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sábado, 9 de dezembro de 2017

Workshop sobre Métodos de Preparo de Cafés


Noite especial, participei hoje do 1° Workshop sobre Métodos de Preparo de Cafés, com o o barista Fernando Santana que ensinou sobre os métodos de extração do café. Cada grão se comporta de uma maneira com a forma escolhida para extração, e claro, cada método tem seu “segredo” para obter a extração perfeita. Curioso né? Aprendemos isso e muito mais, provando a diferença do mesmo grão extraído em métodos distintos.


O evento oferecido pelo Café com Flores, (Naviraí/MS) foi aberto ao público e sem custos (vagas limitadas). Cheguei e fui logo degustando um Afogatto (café espresso com sorvete).


E, ainda antes da reunião iniciar tomei um Macchiato acompanhado de uma porção de mine pão de queijo


O Barista Fernando Santana abordou um pouco da história e cultivo do café, colheita, torra e moagem dos grãos. Tivemos um bate-papo informal sobre diferentes tipos de grãos e realizamos testes de olfato para aprendermos reconhecer diferentes aromas dos grãos de café. Fomos apresentados aos principais métodos de preparo do café e de como a escolha correta da forma de extração pode agregar mais aroma e sabor ao café. Experimentamos vários cafés. Lembro do Orfeu. do Latitude 13, mas infelizmente não lembro o nome de todos.


Anotado aqui na minha lista de compras para a minha cozinha: uma chaleira Hario Buono e um conjunto V60 Hario (jarra, coador, filtro...). Tem também a Prensa Francesa Hario, mas essa já vai ficar para outra lista..




Quando penso num café especial penso logo no café que eu faço. Apesar de ser uma apaixonada pelo café acostumei a identificar e classificar o café em: bom e ruim; "esse eu gosto e esse não". Entretanto, existem as nomenclaturas técnicas para qualificar um café. Os termos café tradicional, superior, especial, entre outros, são termos usados principalmente para definir o nível de qualidade de cada grão e, assim, estabelecer um valor de compra e venda e definir preços nos mercados internos e externos.

O Fernando observou que conforme a metodologia COB (classificação Oficial Brasileira) Café Especial é todo aquele que atinge, no mínimo, 80 pontos na escala de pontuação da metodologia (que vai até 100), sendo avaliados os seguintes atributos:
  • Fragrância/Aroma
  • Uniformidade
  • Ausência de Defeitos
  • Doçura
  • Sabor
  • Acidez
  • Corpo
  • Finalização
  • Harmonia
  • Conceito Final (impressão geral sobre o café, atribuída pelo classificador). Verifica-se aqui a única parcela de subjetividade do classificador na avaliação da amostra... e, o que vai fazer com que você queira levar aquele café para a sua casa.


Eu ainda não conhecia o Fernando Santana, mas aqui no Blog ele já havia sido apresentado na Postagem "Adoçar ou não Adoçar Eis a Questão".

Gosto de café e tomo o meu sem açúcar há vários anos, mas reconheço que eu não estava me dedicando ao tema como deveria. Armazeno o café em pote escuro, guardando-o em um armário, longe da luz... contudo, eu me acomodei a consumir com mais frequência o café tradicional (desde que apresente gosto, aroma, sabor agradável, claro!); porém, poucas vezes, tenho consumido um café superior e especial que nos apresenta a cada gole o real aroma e sabor do café.

Embora o preço de alguns cafés não seja assim tão acessível, como o Café Jacu (o Jacu Coffe que "combinamos" tomar em nosso 2º Workshop) hoje entre uma xícara e outra reafirmei que o cuidado e carinho com o plantio, a colheita, a torra, a moagem, a forma de extração emprestam roupagem nova ao grão de café e isso faz com que tenha valido a pena investir em qualidade. Na verdade, um investimento pessoal, mas em algo que dê prazer em degustar, sozinho ou acompanhado, nas oportunas pausas para o café pela vida afora...


Aprendemos também sobre a importância em escaldar o filtro e as xícaras de café






!º Workshop sobre Métodos de Preparo de Cafés
Um pouco mais sobre o barista Fernando Santana


Seu primeiro curso de Barista foi na cafemaq/Campinas-SP, nessa mesma empresa cursou também o curso de latte arte (arte sobre o leite). Iniciou sua jornada em busca do "espresso perfeito", desde então não conseguiu mais se desligar desse mundo fantástico que é mundo dos cafés de qualidade. Participando constantemente de cursos, palestras, workshops e campeonatos visando sempre o aperfeiçoamento e troca de conhecimentos. Ele trabalha com:
  1. Treinamentos,
  2. Eventos
  3. Consultorias Em cafeterias, hotéis, Restaurantes e empresas que queiram trabalhar com cafés especiais.
Alguns trabalhos realizados:
  • Por dois anos coordenou a equipe da Doce arte café em Socorro-SP, atuando na área de formação de carta de cafés, gestão de pessoas e de qualidade;
  • Coordenou o stand da Mercedes Benz/Brasil na abertura da temporada de inverno em campos do Jordão-SP;
  • Ministrou curso de Barista curso de latte arte na escola SENAC, em Aguas de São Pedro-SP;
  • Ministro curso de Barista e latte arte na escola SENAC de Limeira-SP;
  • Esteve como Barista responsável pelo café “Baronesa” no mezanino da Casa Santa Luzia-SP;
  • Trabalha com eventos em alguns eventos para laboratórios conceituados de medicina em feiras e congressos pelo Brasil;
  • Gerenciador do Site/Blog “Baristando apaixonados por CAFÉ”, o que lhe rendeu um convite para falar de sua paixão por café junto aos principais sites sobre gastronomia no Brasil no campeonato Brasileiro de Baristas de 2010.

Gerenciadora do Blog Café com a Beth

FONTE

https://www.facebook.com/baristando/

http://co72211.wixsite.com/barista-fernando/sobre-1

http://cafemaq.com.br/events/curso-de-iniciacao-a-barista/

http://www.thepictaram.club/instagram/xicrinha_do_fernando

http://blog-da-paulinharj.blogspot.com.br/2012/04/barista-o-artista-do-cafe-com-fernando.html

sábado, 18 de novembro de 2017

Cheiro de café especial pelos céus do Brasil


Um trio de jovens empreendedores prepara viagem de seis meses por 10 estados do país para divulgar o melhor café do planeta

Três jovens brasileiros adoradores de café, moradores de Goiânia/GO, preparam-se para uma viagem insólita pelo Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste do país. O publicitário Décio Mendonça, 27 anos, o barista Filipe Suzin, 27, e a fotógrafa Camilla Albuquerque, 24, serão os protagonistas de uma coffee trip que partirá da capital goiana no próximo dia 24 de novembro, passará por mais de 50 cidades de 10 estados e retornará a Goiás em junho de 2018. A razão do projeto, batizado de “Gratidão Café pelo Mundo” é prosaica, como informa Filipe: “Vamos apresentar aos brasileiros os nossos cafés especiais, que estão entre os melhores do planeta, são apreciados mundo afora, mas ainda pouco conhecidos por aqui”. E sentimental, como acrescenta Décio: “Gratidão por tudo que o café nos proporciona”. O trio estava na Semana Internacional do Café (SIC 2017), ocorrida de 25 a 27 de outubro, em Belo Horizonte, acompanhado pelo coffee truck, um trailer com 3,60 m de comprimento, equipado com cozinha e banheiro, que será sua casa nos próximos seis meses.

Dos três, apenas Décio é natural de Goiânia. Filipe nasceu em Concórdia/SC e se mudou para lá aos sete anos. Desde então, os dois são parceiros e amigos. Camilla, gaúcha radicada em Goiás, primeiro conheceu o Décio, depois o Filipe, com quem criou em Goiânia o “rolê solidário”, em que distribuíam agasalhos, roupas e comidas a moradores de rua. Levados pela paixão mútua pelo café, os três tornaram-se sócios e criaram a cafeteria e torrefação móvel Gratidão Café, montadas no tal trailer, uma das atrações da SIC em BH. Antes de conseguir expor sua empresa no evento, Filipe visitou o Sebrae (um dos organizadores da mega-feira) para conseguir a devida chancela. “O Sebrae é um esteio para os pequenos empreendedores. Na nossa viagem, vamos divulgar não só o café brasileiro, mas também o Sebrae, um parceirão”.

Não por acaso, a viagem vai atravessar o verão 2017/2018 e será realizada em boa parte pelo litoral. A ideia é pegar estas regiões na alta temporada, quando as praias estão cheias, com muita gente para o trio propagandear as virtudes do café nacional. “Queremos mostrar às pessoas todo o processo produtivo da cadeia. Por isso iremos comercializar café o tempo todo. Cafés frescos, de vários locais do Brasil, torrados todo dia”, explica Filipe. Durante a feira, o trio tencionava obter ao menos uma saca de café de cada uma das principais regiões produtoras do Brasil, que iriam levar na bagagem. Em Minas estão três das maiores e mais bem estruturadas regiões cafeeiras do país: Cerrado Mineiro, Matas de Minas e Mantiqueira, todas com projetos de monitoração do Sebrae.


Amor ao primeiro goleO barista Filipe teve seu primeiro contato com cafés especiais há cerca de três anos. Apaixonou-se imediatamente por este novo mundo e, desde então, veio maturando a ideia da Gratidão Café. No intervalo, fez cursos em São Paulo e Belo Horizonte, destacadamente na Academia do Café (parceira do projeto Origem Minas, do Sebrae), onde se internou por duas semanas na fazenda do grupo, trabalhando no terreiro e entendendo, in loco, toda a complexidade para se ter um ótimo café na xícara. Dos contatos com cafeterias e produtores descobriu amigos e “a necessidade de mostrar toda a mágica que acontece no mundo cafeinado”. A ideia do truck veio da mobilidade que ele proporciona, possibilitando o acesso a qualquer público. Ato contínuo, veio a torrefação móvel, naturalmente. “Poder parar o truck, torrar e servir um café sempre fresco, espalhar aquele cheiro incrível pelos ares é demais. Isso chama a atenção das pessoas e nos abre a chance de apresentar a elas os nossos cafés especiais”, diz.

O coffee truck da Gratidão Café é todo branco, com apenas uma marca estampada, da AWR Energia Solar. Primeiro patrocinador da trip, a AWR abastece todo o maquinário com placas fotovoltaicas. Mas este visual será por pouco tempo. “Além de estampar outros patrocinadores, com quem estamos conversando, queremos grafitar nosso veículo por inteiro. Em cada local que passarmos, um artista local deixará sua arte e as pinturas só serão finalizadas quando chegarmos em Goiânia novamente”, promete o barista. Toda a viagem será documentada, com câmaras, drones, inserções nas redes sociais.

De volta à origem, o trio pretende montar sua cafeteria na capital goiana, mas o conceito da mobilidade nunca será perdido. “Queremos sempre levar capacitações sobre café às pessoas, temos vários projetos nesse sentido”, ressalta o barista. Filipe, Décio e Camilla partem confiantes nesta “viagem cafeinada”. Sabem que nem sempre os aromas serão do mais puro café especial, que transtornos e cafés amargos podem surgir no trajeto. Mas estão confiantes, como sacramenta Filipe com uma frase emblemática: “O momento certo não existe, não espere tudo estar perfeito, apenas coloque seu barco no mar e ajuste as velas no caminho”.

Assessoria de Imprensa Sebrae Minas - (31) 3379.9278

FONTE


https://www.facebook.com/gratidaocafe/

domingo, 1 de outubro de 2017

Tea Macchiato: Chá com Cobertura de Queijo


Na China, há muito que as pessoas fazem fila para experimentar chá com cobertura de queijo — sim, chá e queijo no mesmo copo.



Das ruas de Taiwan (onde terá surgido em 2010 com queijo em pó) para a China e daí para Singapura, para a Malásia e para Hong Kong foi um abrir e fechar de olhos. Num ápice, a invulgar mistura chegou a Nova Iorque (Happy Lemon) e a Los Angeles (Little Fluffy), que já servem algumas variedades de chá com cobertura de queijo.



A HeyTea, por exemplo, avançou com chás matcha (chá verde em pó ou moído), oolong (um chá chinês tradicional), jasmim e preto com "cobertura" de queijo salgado ou adocicado — na sua forma, é como um café macchiato —, muitas das alternativas com opção de extras à base de fruta fresca. 


Por 3,50 dólares (cerca de 2,90 euros), a jornalista da Condé Nast Traveller foi para a fila e esperou (cerca de cinco minutos para confeccionar) pelo seu oolong gelado com queijo. "É como sorver um refrescante batido de chá. A mistura realmente funciona. "O queijo salgado acentua os sabores florais do chá, e o chá, por sua vez, ganha um sabor suave e cremoso", descreve Kate Springer.



Embora não haja uma "forma certa" para consumir a mistura, uma nota presa a tampa sugere não utilizar o canudo ou a colher para misturar, para que possamos sorver os sabores em conjunto.


"A cultura do chá tem uma longa história na China, mas a amargura no início pode desencorajar algumas pessoas mais jovens. Queríamos adicionar um novo sabor", justifica Nie Yunchen, 26 anos, CEO da HeyTea, atualmente com 69 postos de venda em 12 cidades chinesas.




FONTE

http://fugas.publico.pt/Noticias/377319_sim-cha-e-queijo-no-mesmo-copo

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Café Aroma Premium


A embalagem traz em destaque que se trata de 100% Café, Tipo Exportação e com Selo de Pureza da ABIC. Bebida encorpada de aroma e sabor agradável. Gostei!



Os amantes do café de Ivinhema/MS e toda região podem contar com o sabor exclusivo do Café Aroma Premium, uma empresa que iniciou suas atividades no Mato Grosso e escolheu este município para ser a indústria matriz de Torrefação e Moagem de Café. O Ivinoticias esteve na fabrica, em dezembro/2016 e conversou com o diretor Douglas Santinni, sobre a indústria que está instalada em Ivinhema.

Nenhum texto alternativo automático disponível.


SABOR INCOMPARÁVEL 

O diretor destacou que o sabor é o diferencial do Café Aroma Premium, pois o produto possui 100% de grãos arábica, com uma torra equilibrada, sem qualquer tipo de impureza O blend traz grãos colhidos no pano (sem contato com a terra) de Ivinhema-MS e também grãos produzidos a 930 metros de altitude em regiões privilegiadas de Minas Gerais. A doçura do grão é incorporada ao pó provocando um Aroma Irresistível e Sabor Inconfundível. O café não possui amargor, o que torna a bebida suave e ao mesmo tempo encorpada.

Douglas ainda ressaltou que mais que um café saboroso e especial, o Café Aroma Premium prima pela responsabilidade sócio ambiental, optando por uma torra ecológica. E ainda, segue os padrões do selo de Pureza ABIC, o qual atesta a pureza do café torrado e moído. E, que a fábrica etá disponível a visita, para que o cliente tenha a oportunidade de confirmar a qualidade do produto.

Douglas Santinni, Diretor da Café Aroma Premium


FONTE

ivinoticias

https://www.facebook.com/cafearomapremiumS2/

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Bitty & Beau’s


Bitty & Beau’s é um café em Carolina do Norte que abre vagas para pessoas que não se encaixam em seleções de emprego tradicionais. 



Comandado por Amy Wright e seu marido, que possuem dois filhos com síndrome de Down, a ideia da cafeteria veio justamente para ajudar a empregar pessoas que também sofrem de algum tipo de deficiência, seja física ou intelectual.



Encontrar oportunidades de trabalho para essas pessoas não é tarefa nada fácil. Estima-se que de 70% a 85% dos deficientes estejam desempregados. E, salvo casos extremos, os deficientes são capazes de ter o mesmo tipo de emprego que qualquer outra pessoa teria, além de se comprometerem com o mesmo grau de eficácia.



Amy conta que espera que outras empresas possam se inspirar no Bitty & Beau’s, criando empregos para todos, sem nenhum tipo de vergonha ou discriminação contra deficiências mentais ou físicas.


Imagens © Bitty & Beau’s


FONTE

http://www.hypeness.com.br/2017/01/este-cafe-decidiu-empregar-apenas-pessoas-com-deficiencia/

https://www.facebook.com/BeausCoffee/

terça-feira, 20 de junho de 2017

Exposição Internacional do Café, em 1953


A Exposição Mundial do Café foi um evento ocorrido em Curitiba entre dezembro de 1953 e março de 1954.

Como parte das comemorações do 1° Centenário de Emancipação Política do Paraná e para valorizar e divulgar o principal produto da economia paranaense, o governador Bento Munhoz da Rocha Neto idealizou a Exposição Mundial do Café, que durante três meses abrigou, em vários pavilhões, exposições e feiras, além de congressos (entre estes o Congresso Cafeeiro Internacional de Curitiba), palestras e shows.

O local escolhido para a exposição foi num terreno baldio localizado no bairro Tarumã, onde atualmente estão localizados o Colégio Militar de Curitiba, o Ginásio do Tarumã e a Sociedade Hípica Paranaense.




Medalha comemorativa da Exposição do Centenário, 1953.





FONTE


https://pt.wikipedia.org/wiki/Exposi%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Caf%C3%A9

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Galão (café)



Galão é uma bebida quente de Portugal feito de café expresso e espuma de leite. Ao todo semelhante ao café pingado (ou galão) ou café com leite, ele vem em um copo alto com cerca de um quarto do café, três quartos espuma de leite, ao contrário do menor Garoto (café), que é servido em uma demitasse / espresso pequena xícara de porcelana. Quando a proporção é de 1:1 é chamada de "meia de leite" (metade do leite) e vem em um copo. Pode ser considerado como uma cortado (café), mas com uma quantidade muito maior de leite, as proporções são mais perto de um café com leite.


COMO PEDIR UM CAFÉ EM PORTUGAL?

Bica (no sul) e Café ou Cimbalino (no norte): Uma bica, se faz favor! - a bica é o mais parecido a um espresso italiano. Uma pequena chávena de café negro forte, o verdadeiro shot de cafeína. Reza a lenda que o nome surgiu do café “A Brasileira” (logo no seu início), ao ver que as pessoas não gostavam tanto da tal bebida amarga, decidiram colocar na rua uma tabuleta onde tinha escrito: “Beba Isto Com Açúcar”.


“A Brasileira” é um ponto obrigatório de parada na maioria dos itinerários turísticos de Lisboa e um ponto com uma relevância da História do século XX português, inaugurado em 1905. Endereço: Rua Garrett, nº 120-122 Horário: das 08:00 às 02:00

Outro Café com história é o Café Majestic no Porto:


Aberto desde 1921. Possui um mobiliário ricamente decorado com mesas de madeira e mármore, espelhos, e até um piano de cauda. Situado numa rua comercial e turística do Porto, um lugar que merece uma visita. Endereço: Rua Santa Catarina, 112.

Galão: é um café com leite que geralmente se toma antes do meio-dia. É habitualmente servido num copo de vidro comum e o acompanhamento típico é uma torrada com manteiga (ou para quem visitar Belém, um pastel de Belém) ou alguma iguaria da pastelaria nacional.


Meia-de-Leite: Em termos de conteúdo, é igual a um galão. A diferença é que ele é servido numa chávena grande e a mistura poderá sair um pouco mais equilibrada nas quantidades do que no galão.


Café cheio/curto: Um café cheio trata-se de uma bica com um pouco mais de café, enchendo um pouco mais a chávena. Um curto é um café ainda mais forte que a bica, um verdadeiro shot de cafeína!

Garoto (no sul) ou Pingo (no norte): é uma bica com um pouco de espuma de leite.


Pingado: é uma bica com um pouco de leite frio.

Carioca: é um “segundo café”: ao colocar-se o grão na máquina, tira-se um café mas não se enche a chávena. Só depois é que se tira outro café, com os mesmos grãos, mas desta vez vai sair mais fraco, pois foi tirado um antes, e aí sim, serve-se na chávena.

Carioca de limão: Este aqui nem café tem, pois é, o carioca de limão é apenas água fervida com uma casca de limão, em jeito de chá. Pode pedir-se também curto ou em chávena grande.


Descafeinado: é o café sem cafeína como o nome já diz.

Café com cheirinho: O “cheirinho” significa um toque de “bagaço” (aguardente, parecida à grappa italiana) e pode ser tomado como digestivo.

Duplo: São dois cafés numa chávena maior que a da bica.

Abatanado: O abatanado é o café controverso: há quem diga que “são duas bicas mais um bocadinho de água“, ao que alguém responderá que isso é “um verdadeiro disparate, um abatanado é uma bica com um pouco de água“. Há quem diga que é exatamente a mesma coisa que um duplo, outros dizem que é outra palavra para uma meia-de-leite, ou até quem defende que é um café com o dobro da água de um espresso, para que fique pouco concentrado.

FONTE



https://pt.wikipedia.org/wiki/Gal%C3%A3o_(caf%C3%A9)

http://www.oguiadeportugal.com/2012/02/como-pedir-cafe-em-portugal-uma.html

domingo, 11 de junho de 2017

Café da Raimunda, da Coffee Lab


No Coffee Lab, Rai trabalha como faxineira, cozinheira e arrumadeira. "É ela", diz quem aponta para Raimunda de Figueiredo Conrado, 49. Também conhecida pelo apelido Rai, a mulher indicada olha para trás e vê um grupo se aproximar.

No instante seguinte, ela está sorrindo para uma foto ao lado de "uns gringos".


"Às vezes, as pessoas querem saber se a Rai é de verdade", diz, a própria, em terceira pessoa, referindo-se a clientes do Coffee Lab, na Vila Madalena, na zona oeste, onde trabalha. A faxineira, cozinheira e arrumadeira empresta seu nome a um dos produtos mais vendidos ali, o Café da Raimunda (R$ 16; 250 g). O "blend" (mistura de grãos diferentes) nasceu sem ser planejado —"mas foi parar até no Japão", gaba-se a criadora.

A homenagem é merecida: há 11 anos, Rai é uma espécie de peça híbrida e indispensável no negócio comandado pela barista Isabela Raposeiras. Ela é sempre a primeira a chegar à loja, às 7h, quando faz a limpeza, cozinha quitutes e prepara o café "dos 'meninos'" —o primeiro do dia, para os funcionários.

De tanto olhar (e ajudar), ela passou a repetir o passo a passo dos baristas: abre a válvula da torre de água, escalda o coador de papel ("para não deixar resíduo de sabor", explica), põe o grão no moedor, mede a água para obter um resultado preciso e ajusta a proporção —120 g de pó para 250 ml de líquido. O resultado é um café bem forte.


O "blend" surgiu de uma quase alquimia: aos bocados, ela misturava as variedades disponíveis de café, como catuaí e bourbon vermelho. Pronta, a bebida nunca sobrava na garrafa, e lá ia ela preparar uma nova leva, a pedidos de repeteco. Com o tempo, o café passou a ser servido aos clientes. Há cerca de três anos, ele é vendido em pacotes para levar. A versão das gôndolas tem inspiração no trabalho de Rai, mas é composta de uma base revisada por Isabela e varia de acordo com os lotes torrados na semana.


Rai tem orgulho da homenagem. Atualmente, ela só usa o seu café. O aroma é tão expressivo que, quando leva um pouco para sua casa, em Embu das Artes, ela ouve comentários no ônibus: "Tá cheirando café, né?". Duas fãs são suas sobrinhas, Lorena e Luiza, que só tomam do pacote que tem o nome da tia. "O café da mamãe não fica legal!" Elas não têm problema em dizer.


Coffee Lab. R. Fradique Coutinho, 1.340, Vila Madalena, tel. 3375-7400

FONTE

http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2017/06/1891524-faxineira-cria-mistura-de-graos-de-cafe-que-leva-seu-nome-na-coffee-lab.shtml

sábado, 10 de junho de 2017

São Paulo: O Café e a História da Cidade


A economia cafeeira é o fator que desencadeou o desenvolvimento que levou a capital paulista da nona cidade do Brasil em 1872 até a metrópole global de hoje. A cultura do café, introduzida no Brasil no século XVIII, se disseminou pelo sudeste e sul do país, gerando enorme riqueza e recriando hábitos e costumes.

Cultivado inicialmente na região de Belém, o café chegou ao Rio de Janeiro. De lá se expandiu atingindo a província de São Paulo, onde se consolidou como base da economia do país nos meados do século XIX e primeiras décadas do XX.


Plantado em vales e montanhas proporcionou o surgimento de novas cidades e a dinamização e crescimento de muitas outras. Foi o café responsável pela introdução da ferrovia no estado de São Paulo, construída para escoar o principal produto de exportação brasileiro. Trouxe também aproximadamente 4 milhões de imigrantes entre o final do século XIX e início do XX, vindos especialmente da Europa.

A riqueza que fluía pelos cafezais acelerou o desenvolvimento do país e se evidenciava nas elegantes mansões dos barões fazendeiros, nas grandes construções urbanas, na difusão das artes e na importação da cultura européia, nos teatros erguidos na capital e nas novas cidades do interior paulista.

O grande impacto na produção e comércio do café se deu com a crise de 29. Entretanto, o país se recuperou e atualmente ainda é o maior produtor mundial do grão.

O café transformou a economia e os hábitos brasileiros, das riquezas geradas ao cafezinho servido às visitas para dar sabor às conversas, das transformações na vida urbana ao cotidiano no campo.

A Prefeitura de São Paulo, através da São Paulo Turismo, desenvolveu este roteiro que permite compreender as transformações sócio-econômicas e culturais que o dinheiro trazido por esta especiaria provocou em São Paulo, vivenciando o patrimônio material e imaterial deixado pelo “ouro negro”.

Fazem parte do roteiro O Café e a História da Cidade:
Palácio da Justiça Ÿ| Edifício Guinle |Ÿ Centro Cultural Banco do Brasil Ÿ| Largo do Café |Ÿ Edifício Martinelli |Ÿ Estação da Luz Ÿ| Painel Epopéia Paulista Ÿ| Parque da Luz |Ÿ Pinacoteca do Estado |Ÿ Estação Pinacoteca |Ÿ Estação Júlio Prestes |Ÿ Vila dos Ingleses

Chamado de "O Café e a História da Cidade", roteiro recomenda lugares que se tornaram símbolos do desenvolvimento da capital durante o ciclo do café

Construída em 1901, Estação da Luz é uma das construções que evidenciam a riqueza do café no início do século 20


Durante séculos, a produção e exportação de café se configurou como a principal atividade econômica no Brasil. O produto enriqueceu fazendeiros e contribuiu para o desenvolvimento de inúmeras cidades, como os munícipios de Vassouras e Itatiaia, no Vale do Paraíba, e a maioria do estado de São Paulo.

Atualmente, o país continua sendo o maior exportador e segundo maior consumidor do grão em todo o planeta. Por isso, até hoje, muitas regiões ainda respiram os frutos do enriquecimento com a indústria cafeeira: na arquitetura dos palácios colonias preservados e, obviamente, na mesa. Nesse contexto, a cidade de São Paulo talvez seja o maior representante da herança do "Ouro Negro". Na Terra da Garoa, o café é uma espécie de bebida sagrada, presente não só nas padarias e confeitarias típicas da cidade, mas em todos os cantos da metrópole.

Para difundir ainda mais esta rica história, São Paulo - que já é a terceira cidade que mais recebe visitantes na América Latina - elaborou um roteiro especial para os amantes do café que desejam conhecer um pouco mais sobre a origem e o legado deixados pelo grão. "O Café e a História da Cidade" conta a história do período do "Ouro Negro" e apresenta as principais construções erguidas durante o ciclo, passando por monumentos históricos e regiões fundamentais para o crescimento da capital.

Largo do Café, no Centro, até hoje abriga inúmeros bares e cafeterias


O roteiro inclui 12 palácios históricos e obras de arte construídas no século 19 e no início do século 20, localizados em regiões notáveis da metrópole. A maioria fica no bairro da Luz e arredores. São elas, as estações da Luz e Júlio Prestes, o Parque da Luz, a Vila dos Ingleses, a Estação Pinacoteca e a Pinacoteca do Estado, além do painel "Epopéia Paulista"

Mas a programação também integra monumentos e logradouros do Centro Histórico, como o Palácio da Justiça, o Centro Cultural Banco do Brasil, os edifícios Guinle e Martinelli e o Largo do Café - o lugar onde os grãos eram comercializados, e que até hoje abriga inúmeros bares e cafeterias. Todos ficam bem próximos de estações do metrô e cumpriram papéis importantes na economia cafeeira.

Portanto, se você é paulistano ou pretende viajar para São Paulo, reserve um dia para conhecer estes icônicos lugares, e ,claro, não esqueça desfrutar de um bom cafezinho em uma das centenas de "padocas" da maior metrópole do Brasil. Para maiores informações, confira o roteiro oficial.

O edifício da Pinacoteca do Estado é um dos lugares mais visitados por turistas em São Paulo


Saiba mais sobre os principais pontos do roteiro do café:


Pinacoteca do Estado - O clássico edifício foi projetado em 1897 para sediar o Liceu de Artes e Ofícios, uma escola técnica para formar profissionais para a metrópole que enriquecia por conta do café. Inaugurado em 1905, passou a abrigar, também, a Pinacoteca do Estado, o primeiro museu de artes da capital paulista. Hoje, o palácio é um dos principais pontos turísticos da cidade, e reúne cerca de oito mil obras de arte.


Largo do Café - Situado em uma região central da cidade, o Lago do Café era o principal centro de comércio informal de café no estado, até a criação da Bolsa Oficial do Café em Santos. Cem anos depois, as influências da bebida na praça ainda são marcantes. O local abriga diversos edifícios históricos, com o icônico prédio do Centro Cultural Banco do Brasil, além de bares e cafeterias muito populares entre os paulistanos.


Estação da Luz - Construída em 1901 para comportar a movimentação intensa de cargas e pessoas da metrópole em formação, a Estação Ferroviária da Luz é um dos maiores símbolos de São Paulo. A grandiosidade do palácio - de arquitetura clássica com a icônica Torre do Relógio - evidencia o poder que a indústria do café possuía na época. Hoje em dia, o terminal é um dos mais movimentados da capital e abriga não só o metrô, mas também o celebrado Museu da Língua Portuguesa.


Edifício Guinle - Erguido em 1913, em uma época onde só haviam construções de até três pavimentos, este edifício é considerado o primeiro prédio vertical da cidade. Apresenta uma fachada ao estilo Art Noveau, decorada com ramos e frutos de café para representar a grandiosidade e a riqueza da atividade econômica na época. O Guinle também é apontado com uma das primeiras edificações de concreto armado no Brasil.


Vila dos Ingleses - Esta vila foi construída em 1918 para servir de moradia para os engenheiros ingleses que projetaram a estação ferroviária e a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Inspirada nas vilas operárias de Londres, possui uma arquitetura bastante utilizada nas construções da capital durante a República Velha, mas é uma das poucas que ainda sobrevivem ao ritmo acelerado da metrópole. Hoje em dia, o local é tombado e funciona como um centro de atividades comerciais.


Edifício Martinelli: considerado um dos prédios mais altos do mundo até 1936, o Edifício Martinelli também é uma obra da São Paulo cafeeira. Inicialmente de autoria do arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena, o projeto previa 12 andares, mas foi alterado - o empreendedor da obra, o comendador italiano Giuseppe Martinelli, decidiu que o prédio alcançaria os 30 andares. Martinelli construiu no último andar sua mansão. Antes da construção do edifício, havia no mesmo local o Café Brandão, um dos mais tradicionais da época. Rua Líbero Badaró, 504, segundas, terças e sextas-feiras, das 9h30 às 11h30 e das 14h30 às 16h30; sábado: até as 13h. É permitida a visitação pública ao terraço, com necessidade apenas de agendamento prévio. (Irmo Celso)

FONTE

http://revistacafeicultura.com.br/?mat=58637

http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/o-que-visitar/roteiros/roteiros-tematicos/roteiro-cafe

https://www.guiadasemana.com.br/turismo/noticia/roteiro-do-cafe-e-a-historia-de-sao-paulo