Exposição de Torrefacções Locais».

A iniciativa é da Associação Industrial e Comercial do Café, promovida em parceria com a Câmara Municipal do Marvão.

daqui retirado

I Feira do Café em Marvão
Marvão recebeu este este fim-de-semana a primeira Feira do Café, uma iniciativa da Associação Industrial e Comercial do Café e da autarquia local.

A antiga rota transfronteiriça de contrabando do café entre a zona de Marvão e a espanhola de Valência de Alcântara foi recriada, num percurso pedestre. O “Percurso do Contrabando Romântico do Café”, como é denominado pelo município de Marvão, pretende divulgar a rota antigamente usada para, de forma clandestina, passar o café de um lado para o outro da fronteira, o que significou o sustento de muita gente num passado de miséria.


Para quem nunca foi a Marvão, ou para quem quer relembrar a vila alenteja já o pode fazer através do Google Earth. A primeira localidade portuguesa a estar disponível em 3d no globo terrestre virtual. Para quem já tiver a aplicação instalada é só abrir este bookmark e deliciar-se com uma vista aérea sobre as casas e o castelo.

domingo, 6 de setembro de 2009

Independência do Brasil com Café

Alegoria ao Brasil num cromo de 1889, com destaque para a colheita de café numa fazenda, produto que então constituía a principal fonte de riqueza nacional. O mapa mostra os países com os quais o Brasil faz fronteira (ainda que assinale erroneamente o Equador) e informa o número de habitantes naquela época: doze milhões de brasileiros. (Fonte: aqui)

No programa Sem Censura, da TV Brasil, apresentado pela jornalista Leda Nagle, Darcy Lima foi entrevistado sobre os mitos que ainda existem e os benefícios que o café pode trazer para a saúde humana. O programa foi ao ar na tarde do dia 13 de agosto.

Durante o programa, o professor Darcy Lima revelou um fato ainda desconhecido pelo povo brasileiro: foi por causa do café que, às margens do Ipiranga, Dom Pedro I declarou a independência do Brasil. Segundo ele, o grito de independência foi exatamente naquele local porque ali existiam muitos prósperos produtores de café, o que incentivou o monarca a perceber que o Brasil tinha condições financeiras de não mais depender de Portugal na condição de colônia.

Darcy Lima

O professor Darcy Roberto Lima é gaúcho de Cruz Alta. Possui doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina do Royal Hospital of St. Bartholomew, da Universidade de Londres, Inglaterra e pós-doutorado em História da Medicina, também pela Universidade de Londres.

Sua atuação durante mais de vinte anos como coordenador científico do Café e Saúde é muito importante para o fortalecimento e a popularização desse programa, que derruba, para a sociedade em geral, os mitos existentes com relação ao café e mostra todos os benefícios do grão para a saúde humana.

Darcy Lima possui vários livros publicados que têm como tema o café. O próximo, que deverá ser lançado, ainda este ano, já com edição pronta nos Estados Unidos, intitulado “An unashamed defense of coffee: 101 reasons to drink coffee without guilt”, deverá ser lançado também no Brasil e na China. No Brasil, ele terá como título “101 razões para tomar café sem culpa”.

Fervoroso divulgador do café, Darcy Lima também sempre foi grande defensor do modelo de pesquisa adotado pelo Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. Atuando na Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele é membro do grupo coordenador e ajudou a fundar o Projeto Café e Coração, realizado em convênio entre o Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP e o Consórcio. Também participa do programa Café e Cérebro, desenvolvido por várias instituições de pesquisa do país.

Viva a Independência do Brasil

Imagens do Livro de José Roberto Teixeira Leite - A China no Brasil
•Influências, marcas, ecos e sobrevivências chinesas na sociedade e na arte brasileira - Editora da Unicamp

Bule do único serviço armoriado feito na China especialmente para o Brasil: o de chá e café com as armas do jovem Império e a inscrição: "Viva a Independência do Brasil", oferecido a Pedro I por "um grupo de patriotas".