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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Exposição no Museu do Café destaca trajetória do Porto de Santos

A influência dos negócios do café no desenvolvimento do porto e da cidade de Santos nos últimos 120 anos. Esse é o tema da exposição “Café, Porto, Cidade – Uma relação muito mais que econômica”, parceria entre o Museu do Café e o Núcleo de Estudos Portuários, Marítimos e Territoriais (NEPOMT), da Universidade Santa Cecília. A mostra acontece no edifício da Bolsa Oficial de Café e permanece em cartaz até 25 de março de 2012.
O café foi a mola propulsora do desenvolvimento econômico em diversas regiões do país e a cidade de Santos, especialmente, ainda tem preservados vários edifícios do período marcado pelo apogeu da cafeicultura”, ressalta Andrea Matarazzo, Secretário de Estado da Cultura.

A exposição revela como o tripé ferrovia, porto e café foi fundamental para o desenvolvimento da cidade. A expansão da produção cafeeira no oeste paulista e a crescente demanda internacional pelo produto impulsionaram a implantação da linha férrea que permitiu ao porto deixar sua posição de escassa importância para se tornar o “porto do café”.

Para se ter uma ideia, em 1909 o porto registrou seu recorde, até então, na exportação do produto: pouco mais de 13 mil sacas de 60 quilos. No ano safra 2010/2011, o volume do porto santista superou a marca de 26 milhões de sacas.

Para apresentar ao público essa relação, a curadoria estruturou a mostra em dois grandes eixos: paisagem urbana e relações de trabalho. Passeando cronologicamente pelos principais fatos do período, a exposição utiliza ilustrações, fotografias, vídeos, cenografia e objetos para retratar essa história. O acervo traz imagens e peças do acervo do Museu do Café, Museu do Porto, e Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS).

A exposição ainda destaca o processo contínuo de investimentos e inovações tecnológicas que permitiram ao porto se tornar o mais importante da América Latina. O trabalho de pesquisa navega pelas diferentes fases, revelando ao público, em imagens, vídeos e datas, sua trajetória de expansão territorial e de operações.

Por fim, a mostra se dedica às perspectivas futuras, com as novas possibilidades comerciais – como no segmento de petróleo e gás – e também turísticas, com a revitalização de áreas portuárias abandonadas.

O Museu do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. O horário de funcionamento é de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, entre 10h e 17h. Os ingressos para visitação custam R$ 5, e estudantes e pessoas com mais de 60 anos pagam meia entrada.

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Globo Rural On-line


Protetor solar poderá ser feito com café


Estudo encontra em óleo extraído do grão substância capaz de proteger contra raios ultraviloetas - Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), descobriu que a substância extraída do óleo do grão do café, conhecida como caveol, tem o poder de bloquear os raios ultravioleta, e, por isso, pode ser tanto utilizada na formulaçao de um protetor solar, quanto em produtos indicados para a proteção de equipamentos expostos à radiação solar, como é o caso das placas de asfalto nas estradas. O resultado da pesquisa é inédito e já tem pedido de patente.

A pesquisa ganhou corpo quando, em 2010, a aluna da pós-graduação em Agricultura Tropical e Subtropical, Tais Aleriana Lucon Wagemaker, sob a orientação do pesquisador e diretor do Centro de Café, Oliveiro Guerreiro Filho, defendeu sua tese de mestrado comprovando o potencial do caveol.

De acordo com Nilson Borlina Maia, pesquisador do IAC, o uso do caveol na proteção contra raios ultravioleta é apenas uma das pesquisas desenvolvidas pelo instituto na área. “O potencial do café está muito longe de ser esgotado”, explica. O pesquisador também estuda, em parceria com a Unicamp, o efeito do óleo na cicatrização de úlceras cutâneas, ou seja, feridas.

A pesquisa com o caveol já está concluída, mas depende de parcerias para chegar até o mercado consumidor.

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Globo Rural On-line


Albanês entra para o livro dos recordes ao construir mosaico com 1 milhão de grãos de café

No dia 12/12/2011, o artista albanês Saimir Strati entrou pela sexta vez no livro dos recordes Guinness ao construir um grande mosaico utilizando 1 milhão de grãos de café. A obra intitulada "Um mundo, uma família, um café" mede 25,1 metros quadrados e foi criada com 170 quilos de café em grãos colados em uma plataforma sintética flexível.

Para desenhar as figuras e dar ao trabalho diferentes nuances, Strati utilizou grãos não processados e, também, com torras mais claras e mais escuras. Através do desenho de cinco pessoas, o mosaico representa os habitantes de cinco continentes: África, Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul.



O curioso é que no centro do quadro é possível notar a figura de uma passista típica do Carnaval carioca dançando samba com braços abertos. "Coloquei-a no centro porque o Brasil é o rei da produção do café no mundo e representa a América do Sul", explicou Strati à Agência EFE.

Strati já havia entrado para o Guinness anteriormente ao construir outros grandes mosaicos com materiais inusitados, como pregos, palitos de dentes, cacos de vidros, pincéis e parafusos.


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Melhores Cafés de São Paulo da safra 2011 chegam ao mercado


São 11 marcas elaboradas com os melhores grãos selecionados pelo 10º Concurso Estadual de Qualidade Café de São Paulo - Acontece nesta quarta-feira (14/12), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, a 9ª Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo – Safra 2011, evento que marca o lançamento das 11 marcas elaboradas com os grãos gourmet vencedores do 10º Concurso Estadual de Qualidade Café de São Paulo.

Chegam aos mercados as marcas Café Premiados Tiradentes, Café Toledo, Café Baronesa, Café Serra da Grama, Café Águas Claras, Café Floresta, Café Morro Grande, Café de Origem, Barisly Café, Café Ramarica e Cafeteria do Museu, do Museu do Café, de Santos.

A iniciativa promovida por meio da Câmara Setorial do Café e da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo (Codeagro), tem como objetivo incentivar a melhora na qualidade do café produzido no estado. Por isso, o programa procura englobar todos os agentes da cadeia produtiva, desde o produtor, que recebe orientações e técnicas sobre como obter a máxima qualidade de sua lavoura, até as indústrias, que devem processar adequadamente os grãos.

Durante a cerimônia, serão premiadas também as melhores empresas que adquiriram os grãos através de leilões. Constam entre elas a Torrefação e Moagem de Café Serra da Grama, de São Sebastião da Grama, que receberá o prêmio nas categorias Ouro, pelo maior valor pago por saca (R$ 4,5 mil) e Diamante, pelo maior investimento feito. A empresa arrematou por R$ 45 mil o lote de 10 sacas do produtor José dos Santos Cecílio Filho, da Fazenda Bela Vista da Grama.

A Cafeteria do Museu do Café recebe o prêmio na categoria Especial, pelo maior lance dado a um microlote: adquiriu por R$ 1,7 mil a saca do café produzido por Maria Aparecida do Nascimento, do Sítio Samambaia, também de São Sebastião da Grama.

Já o produtor José Romeu Aith Favaro, cujo café foi produzido na Estância Tijuco Preto, foi escolhido o produtor Campeão, por obter o produto com a maior nota: 9,086, em uma escala de 0 a 10.

FONTE

Globo Rural On-line