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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Sofá Café: Fazedores de Café


Um projeto construído de mãos dadas…


O projeto “Fazedores de Café, que funciona em parceria com outras empresas, foi criado em 2014 com o objetivo único… fazer a nossa parte para um mundo mais acessível a todos. É uma escola onde o café é o foco de estudo!

O projeto surgiu com a ideia de formar jovens de baixa renda, acima de 17 anos, gratuitamente, com o objetivo de trabalhar além da extração do café. “Nos preocupamos em ir longe: não iremos simplesmente formar estes jovens em um curso de extração da bebida, eles irão passar por toda a dinâmica que envolve os cafés especiais, da produção dos grãos a torra, e entendendo o business de cafeteria. É uma formação completa”, afirma Diego Gonzales, fundador do Sofá Café e criador do Projeto.


O conteúdo programático do curso contempla:

• Entender as origens: a produção de café
• Essenciais: o café + a torra + água + leite
• Prático: métodos de extração com ênfase nos espressos e coados
• Criativo: bebidas de café, possibilidade e harmonizações
• Lógico: business de cafeteria, entendendo o negócio
• Mecânico: propriedades mecânicas das máquinas de espresso e moinhos
• Ética no ambiente de trabalho
• Gestão do ambiente gastronômico
• Regras e normas de vigilância sanitária
• Estágio supervisionado na rede de cafeterias parceiras

Empresas Parceiras

Sofá Café Libermac Swiss Coffee
Revista Espresso Flavors Fazenda Baú
Fundação Educar Daterra Xandô Coffee Week Brasil
Isso é Café Mesa III Urbe Café Bar
Casa do Zezinho Sítio Bela Vista FBPress
Wolff Cafés Especiais Fazenda Ninho da Águia Mandril Arquitetura
Atilla Torradores Arte Café Isabelle Novelli
João Gabriel Chebante Carolina A. Pontvianne Cia Contratempo
Aline Vasques Bruna Dornelles Adriana Kato
Projeto Arrastão Nuepo Regina Machado
Diego Gonzales Ana Trivelato Taiana Homobono
Samba Nego Casa Baunilha Luciano Salomão
Octávio Café Cafezal Lucas Salomão
Casa do Barista Hugo Wolff Have a Coffee

Ficou interessado em apoiar esse projeto, sem fins lucrativos, ou se inscrever? Mande um e-mail para nós para mais detalhes: contato@sofacafe.com.br


Sofá Café
::
Pinheiros
Copacabanas
Centro Britânico Brasileiro
Shopping Cidade Jardim
Boston (EUA)



FONTE

http://sofacafe.com.br/projeto-fazedores-de-cafe/

sábado, 27 de maio de 2017

Café com Flores


Hoje dei uma passadinha no Café com Flores. O lugar é bem aconchegante de muto bom gosto. Atendimento excelente. Todo café servido a mesa vem acompanhado da explicação dos benefícios do café feito na hora e das sutilezas que o modo de preparo escolhido emprestam ao sabor e ao aroma do café.

O Cardápio traz cafés, queijos, tortas, bolos, salgados, sucos, chás, vinhos. Fiquei com vontade de degustar todas opções, mas considerei que não seria muito proveitoso. Então, volto depois para apreciar outras xícaras e também o café servido em taças especialmente desenvolvidas para apreciação do potencial aromático do café. Ficou também para outro dia a degustação do café com os queijos, o café Macadâmia, os Espressos, os Cappuccinos...


Comecei com o Café coado Individual. Não sabia se seria coado em coador de pano ou de papel. Então, pela primeira vez tomei o café coado no Hario, um coador de fabricação japonesa. Pensei em fotografar, filmar tudo, mas ainda não foi desta vez. 


A Hario, empresa fundada em 1921, é referência mundial em fabricação de vidro de alta qualidade e possui uma linha completa de utensílios relacionados a café, como filtros, bules, sifões, coadores e mais. Fiz aqui uma postagem sobre este coador em 2012.

O coador de café Hario V60 é encontrado nas opções plástico, acrílico, vidro, porcelana, cerâmica e funciona exatamente como um coador comum destes de plástico tradicionais usados na maioria das cozinhas brasileiras, a diferença está nos espirais na parte interna do coador que faz com que o café seja coado mais rápido, resultando em uma bebida de acidez acentuada, mais doce.

Eu que gosto de café puro, sem açúcar e adoçantes, achei o café levemente adocicado e bem suave. 


Curiosamente o filtro de papel também é diferente. Ele tem formato triangular, para encaixar perfeitamente na parte interna do coador. O procedimento de preparo é parecido com o tradicional: coloca-se o filtro no Hario e adiciona-se um pouco de água quente, para umedecer o papel. Em seguida, coloca-se o café e um pouco da água quente, para a pré-infusão. Quando começar a gotejar, adiciona-se o restante da água bem no centro do filtro, sem movimentos circulares. Como o café passa muito rápido acaba realçando a boa acidez do cafezinho; e, por ficar menos tempo em contato com a água, também resulta num café com menos cafeína.


Para acompanhar a xícara de café pedi uma Quiche Lorraine, torta tradicional da culinária francesa, mas de origem Alemã. A receita, que recebeu o nome da região onde foi criada, em sua versão original era feita apenas de creme feito a base de leite, ovos, toucinho; e, o queijo só foi acrescentado bem depois a receita, assim como o creme de leite, a noz moscada. As variações da receita dependem do país, da região, da cozinha... a minha eu escolhi com bacon e queijo. Estava perfeita.


Também provei o café coado na Aeropress, que aqui no Blog já postei sobre este método de extração de café. Projetada por um inventor de brinquedos nos Estados Unidos, Alan Adler; a Aeropress começou a ser comercializada em 2005; e, por permitir que um café coado tenha características de um espresso, 
tornou-se a queridinha dos apaixonados por café mais moderninhos.


Depois experimentei o café feito na prensa francesa, cafeteira que também já tem postagem aqui no Blog.


Ao contrário do que o nome sugere, a prensa francesa (também conhecida como cafeteira francesa ou french press) foi inventada por um designer italiano, Attilio Calimani, em 1929. Por que então o “francês” no nome? A explicação está no surgimento desse método, em meados de 1850, nas cozinhas francesas.


Italiana de nascimento, francesa de coração, sei lá, o fato é que o método se tornou difundido mundialmente por conta do saboroso café que proporciona e da facilidade de ser feito, pois não precisa de eletricidade e tampouco de filtro de papel. Dá para levar em viagem e até mesmo passar um cafezinho na mesa de trabalho.

Eu achei que era exagero, então não fotografei, mas confesso que também pedi uma fatia de Torta de Limão Siciliano... Uma delícia!


CAFÉ COM FLORES Inaugurou sua cafeteria em 25/05/17
Funcionamento das 8h às 20h!
Av. Nelci Gonçalves de Simas, 591
Naviraí/MS





FONTE

https://www.facebook.com/cafecomfloresnv/?fref=nf

http://www.festadodia.com.br/galeria.php?id=2346

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Dia 24 de maio: Dia Nacional do Café


Hoje, dia 24 de maio, foi instituído o Dia Nacional do Café pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café. Essa data simboliza o início da colheita em grande parte das regiões cafeeiras do Brasil. E a colheita é onde inicia essa nova safra de cafés 2017/2018! Dessa safra virão novos lotes de cafés especiais, portanto, um momento muito importante para todos os apaixonados por café como nós 

Colheita de café



O início da colheita do café varia de acordo com a região, mas em média, a colheita é feita sete meses após a floração. No hemisfério sul esse período costuma acontecer de maio a setembro, enquanto próximo à linha do Equador, a colheita pode ser feita ao longo do ano.

Há duas formas de fazer a colheita do café:

Colheita por derriça
Retirada de todos os frutos dos galhos, os cerejas, que devem ser a maior parte, e os que estão nas outras fases de maturação. Dessa forma, são retirados grãos diferentes misturados com folhas e galhos quebrados. A derriça pode ser feita manualmente ou com a ajuda de máquinas chamadas derriçadeiras. Os frutos podem cair em um pano estendido no solo, no próprio solo após uma varrição ou em recolhedores (no caso das derriçadeiras).

Colheita a dedo
Retirada seletiva dos grãos maduros apenas, que podem ser colocados em um cesto ou em um pano sob as plantas. São retirados apenas os grãos cerejas. Essa forma de colheita é comum em locais onde ocorrem floradas o ano todo, na linha do Equador, o que provoca desuniformidade dos grãos. Também é necessária muita mão de obra, o que aumenta o custo desse tipo de colheita.


O uso de máquinas reduz o custo de produção por hectare. O gasto com a colheita representa cerca de 30% do custo de produção total do café!

Previsão da safra 2017/2018




Segundo a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento a produção nacional da safra 2017 é estimada em 45,5 milhões de sacas beneficiadas de café. Dessas, 35,4 milhões devem ser de café arábica (78% da produção).

Este ano é de bienalidade negativa na maior parte dos estados, resultando em uma produtividade média menor do que o ano passado, quando produzimos 51,4 milhões de sacas.

O café é uma cultura bianual, ou seja, tem um ano de alta produção seguido por um de baixa.

Leia mais no relatório da Conab

Sabor da Colheita 2017
Para quem estiver em São Paulo hoje e quiser ter a experiência da colheita de café, pode participar do Sabor da Colheita 2017 no maior cafezal urbano no coração da Vila Mariana!
A partir das 10 h no Instituto Biológico – Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 – Vila Mariana – São Paulo – SP.

Estaremos lá colhendo frutinhos maduros do cafezal
Abraços cafeinados,
Renata – fundadora do Grão Gourmet

FONTE

https://www.graogourmet.com/blog/24-de-maio-dia-nacional-cafe/

terça-feira, 9 de maio de 2017

Repair Café


Repair Café – A cafeteria dos consertos

“O que você faria com uma torradeira que não funciona mais? Jogar fora? De jeito nenhum!” Essa é a visão da Repair Café, criada na Holanda pela jornalista Martine Postma. A iniciativa reúne eletricistas, costureiros, carpinteiros e mecânicos voluntários, que oferecem consertos gratuitos para itens quebrados em uma espécie de cafeteria ambulante. O cliente leva o objeto, aprende a arrumá-lo ao lado dos profissionais e ainda pode bater um papo com outras pessoas. E o melhor: “Se não tiver nada para ser reparado, você pode aproveitar uma xícara de café”.

A ideia surgiu da vontade de promover a sustentabilidade. Assim, a Repair Café viaja por diversos lugares da Europa e dos Estados Unidos relembrando a velha arte do “faça você mesmo” aos clientes. “O problema é que muitos se esqueceram que é possível reparar as coisas com as próprias mãos. Ensinamos as pessoas a verem suas posses com outros olhos e apreciarem o seu valor. Queremos mostrar como isso pode ser divertido e fácil”.

Além dos profissionais a disposição do cliente, o café ainda disponibiliza materiais para o conserto de roupas, móveis, eletrodomésticos, bicicletas e outros itens. Ainda há uma espécie de livraria, onde você pode encontrar livros e manuais sobre reparos.

O legal do projeto é que ele incentiva a criação de outros Repairs Cafés espalhados pelo mundo. Pelo preço de R$ 75 (€ 25), os interessados levam para casa o manual da iniciativa, flyers e panfletos de divulgação, placas e outros itens básicos para a cafeteria.


Para mais informações sobre o projeto, basta acessar o site. Porque, além de contribuir para o meio ambiente, se juntar para bater um papo regado a café é uma delícia, não é mesmo?

Imagens: Revista Trip

Por: Lucas Tavares

Escrito por Mexido de Ideias


Jogar fora? De jeito nenhum!

Porque jogar fora se podemos consertar?
Esse é o princípio do Repair Café – Café Conserto que nasceu na Holanda e hoje existe em diversas cidades no mundo.

A ideia é reparar, em conjunto, eletrodomésticos, brinquedos, roupas, etc que estavam destinados ao lixo, mostrando às pessoas que cada vez que algo quebra, não precisa necessariamente ser jogado fora.

As pessoas levam itens quebrados e, juntamente com especialistas (eletricistas, carpinteiros, entre outros), realizam os consertos utilizando ferramentas e materiais disponíveis no local.

No Brasil a ideia ainda não é muito conhecida, mas uma iniciativa está sendo organizada no Rio de Janeiro e estão buscando voluntários de qualquer idade que saibam consertar:
– Bicicletas
– Móveis, brinquedos, etc
– Roupas
– Eletrodomésticos

Quem tiver alguma (ou mais de uma) dessas habilidades ou conhecer alguém que as tenha, favor enviar um email para repaircafe_rj@yahoo.com.br

Para quem quiser saber mais sobre a iniciativa, o site oficial do Repair Café é http://repaircafe.org (disponível em inglês, alemão e francês).

by Juliana Mesquita


Os cafés onde voluntários consertam coisas de graça para protestar contra a obsolescência programada

Você já ouviu falar que os produtos de hoje em dia são feitos para durar pouco? Se antes um guarda-chuva durava anos, hoje ele quebra na primeira tempestade. Se antes uma televisão ficava na sala por 5, 10 anos, hoje ela é trocada a cada 2 ou 3. A essa curta vida útil dos produtos se dá o nome de obsolescência programada.

Mas trocar de TV, carro ou celular não traz apenas o benefício da tecnologia. É preciso também pensar nos danos que isso traz para o meio ambiente. Foi assim que surgiu o Repair Café, um conceito de café em que as pessoas de uma vizinhança se reúnem para consertar objetos quebrados em vez de jogá-los fora e comprar novos.

O primeiro Repair Café do mundo foi criado em Amsterdã, na Holanda, por Martine Postma. Em um determinado dia da semana, voluntários se reúnem para consertar itens que vão de brinquedos quebrados e roupas descosturadas a secadores de cabelo que não funcionam mais. Todos os reparos são feitos gratuitamente, como em uma troca de gentilezas e aprendizado entre os moradores da região. A ideia deu tão certo que hoje existem mais de 300 Repair Cafés em mais de 10 países do mundo. No Brasil há um único Repair Café, que acontece através da ANDES e fica em Santos (SP).

Que tal levar essa ideia para outras cidades?









Lojas que oferecem reparos feitos por voluntários se espalham - O movimento do ‘repair café’ já está presente em 29 países

BERLIM - Uma ideia surgida há sete anos na Holanda, o movimento do repair café (café de consertos), se espalhou rapidamente pelo mundo. Nesses 1.150 cafés, presentes em 29 países, mecânicos aposentados ou amadores dedicam parte do tempo a consertar de graça itens que vão da cafeteira à luminária com o objetivo de evitar o esbanjamento.

Durante a “Semana Internacional”, realizada recentemente em Berlim para celebrar o aniversário de sete anos, a jornalista holandesa Martine Postma, que abriu o primeiro Repair Café em Amsterdã, no dia 18 de outubro de 2009, afirmou que a política de “menos lixo e mais contato pessoal” é uma contribuição importante para a sustentabilidade. A ideia de consertar, em vez de pôr no lixo, já começa a ser descoberta pelos políticos como um mecanismo importante da política de meio ambiente.

Segundo Harald Marpe, da associação dos moradores no núcleo da Praça Clausener, o repair café reforça a ideia contra a sociedade de consumo.

— Na Europa, ninguém manda mais consertar os aparelhos que quebram porque muitas vezes os custos do conserto superam o da aquisição do produto novo — lembra Marpe, de 60 anos.


EMPURRÃOZINHO TRIBUTÁRIO

Na Praça Clausener, perto do Castelo de Charlottenburg, em Berlim, o repair café reforça a ideia de núcleo comunitário, embora o aspecto mais importante sejam as montanhas de lixo provocadas pelos aparelhos “descartáveis”. O que não era consertado acabava aumentando o lixo poluidor do meio ambiente ou era exportado para a África, como pneus velhos, o que contribui para elevar os problemas ecológicos desses países.

A reação ao repair café de Amsterdã foi explosiva. Em pouco tempo, cidades de Bélgica, Estados Unidos e Alemanha endossaram a ideia de que “consertar é criativo e sobrevive à moda”. Na Alemanha, o primeiro repair café foi aberto em 2012, em Colônia. Hoje, já existem unidades em países como Turquia e Gana.

Sinal de que a cultura do combate ao desperdício se espalha pela Europa foi a decisão do governo da Suécia de tentar estimular o conserto de objetos como sapatos e eletrodomésticos. O país planeja oferecer incentivos fiscais para o reparo de calçados, roupas, artigos de couro, têxteis e bicicletas. O imposto para o conserto destes itens deve ser reduzido de 25% para 12%, de acordo com um plano apresentado em setembro ao Parlamento.

A proposta é ainda mais abrangente. O governo sugere que os contribuintes possam ser restituídos por metade dos custos de mão de obra com o reparo de produtos como máquinas de lavar, geladeiras e fogões. A estimativa é que a mudança custe ao governo US$ 86,4 milhões. A interpretação do governo é que a população está disposta a consumir de forma mais sustentável e que o incentivo é bem-vindo.

Em práticas colaborativas, como o repair café, nada funciona comercialmente. O imóvel usado para o encontro de mecânicos e proprietários de aparelhos quebrados em busca de ajuda é emprestado por instituições municipais. Também a xícara de café tomada durante o encontro e as peças usadas nos reparos vêm de doações.

Segundo o engenheiro Birger Prüter, encarregado de técnica do meio ambiente e energia renovável da repartição distrital de Charlottenburg-Wilmersdorf, bairro central na antiga Berlim Ocidental, as prefeituras apoiaram imediatamente a ideia.

— Nada pode ser melhor para o meio ambiente do que o conserto e reaproveitamento de aparelhos — diz Prüter.

As reuniões em Charlottenburg-Wilmersdorf ocorrem na primeira quinta-feira de cada mês no salão de uma escola de alemão para estrangeiros, quase todos refugiados. Igor, um aposentado que sempre teve talento para consertar tudo, frequenta as reuniões regularmente. Em troca do contato social e da sensação de se sentir útil, ele dedica quatro horas por mês ao conserto dos aparelhos quebrados dos habitantes do distrito.

Gisela M., que vive num prédio vizinho, aproveitou para trazer a luminária que herdou da mãe e que havia deixado de funcionar.

— Confesso que não teria coragem de pôr essa peça de valor real e afetivo no lixo, mas as oficinas tradicionais de consertos, como ainda existem no caso dos sapateiros, desapareceram porque os custos quase sempre superavam o valor da aquisição — diz Gisela, feliz em ver que depois de apenas 20 minutos de ação, Igor fez a luminária voltar a funcionar.

Na fila de espera, vizinhos aguardam com aparelhos de toda sorte, desde cafeteiras a rádios, CD-players e até vitrolas antigas que já não são mais encontradas no comércio.

Na entrada da sala, Prüter registra todos os visitantes com nomes, endereços e objetos trazidos para o conserto. Quase todos são moradores do mesmo bairro, mas qualquer um pode levar algo para consertar.





LUXO DO LIXO

De acordo com Marpe, a febre do repair café não é um fenômeno isolado, porque faz parte de um processo antiglobalização, no qual as pessoas cultivam pequenos núcleos comunitários, onde se sentem mais protegidas do que no anonimato das grandes cidades.


Mesmo com seus 3,7 milhões de habitantes, parte dos moradores de Berlim ainda restringe seus hábitos a regiões menores. Alguns deles vivem, se divertem, fazem compras ou vão ao médico nos seus próprios bairros.

O conserto de produtos não é a única forma de consumo sustentável a ganhar espaço. A reutilização de sobras, resíduos ou produtos inutilizados para criar novas peças de maior valor, o chamado upcycling, também conquista novas fãs. A butique de “luxo do lixo”, de Eric Pieper, adota a prática e vende cintos feitos de pneus velhos. Segundo Pieper, o consumidor leva, junto com o produto, a história do material.

O upcycling é usado não somente na moda. Esculturas e outras obras de arte expressam também a ideia de que nada se perde, tudo se transforma, mesmo que com aparência e funções diferentes. 

fonte

Todas as fotos © Repair Café

https://oglobo.globo.com/economia/lojas-que-oferecem-reparos-feitos-por-voluntarios-se-espalham-20419793

http://consumocolaborativo.cc/repair-cafe-cafe-conserto/

https://www.facebook.com/RepairCafeInternational/

http://www.hypeness.com.br/2014/07/o-conceito-de-cafe-em-que-voluntarios-consertam-desde-uma-geladeira-ate-uma-boneca/

http://www.mexidodeideias.com.br/viagem/repair-cafe-a-cafeteria-dos-consertos/

domingo, 7 de maio de 2017

Café com Vista para a Isso É Café


Hoje quando vi o vídeo acima no facebook Art, Craft & Architecture lembrei da postagem CAFÉ COM VISTA PARA CIDADEdo Virei Blogueira... Lá nos é apresentado um lugar que fiquei com muita vontade de apreciar a vista com café. E se você também é fã de café?! ☕ ☕ Então, Puxe a cadeira e sente aqui comigo! 

   



Com o passar do tempo morando em SP, você começa enxergar beleza nas paisagens urbanas. É comum ir a algum local alto, com janelas grandes, olhar a vista e soltar: “Nossa que vistão bapho”. Acreditem mygos cariocas, por mais estranho que possa parecer, as luzes, os carrinhos pequeninos lá embaixo, o movimento da cidade, o contraste das cores/céu/prédios é belo também. Ok? Ok ٩(-̮̮̃•̃)۶ E por aqui os mirantes tem ~ pausa dramática ~

V I S T A P A R A C I D A D E 


Hoje nós vamos falar do coffee shop com vista para cidade que mais amamos → Isso É Café, ele possui um dos melhores grãos do Brasil ✩✩✩✩✩ e fica no espaço babadeiro multicultural → Mirante 9 de Julho. Por lá também rola galeria de arte, shows, filmes ao ar livre e uma cozinha com chefes itinerantes. O mirante fica a apenas dez metros de distância do MASP, Museu e cartão-postal da cidade. Se você ainda não conhece, faça um favor a sua pessoa e vá pesquisar sobre (aquelas!).

Voltando a pauta, a história da Isso É Café começou muito antes da cafeteria. Trocamos uma ideia com o Fafá, um dos sócios do local e ficamos sabendo de todos os babados por trás dos grãos mais maras de SP.


A empresa é composta por três jovens sócios, Felipe, Wago e o Fafá. Eles entenderam que os cuidados com a produção do café de qualidade vão muito além do plantio. Apostaram em novas técnicas, processos e meios de produção mais sustentáveis e orgânicos. Começaram a exportar por esse mundão, elevando o nome e qualidade do café brasileiro. Após um tempo, eles decidiram que era hora de movimentar a cena nacional de cafés especiais e montaram um laboratório de provas em SP, para aprofundar o estudo dos grãos.


Há mais ou menos dois anos atrás eles foram procurados por cafeterias interessadas em cafés especiais e torrados para venda. E notaram o início de uma nova cultura e forma de consumir café em sampa city. Daí eles começaram a fazer eventos e na sequência foram convidados por ninguém mais, ninguém menos que Facundo Guerra, para fazer parte do projeto de revitalização do Mirante 9 de Julho.

De lá pra cá muita coisa mudou. No início do projeto eles não tinham a intenção de ter uma cafeteria. E atualmente a Isso É Café se tornou uma vitrine para os produtos criados e um espaço para explorar as comidas da fazenda, como frutas, geleias, queijos e verduras. Fafá diz que ter o contato direto com o público é uma ferramenta parar criar coisas e entender melhor o consumidor final. Por lá eles apresentam e testam novas invenções. DE-LI-CIA. Local perfeito para apreciadores, entendedores, viciados, novatos e até os que curtem café só um pouquinho ღ

“A verdade é que quando você toma um café de qualidade, é difícil voltar atrás. O paladar e seus parâmetros mudam” By Fafá.




Gente, tudo lá é delicioso. Uma ótima opção de café da manhã para apreciar a vista, degustar variadas opções de cafés com acompanhamentos frescos e produzidos na fazenda. Dica: Aproveite que a Av. Paulista fecha aos domingos e vai lá tomar um café. Emenda num passeio de bike/ skate/ patins/ a pé pela Paulista. Também é um ótimo local para marcar reuniões ou trabalhar remoto. O wi-fi é livre, ambiente é mara e o café, precisa nem dizer \o/.

Amigos do Rildy que estão sem planos de vir, podem comprar no site deles: aqui

Gold Brew Nitro

Gold Brew Nitro – Café infusionado a frio por 12h e envasado com nitrogênio. Bebida cremosa com notas de chocolate escuro, delicado aroma de cerejas em conserva e uma finalização persistente de coco e madeira.

Mel e Micro lote – Fazenda Ambiental Fortaleza


Cascafé – chá gelado de casca de café

Obrigada Fafá e todo pessoal do Isso É Café por nos receber e compartilhar a história FODA por trás desses grãos deliciosos. Aprendemos um monte e estamos in love pelos cafés. Bonito de ver a preocupação e o cuidado que vocês tem, desde a semente até chegar a nossa xícara. Vocês arrasam!

Um oferecimento, BISCOITO COM BOLACHA™
Isso É CaféR. Carlos Comenale s/n – Bela Vista
(atrás do MASP, próximo ao metrô Trianon/MASP)
Ter a Dom: 10AM – 8PM