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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Exposição no Museu do Café destaca trajetória do Porto de Santos

A influência dos negócios do café no desenvolvimento do porto e da cidade de Santos nos últimos 120 anos. Esse é o tema da exposição “Café, Porto, Cidade – Uma relação muito mais que econômica”, parceria entre o Museu do Café e o Núcleo de Estudos Portuários, Marítimos e Territoriais (NEPOMT), da Universidade Santa Cecília. A mostra acontece no edifício da Bolsa Oficial de Café e permanece em cartaz até 25 de março de 2012.
O café foi a mola propulsora do desenvolvimento econômico em diversas regiões do país e a cidade de Santos, especialmente, ainda tem preservados vários edifícios do período marcado pelo apogeu da cafeicultura”, ressalta Andrea Matarazzo, Secretário de Estado da Cultura.

A exposição revela como o tripé ferrovia, porto e café foi fundamental para o desenvolvimento da cidade. A expansão da produção cafeeira no oeste paulista e a crescente demanda internacional pelo produto impulsionaram a implantação da linha férrea que permitiu ao porto deixar sua posição de escassa importância para se tornar o “porto do café”.

Para se ter uma ideia, em 1909 o porto registrou seu recorde, até então, na exportação do produto: pouco mais de 13 mil sacas de 60 quilos. No ano safra 2010/2011, o volume do porto santista superou a marca de 26 milhões de sacas.

Para apresentar ao público essa relação, a curadoria estruturou a mostra em dois grandes eixos: paisagem urbana e relações de trabalho. Passeando cronologicamente pelos principais fatos do período, a exposição utiliza ilustrações, fotografias, vídeos, cenografia e objetos para retratar essa história. O acervo traz imagens e peças do acervo do Museu do Café, Museu do Porto, e Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS).

A exposição ainda destaca o processo contínuo de investimentos e inovações tecnológicas que permitiram ao porto se tornar o mais importante da América Latina. O trabalho de pesquisa navega pelas diferentes fases, revelando ao público, em imagens, vídeos e datas, sua trajetória de expansão territorial e de operações.

Por fim, a mostra se dedica às perspectivas futuras, com as novas possibilidades comerciais – como no segmento de petróleo e gás – e também turísticas, com a revitalização de áreas portuárias abandonadas.

O Museu do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. O horário de funcionamento é de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, entre 10h e 17h. Os ingressos para visitação custam R$ 5, e estudantes e pessoas com mais de 60 anos pagam meia entrada.

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Globo Rural On-line


Protetor solar poderá ser feito com café


Estudo encontra em óleo extraído do grão substância capaz de proteger contra raios ultraviloetas - Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), descobriu que a substância extraída do óleo do grão do café, conhecida como caveol, tem o poder de bloquear os raios ultravioleta, e, por isso, pode ser tanto utilizada na formulaçao de um protetor solar, quanto em produtos indicados para a proteção de equipamentos expostos à radiação solar, como é o caso das placas de asfalto nas estradas. O resultado da pesquisa é inédito e já tem pedido de patente.

A pesquisa ganhou corpo quando, em 2010, a aluna da pós-graduação em Agricultura Tropical e Subtropical, Tais Aleriana Lucon Wagemaker, sob a orientação do pesquisador e diretor do Centro de Café, Oliveiro Guerreiro Filho, defendeu sua tese de mestrado comprovando o potencial do caveol.

De acordo com Nilson Borlina Maia, pesquisador do IAC, o uso do caveol na proteção contra raios ultravioleta é apenas uma das pesquisas desenvolvidas pelo instituto na área. “O potencial do café está muito longe de ser esgotado”, explica. O pesquisador também estuda, em parceria com a Unicamp, o efeito do óleo na cicatrização de úlceras cutâneas, ou seja, feridas.

A pesquisa com o caveol já está concluída, mas depende de parcerias para chegar até o mercado consumidor.

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Globo Rural On-line


Albanês entra para o livro dos recordes ao construir mosaico com 1 milhão de grãos de café

No dia 12/12/2011, o artista albanês Saimir Strati entrou pela sexta vez no livro dos recordes Guinness ao construir um grande mosaico utilizando 1 milhão de grãos de café. A obra intitulada "Um mundo, uma família, um café" mede 25,1 metros quadrados e foi criada com 170 quilos de café em grãos colados em uma plataforma sintética flexível.

Para desenhar as figuras e dar ao trabalho diferentes nuances, Strati utilizou grãos não processados e, também, com torras mais claras e mais escuras. Através do desenho de cinco pessoas, o mosaico representa os habitantes de cinco continentes: África, Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul.



O curioso é que no centro do quadro é possível notar a figura de uma passista típica do Carnaval carioca dançando samba com braços abertos. "Coloquei-a no centro porque o Brasil é o rei da produção do café no mundo e representa a América do Sul", explicou Strati à Agência EFE.

Strati já havia entrado para o Guinness anteriormente ao construir outros grandes mosaicos com materiais inusitados, como pregos, palitos de dentes, cacos de vidros, pincéis e parafusos.


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Melhores Cafés de São Paulo da safra 2011 chegam ao mercado


São 11 marcas elaboradas com os melhores grãos selecionados pelo 10º Concurso Estadual de Qualidade Café de São Paulo - Acontece nesta quarta-feira (14/12), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, a 9ª Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo – Safra 2011, evento que marca o lançamento das 11 marcas elaboradas com os grãos gourmet vencedores do 10º Concurso Estadual de Qualidade Café de São Paulo.

Chegam aos mercados as marcas Café Premiados Tiradentes, Café Toledo, Café Baronesa, Café Serra da Grama, Café Águas Claras, Café Floresta, Café Morro Grande, Café de Origem, Barisly Café, Café Ramarica e Cafeteria do Museu, do Museu do Café, de Santos.

A iniciativa promovida por meio da Câmara Setorial do Café e da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo (Codeagro), tem como objetivo incentivar a melhora na qualidade do café produzido no estado. Por isso, o programa procura englobar todos os agentes da cadeia produtiva, desde o produtor, que recebe orientações e técnicas sobre como obter a máxima qualidade de sua lavoura, até as indústrias, que devem processar adequadamente os grãos.

Durante a cerimônia, serão premiadas também as melhores empresas que adquiriram os grãos através de leilões. Constam entre elas a Torrefação e Moagem de Café Serra da Grama, de São Sebastião da Grama, que receberá o prêmio nas categorias Ouro, pelo maior valor pago por saca (R$ 4,5 mil) e Diamante, pelo maior investimento feito. A empresa arrematou por R$ 45 mil o lote de 10 sacas do produtor José dos Santos Cecílio Filho, da Fazenda Bela Vista da Grama.

A Cafeteria do Museu do Café recebe o prêmio na categoria Especial, pelo maior lance dado a um microlote: adquiriu por R$ 1,7 mil a saca do café produzido por Maria Aparecida do Nascimento, do Sítio Samambaia, também de São Sebastião da Grama.

Já o produtor José Romeu Aith Favaro, cujo café foi produzido na Estância Tijuco Preto, foi escolhido o produtor Campeão, por obter o produto com a maior nota: 9,086, em uma escala de 0 a 10.

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Globo Rural On-line

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

12º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil, o Cup of Excellence 2011

Vinte juízes do Brasil, Noruega, Guatemala, Polônia, Japão, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Coreia do Sul estão reunidos no Iapar, em Londrina, para decidir quais os melhores cafés do Brasil. Eles são responsáveis por escolher os Top 10 entre 61 tipos de café que foram classificados para o 12º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil, o Cup of Excellence 2011. Os vencedores serão anunciados na sexta-feira, na Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro (Ficafé 2011), em Jacarezinho.

Pela primeira vez realizado no Paraná, o concurso vai premiar os melhores cafés produzidos no País, disponibilizando-os para um leilão que vai acontecer no dia 18 de janeiro, pela internet. O leilão atrai compradores do mundo todo e, na última edição, arrecadou um valor total de US$ 738.506,40, recorde mundial. O preço médio da saca de 60 quilos saiu por US$ 1.100,53, bem acima dos cerca de R$ 700 reais pago por um café especial. Mas preços altos não são novidade no leilão: um dos vencedores do concurso já vendeu a saca por R$ 15 mil.

Juízes seguem critérios bem definidos Julgar um café especial não é para qualquer um. É preciso anos de prática, conhecer profundamente as características da bebida e ter critérios bem definidos. A maioria dos juízes do Cup of Excellence é formada por compradores internacionais, corretores de café ou pessoas que estão diretamente ligadas ao consumo, como donos de cafeterias especializadas.

Entre os juízes que participam do julgamento em Londrina está Elias Batista Generoso, 32 anos, de Minas Gerais, que trabalha com corretagem de café desde os 15 anos. Ele e o irmão mais velho são juízes há anos, julgando a qualidade de café para uma empresa italiana. Esta é a sua primeira vez como juiz em uma competição internacional, e ele está empolgado com a responsabilidade.

É uma honra ajudar a definir quais os melhores cafés do Brasil”, afirmou. Segundo Generoso, o primeiro requisito para ser um juiz de café é ser apaixonado pelo que faz. “Depois, é preciso disciplina e dedicação, além de estar sempre trabalhando seus conhecimentos. Conhecer o processo de produção do café é fundamental”, explicou. O gosto pessoal, segundo ele, não deve entrar em cena na hora do julgamento. “Ali, são critérios que a gente deve seguir: a doçura, a acidez, o corpo ou viscosidade e até a adstringência da bebida. Isto nos dá uma avaliação muito equilibrada e a nota final vai depender do grupo”, explicou. Para Elias Generoso, a subjetividade existe apenas na comparação com a outra bebida. “Num júri internacional, como este, o gosto é muito diferente entre cada país. Mas isto não vai afetar as notas finais, porque o Brasil não produz um único padrão de café. E todos com nível muito alto”, afirmou.

O concurso é realizado anualmente pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Aspex-Brasil, Alliance for Coffee Excellence (Ace) e Agricoffee Consultoria. Segundo Paulo Kawasaki, da BSCA, trazer o concurso para Londrina é um reconhecimento do que o Estado está fazendo em prol dos cafés especiais, com o trabalho junto aos produtores para agregar valor e ingressar neste mercado. “Hoje, o mercado de café especial está sedento, com uma demanda mundial crescente. Por isto, precisamos atrair mais produtores. Todo café pode ser especial, desde que o produtor tenha cuidados extras no manejo”, disse.


Para o diretor-adjunto de Inovação e Transferência de Tecnologia do Iapar, Marcos Valentin, o evento internacional tem a importância de mostrar a produção cafeeira do Paraná para o mundo. “O Paraná pode não ser mais o maior produtor de café, mas temos café de qualidade. Se não podemos ser mais o maior, queremos ser talvez o melhor”, afirmou.

Segundo ele, até pouco tempo atrás, a fama do café paranaense era de produzir um café de péssima qualidade. “Esta fama era tão terrível que, quando se queria exportar um café de maior qualidade, ele tinha ser embarcado pelo Porto de Santos. Se tivesse o carimbo do Porto de Paranaguá, já era identificado como de má qualidade”, explicou. Os juízes, segundo Valetin, vão conhecer não só o café, mas também produtores, propriedades e toda a estrutura de produção do Estado. “E isto é muito importante para nós”, afirmou.

De acordo com Valentin, o produtor rural também terá uma vantagem com a realização do concurso no Estado. “Nós estamos trabalhando, há alguns anos, com a mudança de mentalidade de que não basta o produtor produzir uma grande quantidade, mas que precisa, sim, ter uma boa quantidade com qualidade na hora de produzir. E hoje, os compradores premiam esta qualidade, pagando mais”, afirmou.

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JORNAL DE LONDRINA

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cafés Regionais são Sucesso em Manaus


Bolos, pupunhas, macaxeira, tucumã, pamonhas, tapiocas, cuscuz, mingaus, banana frita, canjica, batata-doce, cará, e sanduiches X-Caboquinhos são as comidas mais pedidas dos habitantes de Manaus.

Há quem diga que o café da manhã é a refeição mais importante do dia. Em Manaus, além das diversas barraquinhas de café que são montadas durante a semana, existem também os famosos cafés regionais. Alguns funcionam todos os dias, outros apenas domingos e feriados, mas a verdade é que acordar cedo para tomar café da manhã fora de casa já se tornou hábito para alguns manauaras.

Bolos, pupunhas, macaxeira, tucumã, pamonhas, tapiocas, cuscuz, mingaus, banana frita, canjica, batata-doce, cará, e sanduiches X-Caboquinhos são os mais pedidos dos habitantes de Manaus. Além de sucos naturais e um forte café com leite. A equipe de reportagem visitou os mais tradicionais cafés da manhã da cidade e apesar de nomes e cardápios diferentes, eles tinham uma coisa em comum: todos lotados.

Com apenas 4 anos de funcionamento, o café da manhã Karimã, na estrada da vivenda, zona oeste da cidade, chega a receber de 800 a 1000 pessoas nos fins de semana. Com um cardápio variado e cheio de inovações, há dois meses o estabelecimento recebeu o prêmio "Comer e Beber" da revista Veja. De acordo com o gerente do local, Arivelto Souza, quando o estabelecimento tinha dois anos de funcionamento, os proprietários já tiveram que ampliar o ambiente. "Não imaginávamos que o sucesso seria grande. O Karimã começou com um grupo de amigos donos de um sítio aqui perto e tomou essa proporção", comentou.

O empreendimento conta com 40 funcionários para atender o grande número de clientes. O diferencial da casa é a farofa de pirarucu e a ‘tapioquinha’ de carne seca. Segundo Arivelto, essas são as especialidades e os mais pedidos. Cada prato de farofa custa R$ 13 reais. "As farofas chegam a superar os sanduiches X-Caboquinhos", comentou. O estabelecimento também prepara diversas tapiocas doces e salgadas, a especial da casa é feita com leite condensado, castanha, banana frita canela e cuscuz.

Ainda na estrada da Vivenda, existem mais opções de cafés da manhã, como o Café do Otoniel, que está no mercado de cafés há mais de 10 anos e é considerado um dos mais tradicionais da cidade. "A maioria dos nossos clientes são amazonenses, e o nosso carro-chefe são nossas ‘tapioquinhas’ de queijo, tucumã e castanha", comentou Otoniel Fillho, dono do estabelecimento. O Café do Otoniel funciona a partir de terça-feira das 7 às 13h.

O café da manhã da Dôra, localizado no chapéu do Parque do Mindu, zona centro-sul da cidade, chega a atender cerca de 600 clientes em uma manhã. Apesar de funcionar apenas em domingos e feriados, a proprietária do estabelecimento, afirma que fatura bastante com a venda de pães, ‘tapioquinhas’, sucos, bolos e café. O carro-chefe é o X-Caboquinho da Dôra. "Nós usamos apenas alimentos regionais, nada de presunto. Nosso sanduiche leva apenas queijo coalho, tucumã, e banana", explicou a proprietária Maria Auxiliadora.

Auxiliadora, mais conhecida como Dôra, comentou que seu café é reconhecido internacionalmente. "Eu recebo muitos turistas. Japoneses, suíços, e franceses são os que mais visitam", disse. O local é ideal para quem está na cidade e quer tomar um bom café em um ambiente natural.

O administrador Carlos Henrique, disse que apesar de estar perto de sua casa, se sente em outro ambiente ao tomar café no Mindu. "O ambiente é muito tranqüilo, além do mais, de vez em quando aparece um animalzinho, a sensação de estar próximo à natureza é muito boa. Moro na rua ao lado, mas faço questão de sair da minha casa para tomar meu café da manhã nesse lugar".

O mesmo acontece com a carioca Julia Riker, que vai ao Mindu todos os domingos com suas três filhas que aproveitam para brincar no parque. "Minhas filhas amam esse lugar, e eu adoro também por ter um café da manhã tão gostoso. É tradição tomarmos café fora nos domingos. Acordamos cedo, pois quanto mais tarde, mais cheio fica", comentou Julia, ressaltando que assim que chegou a Manaus, experimentou a pupunha e desde então a fruta faz parte do seu cardápio diário.

Já para a universitária Lucia Cabral, que freqüenta o café da manha da Nelma, na estrada do Puraquequara, zona leste, café regional é bom mesmo para curar ressaca."Algumas pessoas dizem que perdem o apetite, mas em mim o efeito é contrário. Adoro acordar nos domingos, depois de uma noite que eu tenha exagerado na bebida e tomar café com pão e tucumã, é da minha terra e é o que há de melhor, se tiver açaí, melhor ainda", disse Lucia, bastante empolgada. O Café da Nelma é um dos mais visitados da zona leste de Manaus, porém, a proprietária afirma que recebe clientes de todas as zonas da cidade.

Outro café regional bastante visitado, é o café da Priscila, uma filial do Café Regional da Priscila do Rio Preto da Eva. Há 10 anos na cidade de Manaus, o café regional recebe aproximadamente mil famílias todas as manhãs e possui mais de 70 opções de gostosuras. Tapiocas de queijo e sanduiches de tucumã são os mais pedidos pelos clientes da Priscila. Os valores variam entre 9 à 10 reais em uma tapioca, e o sanduiche X-Caboquinho custa R$ 5, além da vitamina de abacate batida com gelo, que custa R$ 5 o copo com 300 mililitros.

O café da Joelza, localizado na Avenida Torquato Tapajós, zona norte, está no mercado há mais de 20 anos e oferece diversos sabores de tapiocas que fazem sucesso com a clientela. O carro-chefe é a tapioca de leite condensado com côco que custa R$ 10, e queijo coalho com tucumã, e carne seca, ambas custam R$ 8.

O engenheiro Agrônomo, Ronaldo dos Santos, gosta muito das tapiocas do local, mas não desmerece as tapiocas de outros cafés. "Sou paulista, mas desde quando cheguei em Manaus me apaixonei pelas gostosuras da terra. É de lei eu sair todos os domingos para tomar café fora. Conheço todos, e com certeza dou nota 10 para todos", finalizou Ronaldo.

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D24AM

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo


É de Tejupá o café campeão do 10º Concurso Estadual de São Paulo - O café produzido por José Romeu Aith Favaro na Estância Tijuco Preto, no município de Tejupá

A Comissão Julgadora avaliou o café como extremamente uniforme, com bebida elegante, harmoniosa e com final agradável. Este é o segundo ano consecutivo que a Proced emplaca um campeão da região no certame estadual: em 2010, o melhor café foi o de Márcio Luiz Bergamo Favaro, de Sarutaiá, com a nota 9,027.

Além de campeão do concurso pela maior nota obtida, o lote de café de José Romeu Aith Favaro também ficou em 1º lugar na categoria Café Descascado. Já o café do produtor Célio Ferreira, do Sítio Bela Vista da Fumaça, de Divinolândia, que pertence à Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia, ficou em 1º lugar na categoria Café Natural, com a nota 8,656. Na categoria Microlote, da qual participam apenas cafés de propriedades com até 10 hectares (considerando todas as culturas produzidas), o lote campeão foi o da cafeicultora Maria Aparecida Nascimento, do Sítio Samambaia, de São Sebastião da Grama, pertencente à Associação dos Produtores do Vale da Grama, com a note 8,702.

A Comissão Julgadora realizou as provas cegas (sem identificação da origem) na quinta e sexta-feira da semana passada (20 e 21/10), na ACS - Associação Comercial de Santos. A avaliação dos melhores cafés foi feita pelos profissionais Aloisio Aparecido Luscaldi Barca (BM&F), José Carlos Roveri (ABIC), Maria Gabriela Nosralla Pariz (CPC - Sindicafé SP), Olivier Gut (CeCafé), David Teixeira (ACS) e Alina Garcia (ITAL). A pontuação, em uma escala de 0 a 10, é dada para características como aroma, doçura, acidez e corpo. Todo o concurso contou com auditoria independente e permanente da Apply Serviços Contábeis Ltda.

"Os 10 finalistas do concurso comprovam a alta qualidade desta safra. São cafés que possuem as características marcantes de uma bebida exemplar, como aroma marcante, acidez equilibrada, corpo acentuado e retrogosto prolongado", diz o coordenador do concurso, Eduardo Carvalhaes Junior.

Eduardo também destaca a excelente participação das cafeicultoras no concurso, a exemplo de Marileide Aparecida Maluf Ribeiro, Edecilia Ayres Breves Belcuore e Idalina Maria de Andrade Ferreira que conquistaram três posições entre os quatro finalistas da categoria Café Natural.Este ano, 14 associações e cooperativas inscreveram para disputar o concurso estadual um total de 96 amostras, todas finalistas dos respectivos certames regionais. Foram inscritas 48 amostras na categoria Cereja Descascada; 35, na categoria Café Natural e 13 amostras na categoria Microlote.

Participaram o concurso amostras enviadas por: Associação Agropecuária Barra Grande de Caconde, Associação Cafeicultores de Serra Negra e Região; Associação dos Produtores do Vale da Grama; Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia; Associação dos Produtores Cafés Especiais de Santa Luzia e Região; Associação Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana, de Pedregulho; Cooperativa Agrícola da Zona do Jahu - COPERJAU; Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas - COCAPEC; COOPINHAL - Cooperativa dos Cafeicultores da Região e Pinhal; COOPEMAR - Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Marília; COOXUPÉ - Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé; PROCED - Associação dos Produtores de Café Descascado de Pirajú e Região; SINRAL - Sindicato Rural de Altinópolis e Sindicato Rural de AmparoLeilão: compre de 1 a 10 sacas.

Os 10 lotes finalistas do Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo serão leiloados no período de 1 a 3 de novembro. Podem participar do pregão, individualmente ou em consórcio, torrefadoras, cafeterias e pessoas físicas, que poderão adquirir desde uma única saca ou todo o lote, de 10 sacas, além de poder comprar quantidades de diferentes lotes.

"As pessoas poderão optar pelos cafés de acordo com a nota de qualidade global, a região, o tamanho do lote e as características gerais", explica Nathan Herszkowicz, presidente da Câmara Setorial do Café, responsável pela realização do concurso juntamente com a CODEAGRO - Coordenadoria de Agronegócios da Secretaria da Agricultura do Estado.

Amostras dos 10 cafés finalistas estarão à disposição nas Salas de Exposição de Amostras, na ACS - Associação Comercial de Santos (Rua XV de Novembro, nº 137,Centro - Santos, tel 13-3212-8200), ou então, no Sindicato da Industria de Cafe do Estado de São Paulo - Centro de Preparação de Cafe (Praça Dom Jose Gaspar no. 30 - 22º andar -Centro/República - São Paulo, tel 11-3125-3160).

Para participar do leilão, os interessados devem se inscrever até domingo (30/10), no site www.sindicafesp.com.br, onde está também o termo de compromisso de compra, que deve ser assinado eletronicamente. O preço mínimo do leilão será 50% acima da cotação da BM&F/Bovespa do dia 31 de outubro. Os lances poderão ser dados presencialmente, no Sindicafé, ou enviados pela internet para camarasetorial@sindicafesp.com.br

O resultado do leilão, cujos lances formam o ranking final do concurso, será divulgado dia 9 de novembro, no Museu do Café, em Santos. Durante a cerimônia, serão divulgadas também as empresas compradoras e as três campeãs nas categorias Ouro (maior valor pago por saca), Diamante (maior montante investido na compra) e Especial (maior valor para o Micro Lote). "São cafés excepcionais da safra paulista 2011, avaliados pelos melhores especialistas, e as empresas poderão valorizar ainda mais suas marcas e estabelecimentos, além de agregar valor aos seus produtos", diz Herszkowicz.

Os cafés adquiridos no leilão formarão a Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo, que estará à disposição dos consumidores, em embalagens identificadas por selo numerado, a partir de 16 de dezembro, quando será oficialmente lançada em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. Em sofisticadas embalagens de 250 gramas, identificadas por selo numerado, esses cafés são excelentes presentes de Final de Ano. A promoção conta com a parceria do Sindicato das Indústrias de Café de São Paulo, da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, da ACS - Associação Comercial de Santos e do Museu do Café do Brasil.


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MIDIANEWS

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Manteiga Aromatizada com Café



“Você só será perdoado por sua felicidade e seu sucesso, se generosamente consentir em dividi-los.” Albert Camus, 1956. É com essa pródiga frase que o chef István Wessel abre seu livro de memórias. A obra “Os Wessel – uma história sem cortes” compõe o trocadilho que seu inseparável senso de humor não resiste para falar sobre o ofício de cinco gerações de sua família: o corte e comércio de carnes. “Somos açougueiros. Em 1830, na Hungria, meu trisavô já vivia de seu próprio açougue”, conta.

Tive a felicidade de conviver com István por dois dias em meu estúdio durante a confecção de fotos para embalagens com cortes criados por ele, que seriam lançados no mercado em porções individuais. O domínio da técnica, a desenvoltura no manuseio e muitos outros segredos de como preparar a carne, ele generosamente dividiu comigo. Saborosos dias traduzem saudosas lembranças de aprendizado e degustação dos variados cortes, cada qual em seu ponto e perfeito sabor.

Ele ia recitando receitas e acompanhamentos. Sim, eram poemas para mim! Lembro-me de uma dica que vou compartilhar com vocês agora: como aromatizar manteiga com seu ingrediente preferido. Outras lições estão em seus inúmeros livros de receitas, imperdíveis para quem adora a boa mesa. Ele compõe a classe de chefs que escrevem muito bem, com um senso de humor tão afiado quanto suas facas. Seu livro de memórias é o meu preferido, pois conta uma história bem brasileira: a saga de famílias imigrantes que, com a acuidade de seu ofício, contribuíram para compor a riqueza de nossa culinária.


• ½ pacote de manteiga com sal (temperatura ambiente)
• 1 cálice de café expresso
• 1 dente de alho
• ½ maço de hortelã bem fresca
• Pimenta do reino

MODO DE PREPARO

Num pilão, coloque a hortelã e o alho e amasse até ficarem desmanchados. Acrescente a manteiga e o café, misture bem. Depois de bem misturado, coloque o conteúdo num papel filme e enrole como um cilindro. Amarre as duas pontas como uma bala e coloque por duas horas na geladeira. Corte em rodelas quando for usar (coloque em cima de sua carne preferida bem quentinha e deixar derreter).

Dica:
1 - Se não tiver um pilão use multiprocessador.
2 - Acompanha carnes e peixes.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Carro movido a café atinge 120 km/h


O veículo utiliza borra de café para gerar gases. Estes, por sua vez, geram a energia necessária para movimentá-lo...

Estamos na era dos combustíveis alternativos, buscando formas de reduzir os poluentes e a agressão ao meio ambiente. O "Coffee Car" é uma dessas opções: ele usa café como combustível e, por incrível que pareça, anda mais que muito carro movido a gasolina! E você achava que o café só servia para te dar mais energia em dias de sono...

O veículo foi desenvolvido pelo engenheiro britânico Martin Bacon e alguns voluntários. O carro ainda bateu recorde no Guiness Book ao rodar em uma velocidade média de 107 km/h, batendo a marca anterior de 72 km/h. "Em nossa primeira corrida, chegamos a 120 km/h. Na segunda, perdemos velocidade por causa do vento e chegamos a 93 km/h, o que nos garantiu uma média de 107 km/h", explicou o desenvolvedor para o site TGDaily. O Coffee Car utiliza a borra de café dispensada por lanchonetes e restaurantes.

Não é o primeiro recorde batido pelo carro, que tem como base o Rover SD1, de 6 cilindros, equipado com um gaseificador especial que proporciona a explosão dentro do motor. "A razão pela qual batemos o recorde de velocidade foi para mostrar que a velha tecnologia de gaseificação, que é considerada lenta nos dias de hoje, pode ser bastante eficiente ao passar por alguns ajustes", explica a equipe.




FONTE

OLHAR DIGITAL

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Café Nosso de Cada Dia

Coador de pano deve ser guardado na geladeira, afirma especialista - Medida evita a proliferação de bactérias. Além disso, o coador de pano deve ser lavado sem sabão e trocado a cada mês. Confira as dicas de uma especialista para fazer um bom cafezinho.

Mais ou menos torrado, forte ou suave, o campeão na preferência nacional continua sendo o de coador (*eu prefiro o coador de papel!!!!) ...Mas o café nosso de cada dia também pode ser espresso, capuccino, há quem prefira a cafeteira italiana. Seja qual for a variedade, a procedência, a qualidade, o preço do café que se compra, existem alguns cuidados básicos para melhorar a bebida preparada em casa.

Com a palavra, uma especialista, ou barista, o nome da profissão de Cleia Junqueira, do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé). Ela conhece e ama o café e não gosta de ver o produto maltratado. "O café não tem nada de simples. É uma bebida extremamente delicada. Eu interfiro totalmente no preparo dela. Errar no preparo de um café é a coisa mais fácil que existe", diz Cleia.

Vamos, então, a algumas regrinhas básicas, começando pelo clássico coador de pano. Se for novo, ele precisa ser curtido, em uma mistura de café e água fervendo. E tem prazo de validade. "O coador de pano tem validade de um mês. Se fizer café todo dia no mesmo coador de pano, depois de um mês, tem que trocar. Não dá para herdar o coador de pano da avó", orienta Cleia.

Enquanto estiver em uso, a dica, entre um café e outro, é lavar sem sabão e guardar em um recipiente com água na geladeira, para não criar bactérias.

Dúvida importante: coador de pano ou filtro de papel? Tanto faz, diz Cleia. Segundo ela, a única diferença é que, no papel, a água passa mais rápido. E é bom lembrar: esses filtros não devem ser reutilizados. São descartáveis mesmo.

Quanto à água, em qualquer caso, Cleia recomenda que seja filtrada. E um detalhe fundamental: ela deve ser aquecida, mas não fervida. O ponto certo é quando apenas começa a borbulhar. "O ponto ideal é o café que não queima a língua. Assim, a água não queima o pó do café. Você vai tomar uma bebida muito aromática e saborosa", garante Cleia.

A quantidade de pó depende de gosto, mas existe uma medida padrão. "Usamos de seis a oito colheres de sopa de pó para um litro de água. Para meio litro, de três a quatro", diz Cleia.

A barista deixa tudo escaldado em água quente. "Esquentar a xícara e o bule faz diferença, porque você está preparando o recipiente para receber uma bebida quente", explica.

Na hora de preparar o café, a água deve ser jogada em fio sobre o pó. E nada de mexer ou misturar com a colher. Outro erro é guardar café adoçado em garrafa térmica. "Com o tempo, o café vai perdendo o gosto agradável. O café vai oxidando e fica aquele gosto de café requentado. Se colocarmos o café coado em uma garrafa térmica, ele vai ter validade de uma hora. Uma boa dica talvez seja fazer em menores quantidades, mais vezes", diz Cleia.

O ideal, para saborear o café, é não usar açúcar. Claro que esse não é o gosto da maioria. Mas para quem quiser experimentar, Cleia sugere: "Dê o primeiro gole sem açúcar e depois adoce. Depois, você toma dois golinhos sem açúcar e assim vai aprendendo a tomar café de maneiras diferentes".

Dicas de armazenamento: nunca misturar o pó de café novo com aquele restinho do antigo. E o recipiente deve ser escuro. O melhor é uma lata, conservada em geladeira. "A geladeira ajuda a conservar melhor as propriedades do café. Em uma embalagem hermeticamente fechada, ele não vai umedecer. Se eu guardar o café em um pacote mal vedado, o pó vai umedecer e absorver todos os outros aromas da geladeira. Não é que estrague, porque café não estraga. Mas o aroma e o sabor vão ser alterados", explica Cleia.

FONTE

g1

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Descubra as delícias por trás do café colonial

Os pães e embutidos alemães se misturam aos doces e frutas tropicais para compor uma mesa farta
Foto: Bruno Carvalho

Minha irmã mora na Alemanha desde 1996 então mandei esta reportagem p'ra ela com o seguinte recadinho: "Rosy faz o café da tarde que eu tô indo" rsrsrsrs...

O café colonial foi uma invenção dos colonos alemães em terras brasileiras, resultado da fartura de açúcar e frutas no novo país - Da cana-de-açúcar, fez-se o melado. Ao fervê-lo com abóbora, fez-se uma pasta densa, perfumada e de gosto suave, a schmier (diz-se chimia), saboreada sobre uma fatia de pão. Banana, goiaba, abacaxi, pêssego e mamão viram doces tal e qual.

A arte de recriar e adaptar receitas aos alimentos disponíveis, em especial, quando se falava em doces, foi um dos costumes trazidos pelos colonos alemães, ávidos por uma vida nova no Brasil. "Eles se adaptavam ao novo ecossistema, usando as frutas, a farinha e os tubérculos que encontravam", diz Silvana Graudenz Müller, professora de Alimentação e Cultura do Instituto Federal, em Florianópolis.

Foram quase quatro décadas de imigração, iniciada 180 anos atrás, nas regiões do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo. Hoje, tem-se como herança a influência germânica sobre a cozinha brasileira. "Sua contribuição passa por conservas, embutidos e defumados e desemboca na produção caseira de derivados do leite, frutas secas e em compotas e outras doçuras", descreve Lissi Bender Azambuja, doutoranda em Antropologia Cultural em Tübingen, na Alemanha. Termos como kucken (que significa bolo e é chamado de cuca no Brasil), strudel (tipo de folheado com recheio de fruta), kässchmier (queijo cremoso) e eierschmier (doce de ovos com leite, farinha e açúcar) ganharam espaço nas falas e mesas do Sul e Sudeste do país.

Chimia geral

Raro na Alemanha, o açúcar brasileiro permitiu às humildes famílias germânicas o acesso a numerosos doces. "O açúcar era símbolo de riqueza por lá até o fim do século 18", diz Lissi Bender. Por isso, adoçavam- se quitutes com frutas e mel. "Isso explica por que os bolos são muito menos doces na Alemanha que no Brasil", afirma o alemão Sylk Schneider, especialista em Estudos Regionais da América Latina.

Mas havia mel em abundância para os imigrantes. Em Blumenau, uma das cidades mais germânicas de Santa Catarina, a confeiteira Fabrícia Schmidt faz até hoje o lebkuchen (pão de mel com guarnições, como amêndoas e nozes) com base em uma receita de 1935. Vendidas pela internet, suas guloseimas vão para o Japão, a África e até a Alemanha, onde pouco se vê algo tão tradicional.

Milagre da multiplicação

Na culinária de origem alemã, tudo se transforma. Assim como a Floresta Negra - feita com cereja fresca, mas que leva a fruta em conserva por aqui - outras iguarias receberam variações. "A Alemanha é um dos países que fazem de poucas matérias-primas a maior variedade de pratos porque foi um país pobre por séculos, subjugado a reinados e fronteiras políticas”, diz Sylk Schneider. Por isso, entre alemães e descendentes, diz-se que “a necessidade é a mãe da invenção" - uma das frases de efeito bordadas em tecidos expostos nas cozinhas dos colonos, às vezes em português, às vezes em alemão.

De um passado germânico também submetido a invernos rigorosos, criaram-se ainda estratégias para que os alimentos perdurassem. Reflexo disso é o ato de congelar frutas e fazer compotas, usadas em receitas de tortas e bolos. "Em Santa Cruz do Sul, congelamos uvas para usar na entressafra", diz Lissi Bender. Aspectos como esse explicam o porquê de uma mesa de café tão colorida e aromática. A fartura simboliza o fim de um sofrimento. E reunir-se à mesa de café era um meio de os colonos compartilharem o maior bem do qual dispunham.

LIVROS
Saga – Retrato das Colônias Alemãs no Brasil, Ricardo Teles e Sinval Medina
Terra Virgem Forno e Fogão para Dias Festivos, Lissi Bender Azambuja

FONTE

MDEMULHER

Café Qualidade Paraná

O município de Apucarana, na região Norte, vai sediar em novembro a etapa final do concurso Café Qualidade Paraná. O evento itinerante, realizado nas regiões produtoras, premia o produtor de café de qualidade diferenciada, que atende os parâmetros exigidos pelo mercado. Os vencedores da etapa estadual vão concorrer ao concurso nacional de qualidade de café.

Em virtude dos avanços na qualidade do café produzido no Estado, o Paraná já foi duas vezes (2006 e 2009) campeão nacional em qualidade no concurso promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

"Atualmente, a produção de café no Paraná não é elevada. Neste ano, devem ser produzidas cerca de 1,8 milhão de sacas. Mas existem regiões que já produzem um café de excelente qualidade, de acordo com as exigências do mercado internacional", afirma Paulo Franzini, coordenador do café do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e secretário executivo da Câmara Setorial do Café.

Segundo Franzini, esse cenário minimiza a má fama herdada pelo Paraná de que o Estado não produz um café de boa qualidade. Realizado desde 2004, o concurso Café Qualidade Paraná vem estimulando os produtores paranaenses a investir na produção de um café de qualidade superior.

O objetivo não é estimular a expansão da produção, e sim o investimento em qualidade – o que garante um pagamento diferenciado ao agricultor. Os eventos envolvem entre 500 e 600 cafeicultores, que também participam de palestras técnicas e motivacionais.

O concurso Café Qualidade Paraná foi lançado como ferramenta para validar a qualidade do café produzido no Estado, após o Governo Estadual, junto com as entidades públicas e privadas que integram a Câmara Setorial do Café, dar novo rumo à produção cafeeira com o lançamento do Programa Café Qualidade Paraná, em 1999.

Tecnologia

Segundo Franzini, o evento identifica as regiões que se destacam em qualidade e valida a tecnologia utilizada pelo produtor. O concurso estadual de qualidade de café premia o médio e grande produtor de café cereja descascado e café natural, que concorrem com a apresentação de 10 sacas de café beneficiado dentro dos padrões exigidos de classificação e degustação.

Essas especificidades excluíam o pequeno produtor, que não conseguia apresentar esse volume de produção. Foi inserida, então, a classificação de café da pequena cafeicultura familiar, que concorre com a apresentação de duas sacas de café beneficiado natural ou cereja descascado.

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O DIÁRIO

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Café Fazenda Caeté lança café em sachê



Indústria Café Fazenda Caeté de Campo Belo lança café em sachê

A indústria Café Fazenda Caeté agrega ao segmento de mono dose brasileiro um lançamento inédito: café torrado e moído em sachê para ser preparado diretamente na xícara, em infusão com água em ponto de ebulição. A empresa, sediada em Campo Belo, município do Sul de Minas, próximo à Varginha, deu à novidade o nome de ‘Café Individual’.


O produto, que incorpora inovação, praticidade e economia, tem suas características guardadas a sete chaves. Em sua composição há apenas grãos da qualidade arábica, que são torrados em forno ecológico: movido a gás ou a lenha sem emissão de fumaça. Diferente do solúvel, que apresenta misturas com as espécies robusta ou conilon, classificados como matéria-prima de segunda linha. A pureza do Café Caeté também está relacionada ao cultivo exclusivo em duas fazendas: a Caeté e a Córrego Dantas, localizadas em Cristais, terooir do Sul de Minas, e que são de propriedades de Antônio Costa, um dos donos da empresa.

Paralelo à produção do Café Individual, a empresa também investe nas linhas de café Tradicional, Superior e Expresso, este que pode ser adquirido em torras média ou escura. O investimento na industrialização do “ouro verde” foi iniciado há três anos, quando a torrefadora Café Fazenda Caeté foi adquirida pelo até então cafeicultor Antônio Costa em parceria com os filhos Fernando e Marco Antônio e com o executivo Carlos Richard Carvalhaes. “Estava inviável manter a atividade cafeeira naquela época, com a saca a R$ 230”, conta Fernando Costa, diretor comercial. Foi quando decidiram que o melhor negócio era apostar em algo novo, que agregasse valor. “Quem vislumbrou esse novo produto foi o Dr. Carvalhaes”, completa.

O primeiro passo foi procurar uma indústria que tivesse boa reputação no mercado e que já trabalhasse com qualidade. “A Café Fazenda Caeté era exatamente o que nós buscávamos, principalmente porque ela foi a primeira empresa a ter um produto no PQC – Programa de Qualidade do Café, da Associação Brasileira de Indústria e Café - Abic”.

A torrefação foi adquirida em outubro de 2009 e em janeiro de 2010 já entrava em operação. “Investimos cerca de R$ 4 milhões na modernização, com a importação de novos equipamentos, capacitação dos funcionários, designer da marca, embalagem e também um terreno para futura expansão”.

Café exclusivo

Com capacidade instalada para fabricar 3 milhões de unidades/turno, mas produzindo 1 milhão de sachês por turno, de acordo com o projeto inicial, em que criou-se uma nova forma de consumo de café, a empresa, pretende comercializar o ‘Café Individual’ por todo o país, ampliando sua área de atuação que hoje corresponde a São Paulo e Minas Gerais, abrindo os mercados gaúcho, paranaense, catarinense e carioca . Eles também pretendem exportar. “Já está em andamento o processo de exportação do café em sachê em outros mercados”, adianta o diretor comercial. Por outro lado, no momento, não está no plano trabalhar na área de marcas próprias, em que se produz de forma terceirizada para uma outra empresa. “Queremos primeiro consolidar nossa marca e nosso produto inovador”, diz Fernando Costa.

O ‘Café Individual’ é vendido em caixas com 25 sachês de 5 gramas cada. Assim como o processo do chá, que tem aparência semelhante, porém com as dimensões e volume cúbico diferentes, a infusão em água fervente é utilizada para fazer o sachê de café. As embalagens trazem informações sobre o método de preparo, aquecendo-se a água tanto no micro-ondas quanto no fogão convencional. Basta adicionar 50 ml de água em ponto de ebulição sobre o sachê na xícara, e agitá-lo por 60 segundo. Para um café com sabor mais acentuado, basta deixar o saquinho por mais tempo na infusão. Para um café mais suave, menos tempo. “Cada pessoa pode preparar seu café do jeito que gosta, facilmente, em poucos segundos”, explica Fernando Costa.

Como todos os itens do Café Fazenda Caeté são produzidos com grãos cultivados nas próprias fazendas, a empresa trabalha com a dinâmica de também investir na qualidade das lavouras. “Queremos aumentar a produção de cafés superiores e gourmet, tanto que estamos em fase final de implantação do programa de certificação, definindo métodos de trabalho, enfim, explorando ao máximo as características peculiares das nossas lavouras. E até, quem sabe, associar novos cafeicultores que se enquadrem nos requisitos exigidos pela empresa”.



Café Fazenda Caeté Individual
Café individual para o preparo diretamente na xícara. Uma nova forma de beber café com praticidade e muita qualidade. Indicado para food service, hotelaria, escritórios, dentre outros.

DETALHES e ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO

Café individual para o preparo diretamente na xícara. Uma nova forma de beber café com praticidade e muita qualidade.

Um produto que une inovação e praticidade, resultado de 3 anos de pesquisa e desenvolvimento.

Café torrado e moído, em sachê, preparado diretamente na xícara através de infusão com água em ponto de ebulição.

Disponível em caixas contendo 16 sachês.



fonte

http://revistacafeicultura.com.br/?mat=40449

http://cafefazendacaete.com.br/plus/

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Gole Quente do Café


Eu não gosto de nada "mais ou menos". Café então nem se fale!!! Tem que ser quente. Na verdade meu gosto por café exige que ele seja: forte, sem açúcar e quente. Se não for assim procuro evitar. Se não tiver jeito penso que estou tomando qualquer outra bebida com sabor de café...

Descobri algo que pode ser a solução de problemas para manter um café quentinho enquanto se conversa, ou se está teclando...

Um grão de café bem incomum, o “Joulies” trabalha absorvendo a energia extra térmica no interior das bebidas quando estão muito quentes e depois começa a liberar a energia acumulada de volta à bebida para manter a mesma em uma temperatura regular sempre, um pouco mais fria do que a original que estava muito quente.





Ele pode parecer ir contra as leis da termodinâmica mas, o “Joulies” contém um material especial não-tóxico selado no interior do grão e recoberto com uma concha de metal.



Sinta o Gole Quente do Café Que Eu Fiz Pra Ti Tomar
Bárbara Eugênia


Sinta o gole quente do café
que eu fiz pra ti tomar
Sinta o gole quente do café
que eu fiz pra ti tomar

Te tomar de alegria todo dia
Antes da manhã chegar
Te tomar o tempo livre
Que delícia
Nos teus braços te ficar

Sinta o gosto tão gostoso do namoro
Sina no morro da paixão

Chão não existe quando ama
Nuvem desce
A gente voa
Estrelas

Se essa rua
Se essa rua
Fosse minha
Eu mandava ladrilhar

Todos os dias assim
Todos os dias assim
Daqui pra frente
Todos os nossos
Dias serão mais felizes.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Minibrownie

Eu ainda não recebi as canecas do Rachid (rsrsrs)... mas quando elas chegarem eu prometo fazer esta receitinha, fotografar e postar aqui no meu Blog Café com a Beth!

Rendimento: 10 bolinhos (em xícaras/canecas de café)
Tempo de preparo: 1h05 min

Minibrownie/Ingredientes

2 xícaras (chá) de açúcar;
1 xícara (chá) de farinha de trigo;
4 ovos;
1 colher de sopa de margarina;
6 colheres (sopa) de manteiga;
6 colheres (sopa) de Nescau;
6 colheres (sopa) de chocolate em pó do padre;
sal e baunilha a gosto

Modo de fazer

1 Dissolva rapidamente no fogo o Nescau, o chocolate, a margarina e a manteiga e reserve.
2 Bata no liquidificador os 4 ovos inteiros até ficarem clarinhos e, aos poucos, vá acrescentando o açúcar até misturar bem.
3 Na panela em que foram dissolvidos o chocolate, o Nescau, a manteiga e a margarina, vá colocando a mistura dos ovos com o açúcar. Acrescente o sal e a baunilha a gosto. Em seguida, a farinha de trigo peneirada, mexendo devagar com uma espátula.
4 Unte uma fôrma retangular com manteiga e farinha de trigo e asse no forno a 1800. Se preferir, asse em xícaras de café untadas.

FONTE

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Qui si beve caffè



No ano diplomático da Itália no Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Museu do Café apresentam a exposição "Qui si beve caffè". A abertura oficial acontece hoje, 24 de agosto, e apresentará o café como uma paixão em comum entre os dois países.

A exposição Itália-café-Brasil: qui si beve caffè traz ao público um olhar sobre a influência italiana no Brasil sob o ponto de vista de uma paixão em comum: o café. É por meio dele que a mostra contextualiza a chegada dos imigrantes ao país, a adaptação à nova terra e as contribuições culturais do povo italiano ao Brasil – estas ilustradas pela incorporação de novos hábitos e costumes no preparo e consumo da bebida.

Exposição Itália-café-Brasil: qui si beve caffè
Abertura: 24 de agosto, às 18h30
Visitação: 25 de agosto a janeiro/2011
Endereço: Rua XV de Novembro, 95 - Centro - Santos - SP
Horário de funcionamento: Terça a sábado das 9h às 17h, domingo das 10h às 17h
Telefone: (13) 3213-1750
http://www.museudocafe.com.br/

A mostra busca destacar, além das questões históricas relacionadas à imigração incentivada pela atividade cafeeira, a influência italiana na utilização social do café em terras brasileiras.

"O mundo não saberia o que é um bom café se não fosse a contribuição da Itália", afirma a diretora técnica do Museu do Café e curadora da exposição, Marília Bonas.

Um módulo itinerante da mostra será exposto em eventos ligados ao café e em escolas e centros culturais do interior do estado de São Paulo. Serão exibidas as relações de produção, indústria, exportação e qualidade do café brasileiro na sua relação com a Itália.

A exposição estará aberta de terça a sábado, das 9h às 17h, e domingos, das 10h às 17h, na antiga sede da Bolsa Oficial do Café, localizada na Rua XV de Novembro, 95, em Santos. Informações: (13) 3213 1750.


FONTE

domingo, 24 de julho de 2011

Hidrate a pele com os benefícios do café


Após três anos de pesquisas e desenvolvimento, foram constatadas as ricas propriedades deste grão e foi desenvolvida uma linha inédita que ressalta os benefícios do café para a pele

No inverno ingerimos menor quantidade de água e também tomamos banhos mais quentes, com isso a pele fica mais ressecada. Uma pele seca, além do seu aspecto e maior facilidade para envelhecer, também está mais suscetível a alergias, queimaduras, rachaduras, etc. “O ideal para manter a pele bonita é deixá-la resistente. Neste caso, é preciso usar hidratantes”, explica Vanessa Vilela, empresária e idealizadora da Kapeh.

Entre todos os seus produtos à base do extrato de café da Kapeh, segundo Vanessa, os mais vendidos são “o Hidratante Corporal Kapeh e o Hidratante para Mãos e Pés Kapeh, pois são dois produtos que conferem hidratação prolongada, ao longo de todo o dia, com toque suave e prontamente absorvido, principalmente nesta época do ano quando as pessoas buscam por mais hidratação”.

Para complementar, a Kapeh oferece também o óleo de banho para o inverno: “No caso do óleo, o efeito de hidratação é indireto, pois quando aplicado na pele, ele forma uma película que impede a perda de água e acaba hidratando a pele”, diz Vanessa.

Benefícios de cafezinho

O café verde é extremamente rico em substâncias ditas antioxidantes, que protegem a pele da ação maléfica dos radicais livres que causam o envelhecimento. O café possui alta concentração de cafeína, substância que estimula a queima de gordura, sendo usada para redução de medidas e eliminação da celulite.

Além disso, os grãos de café moídos e seus derivados são agentes esfoliantes naturais, que estimulam a renovação celular e a circulação sanguínea, eliminando toxinas e células mortas. Outro grande potencial de seu extrato é a fotoproteção, por conter flavonóides que ajudam a impermeabilizar a membrana da pele contra os raios UV.

O café possui ainda efeito anti-inflamatório e antiedema, capaz de acalmar a pele, além de um excelente efeito adstringente, promovendo uma limpeza eficaz e a neutralização de fortes odores.

Serviço

Para mais informações sobre a linha de produtos da Kapeh acesse o site http://www.kapeh.com.br%20ou/ ou ligue para o SAC (35) 3265-1453.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Falta mão-de-obra para colheita do café conilon na Bahia


A Bahia é o quarto maior produtor de café do país. O município de Itabela, no extremo sul do estado, é um dos maiores produtores da variedade conilon. Mais de 300 mil sacas do grão foram colhidas e processadas neste ano.

A produtividade aumentou cerca de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Só nos cinco primeiros meses, um armazém certificado pelo Ministério da Agricultura movimentou mais de 150 mil sacas de café, a maior parte do produto, transportada e beneficiada no Espírito Santo.

O problema é que na região de Itabela está faltando mão-de-obra para fazer a colheita. Muitos frutos estão passando do ponto e quando não secam ficam muito maduros e acabam atraindo insetos como a broca. Ela fura o café e prejudica a qualidade.

Em uma fazenda da região, a colheita atrasou quase um mês por causa do número de trabalhadores, que caiu pela metade. O dono da propriedade precisaria, em média, de 110 colhedores, mas está contando com 53. E mal o café começou a ser colhido, já está florando.

De acordo com Welington dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a migração dos trabalhadores da Bahia para Minas Gerais e Espírito Santo se deve à questão do preço de saca, maior nos outros estados.

FONTE

G1 ECONOMIA

sábado, 2 de julho de 2011

Inove na Hora do Café



Cafezinho - Ele é o último a ser servido depois de um almoço, jantar ou festa, mas nem por isso merece menos capricho. Aqui, ideias inspiradoras para você impressionar suas visitas até os últimos minutos da recepção...


O cafezinho ganha outra cara com estes mexedores feitos de cana-de-açúcar. Basta descascar e cortar um pedaço de cana em pequenos bastonetes. Depois, o talher orgânico vira um docinho natural para ser mordiscado...


Os potes para aperitivo foram transformados em xícaras. Charme extra: fitas largas para proteger as mãos do calor da bebida...


Acompanhamentos especiais: macarons de limão e petit fours de pistache. Os palitos de chocolate foram comprados em supermercado. Para exibi-los, taças de tamanhos variados. Na falta de bandeja para apoiá-los, use uma travessa...


O cuidado e o capricho estão nos pequenos detalhes, como estes cubinhos de açúcar que têm coraçõezinhos. A ideia é do Zest Cozinha Criativa. Um mimo! 


Com esta ideia original, dá para dispensar o açucareiro e ainda fazer bonito. Para começar, uma pequena lousa substitui a bandeja de sempre. Sobre ela, dois tipos de açúcar são oferecidos em forminhas coloridas de cupcake – ambos devidamente identificados com escrita a giz...


Para incrementar o momento, acrescente aromas: baunilha em fava, canela em pau e semente de cardamomo temperam o café. Deixe-os expostos para que cada um escolha o seu preferido 

Canecas inusitadas dão um 'up' no tradicional cafezinho

A simplicidade do café mudou... O que era apenas "um intervalo" pode se tornar uma momento de descontração! Confira!!

Se você está cansado de fazer do intervalo ou do café da manhã um momento monótono e solitário, esse artigo pode ser uma luz no fim do túnel (ou um borrão no fundo da xícara)! Para isso, a equipe do Bonde trouxe uma seleção das canecas bacanas e atuais para você se divertir até na hora de tomar um simples cafezinho!


Vamos começar com o Cafeinômetro! Se bem que, com tamanha clareza, nem é preciso comentários. Próximo...


Chega de açúcar grudado no fundo da caneca! Com um mecanismo instalado em sua base, a caneca permite que o líquido seja misturado ao toque de um botão, localizado no cabo. Funciona com pilhas AAA. Não dá choque e é o cúmulo do sedentarismo !
"Ahhh, como assim?!" É óbvio que não faríamos isso com uma lente de verdade. Pensando nos apreciadores de café e fotografia, foi lançada a Canon 24-105mm, que além de muito estilosa ainda vem com tampa de lente e aneis de foco ajustáveis...


Como se não bastasse a ousadia anterior, eis uma teleobjetiva garrafa térmica! É assim o design da Canon Travel Mug EF 70-200 F/4.0. Uma certeza é evidente: ela é bem mais barata do que o equipamento profissional...
 Você encontra estas e outras novidades no flickr do Museu das Xícaras.

FONTE

BONDE


terça-feira, 28 de junho de 2011

Paisagem Cultural do café da Colômbia é Declarada Patrimônio Mundial


Um bom café é motivo para começar bem o dia. A saborosa bebida é a terceira mais consumida no mundo, atrás da água e do chá. A planta que possui mais de 8 mil espécies se transforma em um dos principais sabores do mundo. Em muitos países, o café se posiciona não somente como um produto indispensável na boa mesa, terminando o jantar com uma deliciosa xícara, mas também como o principal ingrediente de diversas e deliciosas receitas.



Com milhares de plantações de café, a Colômbia é um dos grandes produtores da bebida. O importante elemento da economia do país é cultivado nas cordilheiras entre 1.000 e 1.600 m, localizado no Eixo Cafeeiro, nos estados de Quindío, Caldas e Risaralda, que contam com clima ideal para produzir o café referência em todo o mundo.

A paisagem cultural do café da Colômbia foi inscrita pela UNESCO na Lista do Patrimônio Mundial com o que se reconheceu um espaço de tradição centenária, símbolo para outras zonas análogas do mundo.

Também foram incluídos no inventário a ilha de Meroe (Sudão), a Zona protegida de Wadi Rum (Jordânia), os Centros de poder dos longobardos (Itália) e a Fábrica de Fagus em Alfeld (Alemanha), informou a Organização num comunicado.

O local latino-americano compreende seis paisagens de café e dezoito centros urbanos das cadeias ocidental e central da Cordilheira dos Andes a oeste do país.

Um lugar excepcional segundo reconheceu a UNESCO, no qual os produtores adaptaram o cultivo às condições difíceis da alta montanha ao plantar em pequenas parcelas de bosque alto.

Nas zonas povoadas, a maioria situadas nos picos das colinas, aprecia-se uma arquitetura de influência espanhola implantada pelos colonos procedentes da região de Antioquia, explicou a UNESCO.

Por outra parte, o sítio sudanês, sede do poder que ocupou o Egito durante quase um século compreende a cidade real dos reis kushitas em Meroe, próxima ao rio Nilo e os lugares religiosos próximos de Naqa e Musawwarat em Sofra.

Este vasto império estendeu-se desde o Mediterrâneo até o coração da África, tornando-se depoimento do intercâmbio de artes, estilos arquitetônicos, religiões e idiomas entre ambas regiões.

Em outra ordem, a Zona Protegida do Uadi Rum é uma variada paisagem desértica formada por canyons, arcos naturais, escarpas, rampas, grutas e grandes declives de terreno num espaço de 74 mil hectares ao sul da Jordânia para perto da fronteira com a Arábia Saudita.

Os vestígios de 25 mil petroglifos e 20 mil inscrições e os restos arqueológicos subsistentes no local constituem um depoimento de doze milênios de ocupação, da evolução do pensamento humano e dos começos da escrita alfabética.

Outro dos lugares incluídos na lista, os centros de poder dos longobardos, compreende sete grupos de edificações importantes - fortalezas, igrejas, mosteiros- situadas ao longo da Península Itálica.

As mesmas constituem um depoimento do importante papel desempenhado pelos lombardos no desenvolvimento espiritual e cultural da cristandade medieval européia.

Por último, a UNESCO descreveu a inscrição da fábrica alemã de Fagus em Alfeld composta por dez edifícios cuja construção se iniciou no começo de 1910 a partir dos planos desenhados por Walter Gropius.

A estética funcional dos imóveis e suas vastas superfícies cristalizadas, revolucionárias em sua época, prefiguram as criações da escola da Bauhaus e marcam uma ruptura na evolução das formas arquitetônicas na Europa e América do Norte, agregou a Organização.

O Comitê do Patrimônio Mundial examina um total de 35 candidaturas de sítios naturais, culturais e mistos no curso de sua 35 reunião, que se celebra na Sede da UNESCO em Paris até 29 de junho.



CURIOSIDADES

* De 22 a 30 de junho de 2009, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), realizou na Espanha sua 33ª Assembléia na qual se tentou declarar a paisagem cafeeira da Colômbia como patrimônio da Humanidade. Na 33ª Assembléia da UNESCO se buscou a oportunidade para chegar à declaração que o Ministério de Cultura e a Federação Nacional de Cafeeiros já aguardavam há 8 anos: nomear a paisagem cafeeira Patrimônio Cultural da Humanidade, tarefa na qual somou-se os estados que fazem parte do Triângulo do Café e do Vale do Cauca.



A Colômbia já tem oito bens declarados pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, a saber:

Porto, Fortes e Conjunto Monumental de Cartagena de Índias,
Parque Nacional Los Katios,
Parque Arqueológico de San Agustín,
Parque Parque Arqueológico de Tierradentro,
Centro Histórico de Santa Cruz de Mompox,
Carnaval de Barranquilla,
Palenque de San Basilio,
Santuário de Flora e Fauna da Ilha de Malpelo.

A paisagem cafeeira da Colômbia inclui os estados de Antioquia, Caldas, Risaralda, Quindío e Vale do Cauca que somam um total de 62 municípios nos quais se produz e se exporta o café catalogado como o melhor do mundo e que se tornou o principal fator que promove a economia da Colômbia, fazendo desta atividade, uma das maiores geradoras de emprego no campo, em nível nacional.



Conheça os parques e as atrações do eixo turístico do Triângulo do Café colombiano - aqui



FONTE

PRENSA LATINA