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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Café para Gregos, Sírios e Libaneses

O café grego e o que se toma na Síria são muito parecidos, ambos são feitos por decantação, e sempre: preto, forte e doce. É costume se misturar o açúcar diretamente no pó e levar a um bule especial, de gargalo bem fino. Ele é fervido três vezes e pode-se colocar um pouco de água para apressar a decantação.


Na Grécia, Síria e Líbano esse ritual se repete muitas e muitas vezes ao dia. E há mesmo um ritual em torno disso. Nos países árabes é costume servir a pessoa mais velha primeiro e nunca encher a taça. Uma taça cheia quer dizer que a pessoa não está agradando, deve partir rapidamente.

A influência turca é evidente, mas as razões políticas também aparecem. Na Grécia, por exemplo, era costume se pedir “un turco” (ena tourkiko) doce, perfumato e de grande corpo. O verdadeiro café turco prepara-se no cezve, uma cafeteira especial de cobre ou latão com uma larga asa. Bebe-se em chávenas pequenas e baixas.

O café tem que ser moído de maneira uniforme e muito fino com um moinho de cobre manual, até conseguir que se converta em pó. Mas depois de muitas disputas entre os dois países, venceu o nacionalismo e hoje se pede “um grego” (ena elliniko). O modo de pedir pode variar, mas a paixão pelo café não muda.

Receita de Café Turco Cremoso


Gostou? Fique por dentro leia o post sobre o "Café Para os Espanhóis"

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