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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Bitty & Beau’s


Bitty & Beau’s é um café em Carolina do Norte que abre vagas para pessoas que não se encaixam em seleções de emprego tradicionais. 



Comandado por Amy Wright e seu marido, que possuem dois filhos com síndrome de Down, a ideia da cafeteria veio justamente para ajudar a empregar pessoas que também sofrem de algum tipo de deficiência, seja física ou intelectual.



Encontrar oportunidades de trabalho para essas pessoas não é tarefa nada fácil. Estima-se que de 70% a 85% dos deficientes estejam desempregados. E, salvo casos extremos, os deficientes são capazes de ter o mesmo tipo de emprego que qualquer outra pessoa teria, além de se comprometerem com o mesmo grau de eficácia.



Amy conta que espera que outras empresas possam se inspirar no Bitty & Beau’s, criando empregos para todos, sem nenhum tipo de vergonha ou discriminação contra deficiências mentais ou físicas.


Imagens © Bitty & Beau’s


FONTE

http://www.hypeness.com.br/2017/01/este-cafe-decidiu-empregar-apenas-pessoas-com-deficiencia/

https://www.facebook.com/BeausCoffee/

terça-feira, 20 de junho de 2017

Exposição Internacional do Café, em 1953


A Exposição Mundial do Café foi um evento ocorrido em Curitiba entre dezembro de 1953 e março de 1954.

Como parte das comemorações do 1° Centenário de Emancipação Política do Paraná e para valorizar e divulgar o principal produto da economia paranaense, o governador Bento Munhoz da Rocha Neto idealizou a Exposição Mundial do Café, que durante três meses abrigou, em vários pavilhões, exposições e feiras, além de congressos (entre estes o Congresso Cafeeiro Internacional de Curitiba), palestras e shows.

O local escolhido para a exposição foi num terreno baldio localizado no bairro Tarumã, onde atualmente estão localizados o Colégio Militar de Curitiba, o Ginásio do Tarumã e a Sociedade Hípica Paranaense.




Medalha comemorativa da Exposição do Centenário, 1953.





FONTE


https://pt.wikipedia.org/wiki/Exposi%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Caf%C3%A9

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Galão (café)



Galão é uma bebida quente de Portugal feito de café expresso e espuma de leite. Ao todo semelhante ao café pingado (ou galão) ou café com leite, ele vem em um copo alto com cerca de um quarto do café, três quartos espuma de leite, ao contrário do menor Garoto (café), que é servido em uma demitasse / espresso pequena xícara de porcelana. Quando a proporção é de 1:1 é chamada de "meia de leite" (metade do leite) e vem em um copo. Pode ser considerado como uma cortado (café), mas com uma quantidade muito maior de leite, as proporções são mais perto de um café com leite.


COMO PEDIR UM CAFÉ EM PORTUGAL?

Bica (no sul) e Café ou Cimbalino (no norte): Uma bica, se faz favor! - a bica é o mais parecido a um espresso italiano. Uma pequena chávena de café negro forte, o verdadeiro shot de cafeína. Reza a lenda que o nome surgiu do café “A Brasileira” (logo no seu início), ao ver que as pessoas não gostavam tanto da tal bebida amarga, decidiram colocar na rua uma tabuleta onde tinha escrito: “Beba Isto Com Açúcar”.


“A Brasileira” é um ponto obrigatório de parada na maioria dos itinerários turísticos de Lisboa e um ponto com uma relevância da História do século XX português, inaugurado em 1905. Endereço: Rua Garrett, nº 120-122 Horário: das 08:00 às 02:00

Outro Café com história é o Café Majestic no Porto:


Aberto desde 1921. Possui um mobiliário ricamente decorado com mesas de madeira e mármore, espelhos, e até um piano de cauda. Situado numa rua comercial e turística do Porto, um lugar que merece uma visita. Endereço: Rua Santa Catarina, 112.

Galão: é um café com leite que geralmente se toma antes do meio-dia. É habitualmente servido num copo de vidro comum e o acompanhamento típico é uma torrada com manteiga (ou para quem visitar Belém, um pastel de Belém) ou alguma iguaria da pastelaria nacional.


Meia-de-Leite: Em termos de conteúdo, é igual a um galão. A diferença é que ele é servido numa chávena grande e a mistura poderá sair um pouco mais equilibrada nas quantidades do que no galão.


Café cheio/curto: Um café cheio trata-se de uma bica com um pouco mais de café, enchendo um pouco mais a chávena. Um curto é um café ainda mais forte que a bica, um verdadeiro shot de cafeína!

Garoto (no sul) ou Pingo (no norte): é uma bica com um pouco de espuma de leite.


Pingado: é uma bica com um pouco de leite frio.

Carioca: é um “segundo café”: ao colocar-se o grão na máquina, tira-se um café mas não se enche a chávena. Só depois é que se tira outro café, com os mesmos grãos, mas desta vez vai sair mais fraco, pois foi tirado um antes, e aí sim, serve-se na chávena.

Carioca de limão: Este aqui nem café tem, pois é, o carioca de limão é apenas água fervida com uma casca de limão, em jeito de chá. Pode pedir-se também curto ou em chávena grande.


Descafeinado: é o café sem cafeína como o nome já diz.

Café com cheirinho: O “cheirinho” significa um toque de “bagaço” (aguardente, parecida à grappa italiana) e pode ser tomado como digestivo.

Duplo: São dois cafés numa chávena maior que a da bica.

Abatanado: O abatanado é o café controverso: há quem diga que “são duas bicas mais um bocadinho de água“, ao que alguém responderá que isso é “um verdadeiro disparate, um abatanado é uma bica com um pouco de água“. Há quem diga que é exatamente a mesma coisa que um duplo, outros dizem que é outra palavra para uma meia-de-leite, ou até quem defende que é um café com o dobro da água de um espresso, para que fique pouco concentrado.

FONTE



https://pt.wikipedia.org/wiki/Gal%C3%A3o_(caf%C3%A9)

http://www.oguiadeportugal.com/2012/02/como-pedir-cafe-em-portugal-uma.html

domingo, 11 de junho de 2017

Café da Raimunda, da Coffee Lab


No Coffee Lab, Rai trabalha como faxineira, cozinheira e arrumadeira. "É ela", diz quem aponta para Raimunda de Figueiredo Conrado, 49. Também conhecida pelo apelido Rai, a mulher indicada olha para trás e vê um grupo se aproximar.

No instante seguinte, ela está sorrindo para uma foto ao lado de "uns gringos".


"Às vezes, as pessoas querem saber se a Rai é de verdade", diz, a própria, em terceira pessoa, referindo-se a clientes do Coffee Lab, na Vila Madalena, na zona oeste, onde trabalha. A faxineira, cozinheira e arrumadeira empresta seu nome a um dos produtos mais vendidos ali, o Café da Raimunda (R$ 16; 250 g). O "blend" (mistura de grãos diferentes) nasceu sem ser planejado —"mas foi parar até no Japão", gaba-se a criadora.

A homenagem é merecida: há 11 anos, Rai é uma espécie de peça híbrida e indispensável no negócio comandado pela barista Isabela Raposeiras. Ela é sempre a primeira a chegar à loja, às 7h, quando faz a limpeza, cozinha quitutes e prepara o café "dos 'meninos'" —o primeiro do dia, para os funcionários.

De tanto olhar (e ajudar), ela passou a repetir o passo a passo dos baristas: abre a válvula da torre de água, escalda o coador de papel ("para não deixar resíduo de sabor", explica), põe o grão no moedor, mede a água para obter um resultado preciso e ajusta a proporção —120 g de pó para 250 ml de líquido. O resultado é um café bem forte.


O "blend" surgiu de uma quase alquimia: aos bocados, ela misturava as variedades disponíveis de café, como catuaí e bourbon vermelho. Pronta, a bebida nunca sobrava na garrafa, e lá ia ela preparar uma nova leva, a pedidos de repeteco. Com o tempo, o café passou a ser servido aos clientes. Há cerca de três anos, ele é vendido em pacotes para levar. A versão das gôndolas tem inspiração no trabalho de Rai, mas é composta de uma base revisada por Isabela e varia de acordo com os lotes torrados na semana.


Rai tem orgulho da homenagem. Atualmente, ela só usa o seu café. O aroma é tão expressivo que, quando leva um pouco para sua casa, em Embu das Artes, ela ouve comentários no ônibus: "Tá cheirando café, né?". Duas fãs são suas sobrinhas, Lorena e Luiza, que só tomam do pacote que tem o nome da tia. "O café da mamãe não fica legal!" Elas não têm problema em dizer.


Coffee Lab. R. Fradique Coutinho, 1.340, Vila Madalena, tel. 3375-7400

FONTE

http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2017/06/1891524-faxineira-cria-mistura-de-graos-de-cafe-que-leva-seu-nome-na-coffee-lab.shtml

sábado, 10 de junho de 2017

São Paulo: O Café e a História da Cidade


A economia cafeeira é o fator que desencadeou o desenvolvimento que levou a capital paulista da nona cidade do Brasil em 1872 até a metrópole global de hoje. A cultura do café, introduzida no Brasil no século XVIII, se disseminou pelo sudeste e sul do país, gerando enorme riqueza e recriando hábitos e costumes.

Cultivado inicialmente na região de Belém, o café chegou ao Rio de Janeiro. De lá se expandiu atingindo a província de São Paulo, onde se consolidou como base da economia do país nos meados do século XIX e primeiras décadas do XX.


Plantado em vales e montanhas proporcionou o surgimento de novas cidades e a dinamização e crescimento de muitas outras. Foi o café responsável pela introdução da ferrovia no estado de São Paulo, construída para escoar o principal produto de exportação brasileiro. Trouxe também aproximadamente 4 milhões de imigrantes entre o final do século XIX e início do XX, vindos especialmente da Europa.

A riqueza que fluía pelos cafezais acelerou o desenvolvimento do país e se evidenciava nas elegantes mansões dos barões fazendeiros, nas grandes construções urbanas, na difusão das artes e na importação da cultura européia, nos teatros erguidos na capital e nas novas cidades do interior paulista.

O grande impacto na produção e comércio do café se deu com a crise de 29. Entretanto, o país se recuperou e atualmente ainda é o maior produtor mundial do grão.

O café transformou a economia e os hábitos brasileiros, das riquezas geradas ao cafezinho servido às visitas para dar sabor às conversas, das transformações na vida urbana ao cotidiano no campo.

A Prefeitura de São Paulo, através da São Paulo Turismo, desenvolveu este roteiro que permite compreender as transformações sócio-econômicas e culturais que o dinheiro trazido por esta especiaria provocou em São Paulo, vivenciando o patrimônio material e imaterial deixado pelo “ouro negro”.

Fazem parte do roteiro O Café e a História da Cidade:
Palácio da Justiça Ÿ| Edifício Guinle |Ÿ Centro Cultural Banco do Brasil Ÿ| Largo do Café |Ÿ Edifício Martinelli |Ÿ Estação da Luz Ÿ| Painel Epopéia Paulista Ÿ| Parque da Luz |Ÿ Pinacoteca do Estado |Ÿ Estação Pinacoteca |Ÿ Estação Júlio Prestes |Ÿ Vila dos Ingleses

Chamado de "O Café e a História da Cidade", roteiro recomenda lugares que se tornaram símbolos do desenvolvimento da capital durante o ciclo do café

Construída em 1901, Estação da Luz é uma das construções que evidenciam a riqueza do café no início do século 20


Durante séculos, a produção e exportação de café se configurou como a principal atividade econômica no Brasil. O produto enriqueceu fazendeiros e contribuiu para o desenvolvimento de inúmeras cidades, como os munícipios de Vassouras e Itatiaia, no Vale do Paraíba, e a maioria do estado de São Paulo.

Atualmente, o país continua sendo o maior exportador e segundo maior consumidor do grão em todo o planeta. Por isso, até hoje, muitas regiões ainda respiram os frutos do enriquecimento com a indústria cafeeira: na arquitetura dos palácios colonias preservados e, obviamente, na mesa. Nesse contexto, a cidade de São Paulo talvez seja o maior representante da herança do "Ouro Negro". Na Terra da Garoa, o café é uma espécie de bebida sagrada, presente não só nas padarias e confeitarias típicas da cidade, mas em todos os cantos da metrópole.

Para difundir ainda mais esta rica história, São Paulo - que já é a terceira cidade que mais recebe visitantes na América Latina - elaborou um roteiro especial para os amantes do café que desejam conhecer um pouco mais sobre a origem e o legado deixados pelo grão. "O Café e a História da Cidade" conta a história do período do "Ouro Negro" e apresenta as principais construções erguidas durante o ciclo, passando por monumentos históricos e regiões fundamentais para o crescimento da capital.

Largo do Café, no Centro, até hoje abriga inúmeros bares e cafeterias


O roteiro inclui 12 palácios históricos e obras de arte construídas no século 19 e no início do século 20, localizados em regiões notáveis da metrópole. A maioria fica no bairro da Luz e arredores. São elas, as estações da Luz e Júlio Prestes, o Parque da Luz, a Vila dos Ingleses, a Estação Pinacoteca e a Pinacoteca do Estado, além do painel "Epopéia Paulista"

Mas a programação também integra monumentos e logradouros do Centro Histórico, como o Palácio da Justiça, o Centro Cultural Banco do Brasil, os edifícios Guinle e Martinelli e o Largo do Café - o lugar onde os grãos eram comercializados, e que até hoje abriga inúmeros bares e cafeterias. Todos ficam bem próximos de estações do metrô e cumpriram papéis importantes na economia cafeeira.

Portanto, se você é paulistano ou pretende viajar para São Paulo, reserve um dia para conhecer estes icônicos lugares, e ,claro, não esqueça desfrutar de um bom cafezinho em uma das centenas de "padocas" da maior metrópole do Brasil. Para maiores informações, confira o roteiro oficial.

O edifício da Pinacoteca do Estado é um dos lugares mais visitados por turistas em São Paulo


Saiba mais sobre os principais pontos do roteiro do café:


Pinacoteca do Estado - O clássico edifício foi projetado em 1897 para sediar o Liceu de Artes e Ofícios, uma escola técnica para formar profissionais para a metrópole que enriquecia por conta do café. Inaugurado em 1905, passou a abrigar, também, a Pinacoteca do Estado, o primeiro museu de artes da capital paulista. Hoje, o palácio é um dos principais pontos turísticos da cidade, e reúne cerca de oito mil obras de arte.


Largo do Café - Situado em uma região central da cidade, o Lago do Café era o principal centro de comércio informal de café no estado, até a criação da Bolsa Oficial do Café em Santos. Cem anos depois, as influências da bebida na praça ainda são marcantes. O local abriga diversos edifícios históricos, com o icônico prédio do Centro Cultural Banco do Brasil, além de bares e cafeterias muito populares entre os paulistanos.


Estação da Luz - Construída em 1901 para comportar a movimentação intensa de cargas e pessoas da metrópole em formação, a Estação Ferroviária da Luz é um dos maiores símbolos de São Paulo. A grandiosidade do palácio - de arquitetura clássica com a icônica Torre do Relógio - evidencia o poder que a indústria do café possuía na época. Hoje em dia, o terminal é um dos mais movimentados da capital e abriga não só o metrô, mas também o celebrado Museu da Língua Portuguesa.


Edifício Guinle - Erguido em 1913, em uma época onde só haviam construções de até três pavimentos, este edifício é considerado o primeiro prédio vertical da cidade. Apresenta uma fachada ao estilo Art Noveau, decorada com ramos e frutos de café para representar a grandiosidade e a riqueza da atividade econômica na época. O Guinle também é apontado com uma das primeiras edificações de concreto armado no Brasil.


Vila dos Ingleses - Esta vila foi construída em 1918 para servir de moradia para os engenheiros ingleses que projetaram a estação ferroviária e a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Inspirada nas vilas operárias de Londres, possui uma arquitetura bastante utilizada nas construções da capital durante a República Velha, mas é uma das poucas que ainda sobrevivem ao ritmo acelerado da metrópole. Hoje em dia, o local é tombado e funciona como um centro de atividades comerciais.


Edifício Martinelli: considerado um dos prédios mais altos do mundo até 1936, o Edifício Martinelli também é uma obra da São Paulo cafeeira. Inicialmente de autoria do arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena, o projeto previa 12 andares, mas foi alterado - o empreendedor da obra, o comendador italiano Giuseppe Martinelli, decidiu que o prédio alcançaria os 30 andares. Martinelli construiu no último andar sua mansão. Antes da construção do edifício, havia no mesmo local o Café Brandão, um dos mais tradicionais da época. Rua Líbero Badaró, 504, segundas, terças e sextas-feiras, das 9h30 às 11h30 e das 14h30 às 16h30; sábado: até as 13h. É permitida a visitação pública ao terraço, com necessidade apenas de agendamento prévio. (Irmo Celso)

FONTE

http://revistacafeicultura.com.br/?mat=58637

http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/o-que-visitar/roteiros/roteiros-tematicos/roteiro-cafe

https://www.guiadasemana.com.br/turismo/noticia/roteiro-do-cafe-e-a-historia-de-sao-paulo

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Creme de Avelã com Café

A Krispy Kreme, rede de franquias que desde 1937 vende donut's e café nos Estados Unidos, lançou um creme de avelã com café. O pote tem 368g e a marca garante que o produto é feito com grãos de café de qualidade 100% Arábica.


Para muitos americanos elas são um ritual semanal, quando não diário. O público se amontoa em frente as suas lojas para simplesmente ver rosquinhas saindo do forno. Com prazer, inúmeros clientes enfileiram-se em volta das lojas para sentir apenas o aroma das rosquinhas sendo preparadas, ou até mesmo observar o visual da cachoeira de cobertura de baunilha e o calor das rosquinhas quentes, que simplesmente derretem na boca e são extremamente saborosas. Quem experimentou as rosquinhas da KRISPY KREME sabe que tem algo especial nestas delícias adocicadas e arredondadas que derretem na boca, e que acompanhadas de café espumante tornam-se um deleite.


A história
Tudo começou em 1933, quando Vernon Carver Rundolph ganhou uma receita secreta para rosquinhas (chamadas pelos americanos de Donuts) preparadas com fermento biológico de um padeiro francês de Nova Orleans em um jogo de pôquer, e começou a vendê-las para comerciantes da cidade de Wisnton-Salem, estado da Carolina do Norte, em 1937, através de uma pequena fábrica, entregando-as pessoalmente em um velho automóvel Pontiac. A primeira fornada de rosquinhas caramelizadas (chamada Hot Original Glazed) começou a ser vendida no dia 13 de julho. Diante da enorme demanda, pois os clientes sempre apareciam pedindo pelos donuts ainda quentes, ele construiu uma janela na parede da fábrica e começou a vendê-los frescos diretamente da linha de produção. Era o início da primeira loja KRISPY KREME DOUGHNUTS.


Nos anos seguintes a empresa cresceu inaugurando várias lojas, em sua maioria administradas familiarmente. Porém, a expansão criou um problema: as rosquinhas eram feitas a partir da receita original, sem nenhuma padronização. Foi então que Vernon Rundolph construiu uma fábrica onde a massa era criteriosamente preparada e entregue a todas as lojas, garantindo assim que as rosquinhas tivessem o mesmo sabor e padrão. Na década de 50 o processo de preparação das deliciosas rosquinhas passou a ser totalmente automático. Na década seguinte a empresa começou um forte período de expansão inaugurando lojas em outros estados americanos.


No dia 28 de maio de 1976, a empresa se tornou uma subsidiária da Beatrice Foods Company, contudo, um grupo de franqueados liderados por Joseph McAleer, a readquiriu em 1982. Logo depois a KRISPY KREME iniciou uma rápida fase de expansão, especialmente na década de 90, quando o sistema de franquias foi amplamente estendido. Nesta época a empresa inaugurou, em 1996, sua primeira loja na cidade de Nova York; e em 1999 sua primeira unidade em Los Angeles. Somente em 11 de dezembro de 2001 a KRISPY KREME inaugurou sua primeira loja internacional em Ontário no Canadá. A expansão internacional continuou dois anos depois com a inauguração de uma loja no subúrbio de Sidney na Austrália, e outra dentro da badalada loja de departamento Harrods na cidade de Londres.


Logo depois começou a vender seus produtos em lojas de conveniência com reposição diária, ampliando assim os canais de comercialização. Embaladas na loja KRISPY KREME mais próxima, as embalagens que não foram vendidas são retiradas ao final do dia para garantir a qualidade do produto. Uma grande jogada de marketing foi realizada pela empresa, quando no dia 3 de junho de 2005, lojas próprias e franqueadas participantes distribuíram gratuitamente as deliciosas rosquinhas, no chamado National Doughnut Day, que atualmente está em sua sétima edição e se tornou uma poderosa ferramenta de comunicação para a marca. Recentemente, a empresa iniciou uma nova onda de expansão internacional com inauguração de lojas na Malásia e Turquia. Além disso, em 2010, a empresa iniciou, em formato de teste, o serviço de entrega para empresas.


As delícias
A KRISPY KREME é mais conhecida pela rosquinha caramelizada, chamada pela empresa de Hot Oroginal Glazed, mas eles fazem outros tipos de rosquinhas e sonhos também. Seu cardápio oferece mais de 25 tipos diferentes de rosquinhas, a maioria feita da mesma massa que cresce devido ao fermento, usada para fazer o original caramelizado, mas preparadas de outra forma. Algumas são mergulhadas no chocolate, caramelo, canela ou outras coberturas, e outras tantas preenchidas com recheios variados, como por exemplo, doce de leite, chocolate e geléia de morango. Algumas rosquinhas especiais têm o formato de anel dos sonhos caramelizados, com coberturas diferentes. A empresa também faz roscas torcidas chamadas Twist.


Assim como a maioria das rosquinhas (as recheadas são conhecidas no Brasil como sonhos), as da KRISPY KREME são fritas (cozidas no óleo). A fritura cozinha a massa rapidamente a partir do lado de fora, para dar as rosquinhas sua textura crocante e diferente. A etapa final de preparação das rosquinhas que são vendidas nas lojas é a caramelização. O caramelo é uma mistura de açúcar, leite e outros ingredientes. Elas são vendidas fresquinhas e quentinhas ou embaladas para serem levadas para casa ou distribuídas em outros pontos de venda como lojas de conveniência e supermercados. A partir do começo de 2007, a KRISPY KREME, aderindo a onda dos hábitos saudáveis, passou também a oferecer rosquinhas e sonhos feitos com trigo (menos calorias e muito mais fibra), além de eliminar a gordura trans de todos os seus produtos. O cardápio da rede ainda é composto por cafés e derivados, além de bebidas geladas como sucos e milkshakes.


As lojas
Líder mundial em rosquinhas caramelizadas, preparadas no dia na vasta rede de lojas, que em sua grande maioria são franqueadas, a empresa, freqüentemente tem três mil clientes esperando pela abertura de uma nova loja em alguma cidade americana. Desde a linha de produção, instalada no interior de todas as suas lojas e visível através de janelas de vidros para estimular o apetite, os luminosos de néon do lado de fora avisando com a palavra “quente” que uma nova fornada acabou de sair, até o aroma da fornada fresquinha que se espalha na rua, a KRISPY KREME cria uma experiência feita de “momentos mágicos” que vão muito além de saborear uma simples rosquinha.


A despretensiosa combinação de cores (vermelha, verde e branca) além do visual antiquado de suas lojas faz uma alusão aos ingênuos anos 50, assim como os balcões de fórmica, que possuem certo ar infantil. A imagem da marca também se sustenta em rosquinhas frescas e quentes. Afinal, num mundo de alimentos processados e pré-embalados, nada supera uma rosquinha saindo do forno.


Cada loja local é uma mensageira da marca, e o Doughnut Theater, assinatura da KRISPY KREME, define a sua imagem. Uma experiência multissensorial, o Doughnut Theater ocorre várias vezes por dia em cada loja da rede. Quando a loja acende o luminoso “QUENTINHO”, é sinal de que a apresentação está para começar. Um grande vidro permite que os clientes observem todo o processo. A experiência funciona em três níveis. Num nível direto, a apresentação diverte os clientes e os faz imergir na experiência de fabricação das rosquinhas. Num nível indireto, mostra como os produtos são feitos na hora, em um ambiente extremamente limpo e organizado. Num nível subliminar o movimento dos produtos na esteira rolante e depois passando pela câmara de controle de temperatura e umidade exerce um efeito relaxante, quase hipnotizante. Uma loja típica da KRISPY KREME pode produzir 3 mil donuts por hora, porém, lojas maiores têm capacidade para produzir até 12 mil unidades dessas delícias.

O marketing
O marketing da marca é feito pelos próprios funcionários locais de cada loja. A KRISPY KREME não possui um orçamento suficiente para propaganda nos moldes tradicionais. Em vez disso, os chamados “gerentes de marketing da comunidade” registram as necessidades de grupos locais e de instituições de caridade. Por exemplo, a empresa ajuda instituições de caridade a arrecadar dinheiro vendendo-lhes rosquinhas pela metade do preço; depois, essas instituições revendem o produto pelo preço normal. Esta ação, batizada de KRISPY KREME FUND RAISING, é divulgada pelos personagens animados Doughnut Holes (os tradicionais buracos dos donuts animados). As vendas locais se tornaram uma ferramenta promocional para a marca.


Outra tática é distribuir gratuitamente rosquinhas para emissoras de televisão, jornais e estações de rádio antes de lançar um novo produto no mercado. Em 1996, quando abriu sua primeira loja em Nova York, a KRISPY KREME deu um tiro certeiro de marketing: entregava caixas de rosquinhas no Today Show, um popular programa matutino da televisão americana, o que lhe rendia o equivalente a milhões de dólares em exposição nacional pelo preço de algumas deliciosas rosquinhas. Até mesmo no dia da IPO (abertura do capital da empresa na Bolsa de Valores), ocorrido em 2000, houve um alvoroço de rosquinhas gratuitas circulando no pregão da bolsa em Manhattan. Outra técnica utilizada pela empresa é a inserção do produto em famosos seriados de TV, como Família Soprano e Will & Grace, ou filmes, como Todo Poderoso. Finalmente, a expansão internacional é incentivada por celebridades como Dick Clark, Hank Aaron e Jimmy Buffet, que abriram franquias da KRISPY KREME.


Outra ação de marketing famosa da rede surgiu em 2006, quando pela primeira vez na história a KRISPY KREME veiculou um filme comercial na televisão. Era a campanha “Share the Love” (algo como “Compartilhe o amor”) para o Dia dos Namorados, que nos Estados Unidos é comemorado no dia 14 de fevereiro. A campanha, que se tornou uma tradição na rede nos anos seguintes, consistia em incentivar as pessoas a comprarem as famosas rosquinhas comemorativas para a data em formato de coração, cobertas com creme e granulados rosa, vermelho e branco. Com isso, a cada dúzia comprada elas ganhavam 12 cupons para distribuir para pessoas amadas que teriam direito a uma rosquinha grátis.


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 13 de julho de 1937
● Fundador: Vernon Rundolph
● Sede mundial: Winston-Salem, North Carolina
● Proprietário da marca: Krispy Kreme Doughnuts, Inc.
● Capital aberto: Sim (2000)
● Chairman, CEO & Presidente: James H. Morgan
● Faturamento: US$ 362 milhões (2010)
● Lucro: US$ 7.6 milhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 372.1 milhões (abril/2011)
● Vendas: 7.6 milhões donuts diariamente
● Lojas: 650
● Presença global: 21 países
● Presença no Brasil: Não
● Funcionários: 3.900
● Segmento: Cafeterias 
● Principais produtos: Donuts, cafés e bebidas geladas
● Principais concorrentes: Dunkin Donuts, Mister Donut e Donut King
● Ícones: Os letreiros externos de suas lojas que avisam quando uma nova fornada acabou de sair
● Slogan: Make Today Special.
● Website: http://www.krispykreme.com/


A marca no mundo
A rede KRISPY KREME possui mais de 650 lojas espalhadas por 21 países (incluindo Canadá, Inglaterra, Japão, México, Arábia Saudita, Líbano, Kuwait, Indonésia, Austrália, Coréia do Sul e Emirados Árabes Unidos), com enorme presença no mercado americano, estando presente em 47 estados. Seus deliciosos donuts podem ser encontrados ainda em supermercados como Walmart e nas lojas de descontos Target nos Estados Unidos e na rede de supermercado Tesco na Inglaterra. Anualmente a empresa vende mais de 2.8 bilhões de donuts e mais de 58 milhões de xícaras de café.



Você sabia?
● Juntas, todas as lojas da KRISPY KREME conseguiriam fazer uma pilha de sonhos e rosquinhas da altura do prédio Empire State (443 metros) em apenas dois minutos.

fonte

http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2008/05/krispy-kreme.html