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domingo, 9 de agosto de 2009

O Mercado de cafés no Brasil

Nos últimos anos, o café vem registrando importantes transformações tanto no que diz respeito ao seu cultivo/ produção quanto aos hábitos de consumo, passando a participar da mesa não só em forma de bebida propriamente dita, como também em receitas de doces, drinks gelados e até pratos salgados, ganhando cada vez mais status e sofisticação.

O café é o segundo produto mais comercializado no mundo, atrás apenas do petróleo. O Brasil é o maior produtor mundial de café, sendo responsável por 30% do mercado internacional, volume equivalente à soma da produção dos outros seis maiores países produtores. Além de grande exportador, o Brasil é o segundo maior consumidor da bebida.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), em 2010 o consumo de café no mercado interno deverá ultrapassar o dos Estados Unidos, hoje o maior consumidor mundial do produto. A entidade calcula que a venda de café de alta qualidade cresça acima de 20% ao ano nos próximos anos.



O Brasil é o primeiro produtor mundial de café Arábica, com mais de um terço da produção total: 5 mil milhões de plantas, 35-45 milhões de sacos por ano, 10% do PIB e 20% das exportações, 5 milhões de pessoas empregadas, 300.000 produtores. Com 10% da produção mundial e quase 2 milhões de sacos por ano, em segundo lugar está a Colômbia, com o seu café Arábica doce, de acidez média e aroma intenso, que vai do achocolatado ao floral.

O café da Guatemala, país com baixa produção mas de excelente qualidade, é muito doce, acidez média e um aroma intenso, que vai de achocolatado a florído. É o complemento ideal das mesclas para café e um dos componentes preferidos das mesclas para café de filtro. Contudo, a base para a mescla do espresso é os cafés brasileiros.

O grão de café é o produto mais comercializado no mundo depois do petróleo. E o Brasil é o maior produtor e exportador mundial e o segundo maior consumidor do produto. Por conta disso, os frutos são um patrimônio nacional. Dos grãos torrados é extraída a bebida de cor preta, gosto forte e aroma inconfundível que caiu no gosto popular e é servida de várias maneiras.



O Brasil teve a alta qualidade de seus cafés mundialmente reconhecida

A partir dos anos 50, o Brasil começou a enfrentar a concorrência com outros países produtores de café, fazendo a participação brasileira diminuir para uma média de 25% da produção mundial. Hoje, o Brasil é responsável por 30% da produção mundial. Como ingrediente para manter sua fatia no mercado mundial, além de vender café para os mercados tradicionais como Alemanha, Estados Unidos, Itália e França, o Brasil conquistou novos mercados como o Japão e a China, que não são, ou não eram, tradicionalmente grandes consumidores de café.


Em 2009, o Brasil ficou em 4º lugar no campeonato Rainforest Alliance Cupping 2009, do qual participaram fazendas certificadas de 11 países produtores dos melhores cafés do mundo. Com a pontuação global 82,42 (em uma escala de 0 a 100), o Brasil deixou para traz Colômbia, Nicarágua, Honduras, México, Panamá e Etiópia.

A pontuação brasileira é apenas 1,41 abaixo do 1º colocado, a Guatemala, que teve nota global 83,83. Em 2º e 3º lugares ficaram, respectivamente, El Salvador (83,30) e Costa Rica (82,58). O desempenho brasileiro foi obtido pela média das notas das dez fazendas participantes, com destaque para a Capoeirinha, da Ipanema Coffees (84,44) e Lambari (84,31), que ficaram em 7º e 8º lugar no ranking mundial dos 10 melhores lotes de cafés, e para a fazenda Sete Cachoeiras Estate Coffee (83,33 – 3º lugar no ranking por país), todas do Sul de Minas Gerais.

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