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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Café Pingado


O Café Pingado é um charmoso café em Paraty no Rio de Janeiro, Brasil. Ideal para o café da manhã ou o lanche da tarde,uma deliciosa sobremesa ou aquele cafezinho de toda hora.

O Café Pingado atendeu ao público na Tenda dos Autores da FLIP de Agosto/2009 (Festa Literária Internacional de Paraty). Este foi o terceiro ano consecutivo que o Café Pingado esteve presente no camarim dos autores, na sala de atendimento ao parceiro e atendendo ao público na tenda dos autores.

Café Pingado
Rua Doutor Samuel Costa 11,
Centro Histórico de Paraty
+55 24 3371 8333
cafepingado@globo.com

Tom Procê

Lá no Tom Procê, blog da Tom Comunicação, agência de publicidade sediada em Belo Horizonte/MG, encontrei interessantes imagens do café na categoria 'Um café depois do almoço’, aqui postei as duas que mais gostei. Lá no blog tem a "bio" de cada foto, mas aqui darei a minha perspectiva sobre cada imagem. Vale um cafezinho visitar o blog.

1) A primeira tem aroma de D E M O C R A C I A, tem café e cumplicidade a seis mãos. A foto não mostra mas tenho quase certeza que as 'donas' destas mãos estão sorrindo...


2) A segunda apesar de 'politicamente correta' faltou o café (nem que fosse aquela marquinha escorrida do café que um dia foi...), e as mãos?! Assim dá uma sensação de solidão.

Os países do café

O café é um produto agrícola que prospera em um cinturão que se estende de 12 a 15 graus ao sul e ao norte do círculo do equador, em regiões tropicais e subtropicais. O local do plantio deve estar preferivelmente localizado em uma altitude entre 500 e 2000 metros acima do nível do mar com abundante pluviosidade. O melhor solo é o vulcânico, argiloso e úmido.

No mapa, você encontra os principais países produtores de café no mundo.



Os países do café: Brasil, Java, India, Quênia, México, Guatemala, Colômbia.

O café Friele - III

A Friele constrói centro educacional no Brasil

"Centro Educacional e Cultural Friele" na Fazenda Lambari em Poços de Caldas no Brasil.

A Fazenda Lambari está situada proximidades da cidade de Poços de Caldas, no Sul de Minas, aproximadamente quatro horas de automóvel de São Paulo. Neste local, a Kaffehuset Friele contruiu um novo centro educacional.

O Centro Educacional e Cultural Friele é o ponto de encontro de mais de 400 crianças e jovens que moram na região da Fazenda Lambari. Aqui há espaço para brincadeiras, jogos, atividades culturais e educacionais. Paralelamente à construção deste centro cultural ligado à escola, a Kaffehuset Friele contribui com computadores para o centro, para que os jovens possam aprender a digitar e acessarem a internet.

A equipe de Friele Educational and Cultural Center.A escola será responsável pelo fornecimento de cadernos escolares e desenvolvimento futuro do centro, e foi planejada uma ampliaçáo futura do centro.

O "Centro Friele" possui biblioteca, sala de computadores, cozinha, sanitários e uma sala de estar com jogo e sofás.

Nos últimos dois anos, a Kaffehuset Friele tem aumentado seu interesse pelas condições sociais no Brasil. O mais recente grande projeto foi realizado pela organização Utz Kapeh, que trabalha para assegurar as condições econômicas e socias satisfatórias em fazendas de café no Brasil e em outros países.

O café de uma fazenda de marca Utz Kapeh custa sempre dez por cento a mais por quilo do que o preço vigente no mercado. Essa diferença de preço acarreta ao proprietário a responsabilidade de zelar pelas condições nas fazendas e assegurar a qualidade do café. A fazendas Utz Kapeh são aprovadas e licenciadas pela firma suiça SGS (Société Génerale de Surveillance). O nome Utz Kapeh é, além disso, sinônimo de "bom café".

A Fazenda Lambari é uma das fazendas Utz Kapeh de onde a Casa do Café Friele compra o grão de café.

A Friele compra anualmente seis milhões de quilos de grãos de café do Brasil dos quais pouco mais de 25% são de marca Utz Kapeh.

O presidente do conselho de administração Herman Friele (à esquerda), Birgitte Friele (ao meio) e o diretor administrativo Jan Gustav Andersen (à direita) estavam todos presentes na inauguração.Com verbas da Utz Kapeh, foi estabelecida uma biblioteca ligada à escola na Fazenda Lambari, sendo realizado um programa para leitura. O objetivo é de incentivar as crianças que aprendem a ler, a usar suas aptidões para leitura e levar livros emprestados para casa. Isso influenciaria os pais a também se interessarem pelos livros e com o tempo aprenderem a ler.

- Para a Kaffehuset Friele houve naturalmente uma segunda fase nesse projeto - nomeadamente, o fornecimento direto de meios para a construção desse centro educacional e cultural, afirma o diretor-administrativo Jan Gustav Andersen, da Kaffehuset Friele.

O objetivo é que as crianças e jovens da fazenda e dos arredores tenham um local onde possam permanecer também fora do horário escolar. Haverá aulas sobre temas relevantes, ao mesmo tempo haverá um espaço para atividades recreativas durante a noite e finais de semana, acrescenta Andersen.

Birgitte Friele (26) corta a fita inaugural marcando a abertura do "Centro Educacional e Cultural Friele".O "Centro Friele" foi inaugurado pela filha de Herman Friele, Birgitte. Esta medida contribuirá para que os jovens não sejam atraídos pelas ruas das grandes cidades, optando por atividades nas proximidades. Esta é uma importante contribuição, afirma Birgitte Friele.

A qualidade do café depende também das condições na fazenda. - Devemos fornecer café de qualidade aos consumidores noruegueses. Para assegurar a qualidade, devemos contribuir para que as condições nas fazendas sejam satisfatórias. Entretanto, é importante que tal contribuição seja feita com a colaboração de nossos parceiros, que possuem conhecimento sobre as condições das fazendas, para que possamos estar seguros de que nossa contribuição alcance seu objetivo, explica Jan Gustav Andersen.

O proprietário da Fazenda Lambari, Raymond Rebetez, não está interessado apenas nas condições de sua própria fazenda, mas também nas condições ao redor da fazenda. Dessa maneira, Rebetez emprega verbas da Utz Kapeh em escola e ensino para crianças em toda a região.

- A colaboração da Kaffehuset Friele significa muito para a fazenda e para nossa zona rural. Através do ensino educacional, podemos proporcionar aos filhos de nossos funcionários opções e possibilidades futuras quando se tornarem adultos, diz Rebetez.

Muitos dos futuros usuários do centro educacional vieram para a inauguração do centro. A Fazenda Lambari representa também a decisão por uma produção sustentável de café.

A qualidade é enfatizada em todas as etapas - desde a planta de café, através dos métodos de cultivo até a colheita. Isso satisfaz também as exigências rigorosas da qualidade do café, que a Kaffehuset Friele obedece ao realizar seus blends.

Na inauguração do centro educacional, as crianças da escola desenharam e pintaram motivos da Noruega, os quais foram bastante apreciados pelos presentes.

O café Friele - II

Dados sobre a Friele
Em 1799 Herman Friele comprou sua primeira carga de café, e a trouxe de navio a vela para Bergen. Hoje em dia também viajamos ao redor do mundo para provar as colheitas de café e escolher os melhores lotes.

A Kaffehuset Friele é atualmente a maior produtora de café da Noruega com uma quota de mercado de 35%. Há três outras grandes empresas atuantes no mercado de café norueguês, Joh. Joh. com 35%, COOP com 20% e Kjeldsberg com 10%. Nossa maior marca, o café Friele Frokost é a maior marca de café norueguesa e possui uma quota de mercado de 28%. Possuimos também as marcas Krone, Café Noir e Specialkaffe. A Kaffehuset Friele SA vende produtos para o mercado "Out of Home" (18%) e supermercados (28%).

O presidente do conselho de administração Herman Friele: "O segredo por detrás de um bom café está em encontrar a mistura certa dos diversos tipos de café, e torrar os grãos examente no ponto, com temperatura correta, valorizando o aroma e o sabor."

Os noruegueses bebem muito café. A Noruega está entre os três países maiores consumidores de café no mundo. Após a água, o café é a bebida mais consumida na Noruega. Um norueguês comum bebe 155 litros de café por ano.

A empresa Friele usa apenas os melhores grãos de café provenientes de fazendas de café selecionadas. Em cooperação com essas fazendas, encontra o café em grão que corresponde ao sabor encorpadado especial que caracteriza nosso café. Tendo por objetivo criar o melhor "momento do café" para o maior número de pessoas possível, utilizando os melhores métodos e os mais modernos equipamentos no processo de refinação, da torrefação até a moagem. A Kaffehuset Friele é conhecida como a grande especialista em café da Noruega.

Dizem que imagens falam mais que palavras. Pensando assim, a empresa investiu em filmes comerciais para dar uma idéia de como a refinação do café é realizada em na empresa Friele.



Os reclames comerciais foram efetuados para contar a historia da Kaffehuset Friele e do café Friele Frokostkaffe. O café Friele Frokostkaffe é uma combinação de 7 tipos de café de qualidade de diferentes países produtores de café.

O Brasil foi escolhido como primeiro país porque seu café constitui a maior parte da combinação. O Quênia foi em seguida uma escolha natural, visto que seu café representa um outro extremo, ou seja, um pequeno ingrediente ácido - quase como um tempero.

No terceiro reclame, a Guatemala foi escolhida porque o país tem característica própria, solo vulcânico, com um micro-clima muito especial. Também é especial o fato de que na Guatemala foram plantadas 38 milhões de árvores para dar sombra.

O Segredo dos Vulcões


"O Segredo dos Vulcões" é o nome dado ao novo filme de reclame comercial da Friele. Acompanhe a Kaffehuset Friele em uma emocionante "viagem" na Guatemala.

Em busca da combinação perfeita Friele


Acompanhe Herman Friele até o país produtor de café Quênia. O café do Quênia representa um pequeno, mas muito interessante ingrediente ácido no café Friele Frokost. O café do Quênia é conhecido por sua alta qualidade.

Com Friele Rumo à Terra do Café


O filme "Com Friele Rumo à Terra do Café" transporta-o para o Brasil - o maior produtor mundial de café. Lá você acompanha Herman Friele durante a colheita de café em um cafezal, observando como a colheita e a secagem são realizadas.

200 anos de Kaffehuset Friele


No filme "200 anos de Kaffehuset Friele" você participa de uma retrospectiva histórica na Noruega, e pode formar uma idéia sobre as similaridades e diferenças relacionadas com o ato de beber café hoje em dia e antigamente.

Para maiores informações, entre em contato com o diretor administrativo Jan Gustav Andersen, tel. +47 913 83 563.
Veja também: aqui

"Louco por Café – Antonello Monardo", por Leandro Fortes

A convite da Editora Senac do Distrito Federal, Leandro Fortes fez uma imersão no mundo dos adoradores de café para escrever um livro sobre o calabrês Antonello Monardo, dono da mais importante e reverenciada marca de café consumida nos melhores bares e restaurantes de Brasília.

"Com Antonello – e por causa dele – tomei litros de café, não sem antes presenciar todo o processo de seleção e torrefação dos finíssimos grãos que ele manda trazer do sul de Minas Gerais. Aliás, onde se planta, segundo ele, o melhor café do mundo. Também participei de um curso de barista para entender os detalhes da preparação de uma boa xícara de café. Mais do que isso, a trajetória de Antonello Monardo foi uma maneira de eu empreender uma pesquisa saborosa, em todos os sentidos, sobre essa bebida tão brasileira, mas sobre a qual nós, brasileiros, conhecemos e entendemos tão pouco", diz Leandro.

Conforme Leandro essa imersão fez com que ele aprendesse, por exemplo: "...que essa história de o café colombiano ser o melhor do planeta é puro marketing. E que muito do café que se consome no Brasil é uma porcaria misturada com pedra, palha e insetos".

O livro foi totalmente ilustrado por Luigi Pedone, professor de ilustração do Espaço Cultural Renato Russo. As imagens das receitas preparadas por Antonello foram feitas pelo fotógrafo Daniel Madsen.

Esse é o quarto livro de Leandro pela Editora Senac-DF, com quem mantem uma ótima e criativa parceria. Será o primeiro bilíngue, uma vez que também será lançado em italiano, com tradução feita pelo próprio Antonello Monardo.

No dia 23 de setembro/2009, em Brasília, aconteceu o lançamento de “Louco por Café – Antonello Monardo”, no Café Cultural da Caixa, na quadra 4 do Setor Bancário Sul.

Equipe do livro (esq. p/dir.): Leandro Fortes, Antonello Monardo, Luigi Pedone (ilustração) e Daniel Madsen.

O café Friele - I

O cultivo de café é um processo que exige tempo e recurso. Aproximadamente 100 milhões de pessoas no mundo trabalham em atividades ligadas ao café. A Fazenda Lambari é uma das fazendas Utz Kapeh de onde a Casa do Café Friele compra o grão de café. A Friele compra anualmente seis milhões de quilos de grãos de café do Brasil dos quais pouco mais de 25% são de marca Utz Kapeh.

Na Kaffehuset Friele os provadores testam o café diariamente às 11h30. Eles decidem em conjunto a proporção de mistura na produção do dia , e testam novos lotes de café que chegaram. Essa função não pode ser feita por máquinas, é exigido um senso de sabor aguçado adquirido através de muitos anos de treinamento, capaz de identificar o mínimo desvio do controle de qualidade.


A História do café norueguês

O café tornou-se conhecido pela primeira vez na Noruega no século XVII, mas o verdadeiro surgimento do produto aconteceu entre os anos de 1840 a 1850. Antes desse período, o café era um produto muito raro e muito caro.

O crescimento do consumo em meados do século XIX deveu-se a diminuição dos preços. A produção mundial do café aumentou drasticamente, especialmente após novos produtores de café, como o Brasil e Java começarem a produzir grande quantidade de café. A considerável redução da taxa de importação em 1939 gerou preços baixos no mercado.

O consumo do café espalhou-se por todo o país, se antes era uma bebida para ricos, passou agora a ser uma bebida para todos. O aumento no consumo de café esteve relacionado com as inúmeras campanhas contra consumo de aguardente. O café foi bem aceito como um substituto do aguardente, mesmo sendo o café de "forma saudável" ou café avec.

O café era conhecido como o petróleo social na Europa, onde era consumido com frequência nas grandes casas de café. Na Noruega ao contrário, o café era preparado e bebido em casa. Provavelmente essa diferença pode ter sido devido ao povoamento espalhado neste país.

A história de Friele
Em 1799 o capitão de navio Herman Friele (I) decidiu trabalhar com comércio em terra. Assim, comprou a propriedade Steinkjelleren em Bergen e estabeleceu um negócio de secos e molhados, que posteriormente foi ampliadado e se tornou um abrangente mercado ao atacado.

1835
O caçula dos dezoitos filhos de Herman, Berent Friele (I) de 25 anos, assumiu os negócios depois de seu pai. Friele passou a representar 14% da importação de café para Bergen. Berent Friele foi pioneiro da importação direta de café do Brasil.

1861
O filho de Berent, Herman Friele (II), tornou-se sócio da companhia, que agora era chamada B. Friele & Filhos. A importação de café cresceu consideravelmente e em 1864 cada quinta xícara de café que era consumida em Bergen provinha da empresa Friele. No final do século XIX a empresa tornou-se uma das maiores casas de comércio da cidade.

1892
B. Friele & Filhos estabeleceram a torrefação de café mecânica, dando assim início à venda de café moído.

1899
A empresa completou os primeiros 100 anos como uma das mais importantes empresas grossistas de Bergen. No mesmo ano foi assinado um contrato de interesses para assegurar a posição futura da empresa, evitando desagregações na partilha do patrimônio, entre outras coisas. Os filhos de Herman Friele (II), Berent (II) e Herman (III), tornaram-se sócios.

1911
A empresa B. Friele & Filhos tornou-se sociedade anônima com 300 000 coroas em capital social.

1914
A Primeira Guerra Mundial marcou o início de um longo período de luta em contravento para Friele. As restrições de importação e racionamento do café caracterizou o longo período que se estende até a Segunda Guerra Mundial.

1937
Friele contruiu nova máquina de torrefação de café e um armazém grossista, e tornou-se proprietário da mais moderna empresa de torrefação de café da época.

1946
Friele (IV) criou, a partir deste ano, a idéia de um fundamento para a posterior especialização dentro do ramo de produção de café, através da procura sistemática de conhecimento, em suas viagens para o Brasil e Estados Unidos, entre outros países. Durante o período de 1960 a 1966 Friele reduziu as atividades grossistas. Em 1966 a atividade foi encerrada. A partir de então, Friele concentrou-se no exercício da produção de café.

1960
As restrições na importação de café foram abolidas. Friele estava bem preparado, e baseou-se em novos produtos e comercialização ofensiva. O café tornou-se o principal setor de atuação, ao mesmo tempo em que outras atividades grossistas eram reduzidas. O café Friele adquiriu 5% das quotas de mercado na Noruega.

1981
O novo estabelecimentos de produção em Nesttun entrou em funcionamento. Herman Friele (V) tornou-se diretor no ano anterior. Friele adquiriu 11% das quotas de mercado na Noruega.

1988
Friele formou uma aliança estratégica com o terceiro produtor mundial de café, Douwe Egberts. No mesmo ano Friele assinou um contrato com a rede nacional de supermercados REMA 1000. Friele adquiriu agora 18% das quotas de mercado.

1993
A Kaffehuset Friele comprou os concorrentes café "Krone" e café "Slotts".
Friele assinou um contrato com as redes nacionais de supermercados do grupo ICA Norge e Rimi. A Kaffehuset Friele adquiriu agora 30% das quotas de mercado (Friele 22%, Krone 8%).

1995
A Kaffehuset Friele tornou-se a maior produtora de café do país com um total de 36 por cento das quotas de mercado do café.

1999
A Kaffehuset Friele completou 200 anos, como uma das mais modernas companhias de torrefações de café da Europa.

Para maiores informações, entre em contato com o diretor administrativo Jan Gustav Andersen, tel. +47 913 83 563.
Veja também: aqui

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Feliz Dia do Professor!



Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

Feliz dia dos professores!!
Ser professor é...
Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

Feliz dia dos professores!


sábado, 26 de setembro de 2009

Café Carioca - 69 anos de Tradição


Tradição desde 1939...
O "Café Carioca" surgiu na década de 30, situado à Rua Dom Pedro II, sendo logo depois transferido para a Praça Mauá, 1, onde se encontra até hoje. Inicialmente, a casa oferecia sanduíches e café, tendo ficado mais conhecida com a introdução dos famosos pastéis - que até hoje ocupam o primeiro lugar na preferência da clientela. O sucesso é tão grande que muitos clientes já levaram os pasteizinhos para outras cidades, fora do Estado, como Curitiba, Rio de Janeiro e Recife, ajudando a tornar o "Café Carioca" conhecido em âmbito nacional!

O "Café Carioca" surgiu na década de 30, situado à Rua Dom Pedro II, sendo logo depois transferido para a Praça Mauá, 1, onde se encontra até hoje.

Inicialmente, a casa oferecia sanduíches e café, tendo ficado mais conhecida com a introdução dos famosos pastéis - que até hoje ocupam o primeiro lugar na preferência da clientela. O sucesso é tão grande que muitos clientes já levaram os pasteizinhos para outras cidades, fora do Estado, como Curitiba, Rio de Janeiro e Recife, ajudando a tornar o "Café Carioca" conhecido em âmbito nacional!

Gente Famosa
Ao longo desses anos, o "Café Carioca" acompanhou de perto a história polí­tica e cultural do centro de Santos. Por ali já passaram Geúlio Vargas, Jânio Quadros, Eurico Gaspar Dutra, João Goulart, Lula e o santista Mário Covas, que não dispensava os pastéis quando estava na cidade. Também os artistas Nuno Leal Maia, Luis Américo, Ary Toledo e a esportista Hortência, para citar alguns nomes.

Origem do Café e Bar Carioca, conforme manuscrito elaborado por seu fundador.

Eu, MANOEL DE PAIVA FERNANDES, em setembro de 1939, aluguei uma loja com duas portas na Rua Dom Pedro II no 16 e, em 24 de novembro de 1939, inaugurei o CAFÉ E BAR CARIOCA.

Na época a esquina da Praça Mauá com a Rua Dom Pedro II, estava ocupada com a Telefônica a qual desocupou em setembro de 1940.

O proprietário, Sr. Manoel Fernandes Vieira, me escreveu uma carta me oferecendo a loja caso eu quisesse mudar para lá.

O aluguel era um pouco caro e estava havendo a 2a Guerra Mundial e a situação não era boa e eu estava com um certo receio, mas a solução era ir para lá.

Então eu resolvi vender o atual e admitir sócio no pequeno Bar Carioca, que foi o amigo Sr. Francisco de Oliveira Seabra, e fomos falar com o proprietário e fechamos o negócio.

Passado um ano, justo no dia 24 de novembro de 1940, fizemos a transferência para a esquina da Praça Mauá, onde se encontra até hoje. Ficamos lá sete anos e em novembro de 1947 vendemos para o Sr. Jandir Trindade e assim terminou a primeira fase e eu fiquei sem trabalho uns meses. Mas, um dia eu estava na Rua João Pessoa em frente ao Bar Caravelas e encontrei com o Sr. Serafim de Almeida Rato e ele me convidou para eu fazer com ele e o Sr. Arlindo Quaresma a compra de um Bar numa Sociedade.

Então ficamos estudando o caso para depois entrar em atividade, mas neste intervalo eu fui ao Carioca e então falando com o Sr. Jurandir, o proprietário, eu lhe falei que eu iria com mais dois sócios comprar negócio na praia. Ele se mostrou interessado em vender o Carioca, eu então falei com o Sr. Serafim e o Sr. Quaresma e lhes disse que era melhor nós comprarmos o Carioca, e foi o que fizemos, e passado algum tempo o movimento começou melhorando e resolvemos admitir mais um sócio que foi o Sr. Antonio Maneira da Silva, fazendo uma sociedade com quatro sócios que durou vinte e cinco anos, pois foi até dezembro de 1973.

Em janeiro de 1974 eu e o Sr. Antonio Maneira cedemos (venderam) o lugar para o Sr. Manequinho e para o Sr. Pepe os quais ainda se encontram lá continuando assim o Carioca com quatro sócios.


Galeria de Fotos aqui
Bar e Café Carioca Praça Viconde de Mauá, 1.
Santos, São Paulo, Brasil
Telefone: (13) 32191745

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Café Nice/MG





Passe também no blog que traz o documentário "Passado na Hora": Café Nice em fotos, detalhes da gravação, datas de lançamentos e exibição, músicas..., do Luiz Lourenço, Cientista Social, professor adjunto do Departamento de Sociologia da UFBA, Doutor em Ciência Política (IUPERJ), mestre em Ciências Sociais (UFSCar); e Guilherme Pedreiro, edição e tratamento da imagem.

Flor Do Cafezal

Eis aqui uma das músicas mais belas composições do cancioneiro brasileiro:
"Flor do Cafezal", sucesso de Luiz Carlos Paraná, imortalizado na voz de Cascatinha e Inhana, dupla sertaneja formada por Francisco dos Santos (Araraquara/SP, 20 de abril de 1919 - São José do Rio Preto/SP, 14 de março de 1996) e Ana Eufrosina da Silva (Araras/SP, 28 de março de 1923 - São Paulo/SP, 11 de junho de 1981). Marido e esposa, juntos formaram uma das principais duplas sertanejas do Brasil. Suas mais famosas músicas foram: "Índia"(1952) que os levou a um grande sucesso, e "Colcha de Retalhos"(1959).

Flor Do Cafezal
Estilo: Regional
Cascatinha e Inhana
Músicas do álbum Violeiro
Compositor(es): Luiz Carlos Paraná
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Ai menina, meu amor
Minha flor do cafezal
Ai menina, meu amor,
Branca flor do cafezal

Era florada lindo véu de branca renda
Se estendeu sobre a fazenda
Qual um manto nupcial
E de mãos dadas fomos juntos pela estrada
Toda branca e perfumada
Pela flor do cafezal

Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Ai menina, meu amor
Minha flor do cafezal
Ai menina, meu amor,
Branca flor do cafezal

Passa-se a noite, vem um sol ardente e bruto
Morre a flor e nasce um fruto
No lugar de cada flor
Passa-se o tempo em que a vida é toda encanto
Morre o amor e nasce o pranto
Fruto amargo de uma dor

Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Ai menina, meu amor
Minha flor do cafezal
Ai menina, meu amor,
Branca flor do cafezal


Cascatinha e Inhana - Flor do Cafezal

Café Nice: mercado da música popular

No final da década de 20 surgia no centro do Rio de Janeiro o Café Nice, estabelecimento bem ao estilo parisiense (não à toa homenageava no nome uma cidade francesa). A casa, localizada na avenida Rio Branco, número 174, tornou-se símbolo de um período de formação da identidade nacional. Lá, se reuniam escritores, cantores, compositores e intelectuais de um modo geral. Era o ponto de encontro dessas pessoas para trocarem idéias e formarem novas parcerias.


Inauguraração na Avenida Rio Branco (Rio de Janeiro) do famoso Café Nice - 18/8/1928.

"Nice dos poetas e dos cantores
Dos boêmios e dos compositores
Que falta você nos faz.
Hoje a turma chora de saudade
Ao ver sua portas fechadas
Que não se abrirão nunca mais."
("Café Nice", de Otolindo Lopes) -
 
Em 1954, Otolindo fez sucesso com o samba "Café Nice", com Arnô Provenzano, uma referência ao famoso café que existiu na Cinelândia e que abrigava compositores e cantores, e que foi gravado por Risadinha (Francisco Ferraz Neto), um de seus mais constantes intérpretes.

Para celebrar os 80 anos do Café Nice, o Centro Cultural Banco do Brasil apresentou a série musical “No tempo do Nice”, 23 de janeiro a 15 de fevereiro/2009 (sexta a domingo). Quatro espetáculos com canções brasileiras de sucesso e histórias que marcaram o período vivido pelos freqüentadores do café.

O evento contou com a participação do escritor, ator e produtor Haroldo Costa que apresentou os espetáculos. A série, dividida por temas, teve dois cantores por show, como Mariana Baltar e Pedro Amorim, Ana Costa e Pedro Paulo Malta, Nilze Carvalho e Marcos Sacramento e no encerramento Áurea Martins e Moyseis Marques.

Fundado em 18 de agosto de 1928, o Nice – como era conhecido pelos clientes – ficou aberto durante 26 anos ao público. E foi justamente na chamada fase de ouro da MPB (1928/1946) que a casa reinou. Compositores como Ari Barroso, Mario Lago, Cartola e Noel Rosa faziam parte da clientela do café.

Uma curiosidade do Nice: o local foi inaugurado dias depois do surgimento da primeira escola de samba e por suas mesas passaram alguns de seus criadores, entre eles Ismael Silva, Bide e Marçal.

Situado na avenida Rio Branco, nº 174, foi inaugurado em 18 de agosto de 1928, funcionando por mais de duas décadas. O ano de fechamento é divergente, nas fontes pesquisadas, 1954/1956.

Do lado de fora do Café, ficavam, nas calçadas, as mesas e cadeiras de vime. O interior tinha dois ambientes. Um mais requintado, onde se serviam lanches, chás e bebidas finas, e outro onde eram vendidos cafezinhos, a tradicional média pão com manteiga e bebidas mais simples, local preferido pelos artistas. Foi esse lado do Nice que o tornou famoso; espécie de sede da música brasileira. Lá rolavam amizades, encontros, contratos, compra e venda de músicas, imperando a conhecida máxima de Sinhô de que "samba é igual a passarinho, é de quem pegar".

Nestor Holanda, jornalista e assíduo frequentador do Nice, relata que ali se realizava, talvez, o maior mercado de música popular do mundo. As transações se davam a qualquer hora, já que o Nice abria cedo e fechava bem tarde. Segundo ele, o pianista e violonista Augusto Vasseur quando estava sem dinheiro ia para o Nice, levando lápis e papel de música. Logo aparecia quem precisasse de uma partitura escrita, pela qual cobrava dez cruzeiros, por peça. Se fosse orquestração cobrava bem mais caro, cem cruzeiros.

Assim como ele era comum deparar-se, nas mesas do Nice, com músicos como Pixinguinha, Benedito Lacerda, Osvaldo Borba, Guerra Peixe, Raul de Barros transcrevendo melodias para o pentagrama, orquestrando, consultando métricas e melodias. Figura curiosa de gênio analfabeto em música era Lamartine Babo. Afinadíssimo já trazia tudo praticamente pronto na cabeça, mas não sabia colocar no papel, aí a turma do Nice resolvia o impasse.

A malandragem, também, corria solta no Nice. Conta-se que certa vez "o compositor Frazão, que vivia em Paquetá, fez uma melodia na travessia da barca da Cantareira e, chegando ao Rio, foi direto para o Nice e pediu ao primeiro músico que encontrou, para escrevê-la. Boêmio e disperso, saiu, em seguida, para uma pescaria com os amigos, por vários dias". Resultado, quando retornou ouviu sua melodia já gravada, em nome de outro, que comprara do tal músico. Por essas e outras é que alguns frequentadores diziam, "até as paredes do Nice têm ouvidos para roubar idéias"...

Símbolo de uma época de ouro para a Música Popular Brasileira, ponto de encontro de grandes compositores e cantores do Rio de Janeiro, o Café Nice é um capítulo da história da nossa música.

O cantor Gilberto Alves carioca da "GEMA", como ele próprio de dizia, nasceu no bairro de Lins de Vasconcelos no Rio de Janeiro, no ano de 1915. O primeiro grande êxito de Gilberto Alves junto ao público brasileiro foi a música "Tra La La", lançada em 1940. Depois veio em 1941"Uma Grande Dor Não Se Esquece", "Sonhos de Outono"; em 1942, "Algum dia te direi", "Gavião Caçudo" e "Pombo Correio", músicas de grande efeito e enorme vendagem de discos. Gilberto conheceu Jacó do Bandolim, então garoto, que viria a ser seu grande amigo, e depois dos 16-17 anos começou a freqüentar os cabarés da Lapa e o Café Nice, travando conhecimento com Grande Otelo e Sílvio Caldas.



Memórias do Café Nice
EDUARDO CANTO
Composição: Geraldo Nunes/Artúlio Reis/Monalisa
Ah! Que saudade me dá
Ah! Que saudade me dá
Do bate papo
Do disse-me-disse
Lá do Café Nice
Ah! Que saudade me dá

De cadilac chegava o Chico Alves
Logo no samba queria entrar
E Ismael só na de pão com manteiga
Até esquecia a nega pra poder ficar
E o samba varava a madrugada
O Café Nice era um pedaço do céu
Num canto batucava João de Barro
Lamartine, Pixinguinha,
Almirante e Noel

Ah! Que saudade me dá...

Caymmi sem barriga e sem madeixas
Mostrava a Carmem o que é que a baiana tem
Ary Barroso no piano reclamava
Que Donga fez um samba que não é de ninguém
E o samba varava a madrugada
O Café Nice amanhecia em festa
Cartola afina a viola
Que pena que agora só a saudade é que resta

Ah! Que saudade me dá...




Fontes pesquisadas: Almanaque do Samba, de André Diniz
Os grandes sambas da História, fascículos da Ed. Globo.

Vale a pena conferir este blog À Sombra do Café Nice, por Luciano Garcez. O nome do blog tem sua inspiração na música: "À Sombra do Café Nice" canção composta por Luciano Garcez em homenagem ao célebre “Café” do Rio de Janeiro, onde se encontravam grandes compositores e cantores da década de 30 como Francisco Alves, João de Barro, Noel Rosa, Ary Barroso e outros mais.

À SOMBRA DO CAFÉ NICE
(Luciano Garcez)

Rio
beira mar
eu vejo as noites e os faróis
procuro em tua tradição

o som so que é samba e luzir
por que se quer que um samba comente
que a face é difícil
que a chama se apaga
que o verso que a prosa
que tudo intercala-se
tempo e memória
num só tamborim
nas mãos de Ismael
o belo e o triste e a nossa versão
do tal lirismo brasileiro

À sombra do Café Nice
dançamos embriagados
partimos levando o dia em que o bumbo bateu
e na calçada em que piso
ou no momento em que dizes
cantamos o mesmo e a esmo uma rosa se dá.

neste teu sambar
não interessa a avenida
que em tudo há mais que a própria vida
que em nada menos, morte alguma
irá fazer com que se ausente
a lua pastora
o certo brocado
o ponto de vista
de um mero passante
passista farsante
num lúcido som
teu bloco sutil
me ensina o que diz e não diz teu amor
sagrado em sábado
Janeiro


FONTE

http://www.malaguetanews.com.br/pimentas/cafe-nice-vira-espetaculo-musical

http://blogln.ning.com/profiles/blogs/2189391:BlogPost:39489

http://sombradocafenice.blogspot.com.br/search?updated-min=2007-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2008-01-01T00:00:00-08:00&max-results=2

(IMAGEM)

http://cifrantiga6.blogspot.com.br/2006/05/1928.html

http://blogln.ning.com/profiles/blogs/centenario-de-roberto-martins

 http://mariolopomo.zip.net/arch2007-12-16_2007-12-22.html
 

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Caffè Florian tem 289 anos

Alguém disse: 'Se você foi a Veneza e saiu de lá sem visitar o Caffè Florian, desculpe, mas você não foi a Veneza'. Vou me lembrar disse quando estiver por lá...

Caffè Florian

O Caffè Florian, o mais antigo da Itália, foi frequentado por Lord Byron, entre outras personalidades. Inaugurado em 1720, O Caffè Florian foi oferece um ambiente romântico, decorado com flores vermelhas, drinques criados, especialmente, pelo barman Daniele para essa temporada, a pedida é o drinque a base de prosecco e curaçau.

O Caffè Florian fica na praça San Marco (www.caffeflorian.com).

Caffè Florian é um café situado na Procuratie Nuove da Piazza San Marco, Veneza. Foi criado em 1720, e é um contendor para o título da mais antiga casa de café em funcionamento contínuo (Antico Caffè Greco, em Roma foi fundada em 1760). É a casa da Bienal de Veneza, uma exposição de arte contemporânea que tem funcionado desde 1893.

O Florian abriu com dois quartos mobilados de forma simples em 29 de dezembro 1720 como Caffè alla Venezia Trionfante (Café da Veneza Triunfante), mas logo se tornou conhecido como o Caffè Florian, após o seu proprietário original Floriano Francesconi.

O ambiente elegante atraiu muitos dos notáveis do dia, incluindo o dramaturgo Carlo Goldoni, Goethe e Casanova, e mais tarde Lord Byron, Marcel Proust, e Charles Dickens eram visitantes freqüentes.

Foi um dos poucos lugares onde Gasparo Gozzi é cedo jornal Gazzetta Veneta poderia ser comprada, e se tornou um local de encontro para pessoas de diferentes classes sociais. Em meados do século 18 o Florian expandido para quatro salas.



Leia mais aqui.

Campeonato Brasileiro de Baristas/2009

Pessoal este é um dos trabalhos que considero excepcional. Tem tudo de bom: sabor, aroma, qualidade, criatividade, e muito mais, além da satisfação de fazer o que se gosta para apreciadores do produto - o café.

De 14 a 17 de setembro de 2009, no espaço Equip Food&Drinks da Equipotel, a ACBB realizará a etapa São Paulo do Campeonato Brasileiro de Baristas que selecionará os melhores profissionais para disputar o 9º Campeonato Brasileiro de Barista.

Considerada uma das etapas mais disputadas, até pelo Estado concentrar o maior número de cafeterias do país, a regional paulista terá as provas seletivas na terça e quarta-feira (15 a 16/09), com a grande final na quinta (17). As apresentações serão realizadas das 14h às 20h.

Cada candidato deverá preparar 12 bebidas, num período de 15 minutos, ou seja:‘espressos,
4 cappuccinos e 4 drinques criados pelo barista. As bebidas são avaliadas por quatro juízes sensoriais, enquanto os procedimentos relativos ao preparo são avaliados por dois juízes técnicos. Todos os juízes são coordenados por um juiz principal.

Além da habilidade no preparo, a desenvoltura no servir e a iteração com os juízes também fazem parte da avaliação. Os juízes profissionais serão profissionais da área, jornalistas, sommeliers e chefs.

Cecília, Thiago e Denis que serão os representantes do Octavio Café se prepararam e treinaram para o campeonato na UniOctavio, Universidade do Café Octavio, que oferece curso para profissionais da área ou para amantes do mundo do café, com a qualidade e o peso da marca Octavio Café.

Vale lembrar que Cecilia foi a vencedora da etapa São Paulo do 8º Campeonato Brasileiro de Barista, que aconteceu na Equipotel 2008.

Nova Equipotel
Data: 14 a 17 de Setembro/2009
Horário: das 14 às 20 horas
Local: Parque Anhembi - (Av. Olavo Fontoura 1209 – São Paulo – SP)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Na Mata Café

O Na Mata Café, inaugurado em março de 2000, em São Paulo, é perfeito para quem quer agradar ao paladar e também ouvir uma boa música. Além do menu e da carta de vinhos variados, o local abriga shows de grandes nomes da MPB e também de novos artistas nacionais. O Na Mata Café lançou em 2008 a sua web rádio e aproveitaram para transformar o endereço em um espaço para a música ao vivo em São Paulo.


O mix de restaurante e espaço musical oferece, durante o almoço de segunda a sexta, um buffet diferenciado, desenvolvido pela chef Rita Lobo. Aos sábados, é servida feijoada, e o ambiente é animado por show de samba da Banda Madalena. O jantar é servido a partir das 19h30, com menu principal assinado pela chef Helena Rizzo. A cozinha é contemporânea e as opções vão desde a básica Caesar Salad até pratos mais sofisticados, como Peito de Pato ao Molho de Vinho Tinto com Risoto de Açafrão e Chips de Presunto de Parma ou o exótico Lagostins Grelhados com Couscous Marroquino e Vinagre de Framboesas. Para a sobremesa, o cremoso cheesecake com calda de goiaba fresca faz o maio sucesso ente os frequentadores.

Atrações musicais
Depois do jantar, a casa recebe várias atrações ao vivo. Seu palco já contou com a presença de Maria Rita, Fernanda Abreu, Jorge Benjor, Jair Oliveira, Luciana Mello, Jair Rodrigues, Sandy e Junior. O local abrigou até mesmo encontros musicais inusitados, como o de Caetano Veloso e Andreas Kisser.

Espaço alternativo
Para apreciar os shows, o Na Mata Café oferece um cantinho especial. O Na Moita fica atrás de uma pequena porta no fundo do restaurante, e tem decoração com clima hippie psicodélico. O espaço, desenvolvido pela arquiteta e designer Isabella Giobbi, tem puffs, sofás, mandalas multicoloridas criadas pela artista plástica Isabelle Tuchband e muitas almofadas.

NA MATA CAFÉ
Rua da Mata, 70
Itaim Bibi – SP

O Na Mata Café lançou em 2008 a sua web rádio e aproveitaram para transformar o endereço em um espaço para a música ao vivo em São Paulo. Conforme divulgaram, o som digital de última geração utilizado é compatível com os das transmissões nas mais modernas rádios FM, com 256 KPPS.

Enquanto as Web Rádios existentes no Brasil transmitem em 128K, o programa AVID, o mesmo utilizado pelos filmes Toy Story e A Era do Gelo, permite a transmissão com altíssima qualidade, mas com apenas 600k, o que facilita o acesso a máquinas menos potentes. Seu software avançado de base de dados irá proporcionar um atendimento personalizado.

Juan Pastor, que atualmente é diretor de criação do programa “Pânico” da Rádio Jovem Pan e na Rede TV estará a frente da direção artística. Pastor comandou também vários programas de sucesso na 89FM e é ganhador de vários prêmios APCA.

O profissional promete uma programação diferenciada mesclando sucessos dos anos 80, 90, 2000, dos mais variados estilos: Rock, pop, reggae, dance, eletrônico, MPB, contanto sempre com a participação do ouvinte. Este - de acordo com seus idealizadores é outro grande diferencial da Rádio Na Mata, uma vez que as web rádios existentes no Brasil apenas reproduzem um play list, sem uma programação consistente e sem a interação com seus ouvintes.

No futuro próximo serão oferecidas promoções inovadoras, programas especiais e transmissões dos shows que acontecem no Na Mata Café. O estúdio, ainda em construção funcionará no 2º andar do Na Mata Café, mas a rádio já está no ar aqui.

I Feira do Café em Marvão

Na Vila do Marvão (Marvão - Alentejo/Portugal é uma vila medieval cujas muralhas remontam ao séc. XIII), nos dias 11 a 13 de Setembro, acontece a primeira edição da Feira do Café, contando com diversas áreas temáticas. O objetivo é «afirmar o café enquanto produto chave no desenvolvimento econômico de Marvão e do país», avança a organização em comunicado.

De modo a representar as várias áreas e setores de impacto da atividade de torrefação, distribuição e consumo de café, a Feira vai incluir áreas temáticas diversas.

A área de «Produção/Degustação/Experimentação» prevê a representação institucional dos maiores países produtores de café, e a representação institucional do Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro. Haverá um momento de degustação de diversas origens de café, como «Arábica Natural» do Brasil.

«Comercialização» compreende a presença das marcas de café a operar no mercado português.

Na zona «Importância social do Café» aborda-se a decoração dos estabelecimentos comerciais do Marvão, recriando diversas épocas e ângulos sociais. Estará em análise o papel do café na política, na literatura, na vida dos estudantes, nas relações sociais e nas familiares.

«Percurso do Contrabando do Café» dá a conhecer, através do mapeamento e da caracterização do trajecto, o antigo percurso transfronteiriço de contrabando do produto, apontando elementos caracterizadores e os objetivos.

«Café e Saúde» realizar-se-á em colóquios abertos à população, contando com a presença de profissionais de saúde, tendo em vista o esclarecimento de alguns mitos inerentes ao consumo do café.

Mostras e exposições integram a área «O Café Para Além da Bebida – Expressão Artística», apresentando trabalhos elaborados por artistas e artesãos, nomeadamente pinturas e bordados. Estará também presente um conjunto de Organizações Não Governamentais (ONGs), que apresentam trabalhos realizados com materiais reciclados e com o uso do café como matéria-prima, além de escolas.

Serão ainda promovidas exposições de artefactos de produção das torrefacções que existiram em Marvão, na área «Exposição de Torrefacções Locais».

A iniciativa é da Associação Industrial e Comercial do Café, promovida em parceria com a Câmara Municipal do Marvão.

daqui retirado

I Feira do Café em Marvão
Marvão recebeu este este fim-de-semana a primeira Feira do Café, uma iniciativa da Associação Industrial e Comercial do Café e da autarquia local.

A antiga rota transfronteiriça de contrabando do café entre a zona de Marvão e a espanhola de Valência de Alcântara foi recriada, num percurso pedestre. O “Percurso do Contrabando Romântico do Café”, como é denominado pelo município de Marvão, pretende divulgar a rota antigamente usada para, de forma clandestina, passar o café de um lado para o outro da fronteira, o que significou o sustento de muita gente num passado de miséria.


Para quem nunca foi a Marvão, ou para quem quer relembrar a vila alenteja já o pode fazer através do Google Earth. A primeira localidade portuguesa a estar disponível em 3d no globo terrestre virtual. Para quem já tiver a aplicação instalada é só abrir este bookmark e deliciar-se com uma vista aérea sobre as casas e o castelo.

domingo, 6 de setembro de 2009

Independência do Brasil com Café

Alegoria ao Brasil num cromo de 1889, com destaque para a colheita de café numa fazenda, produto que então constituía a principal fonte de riqueza nacional. O mapa mostra os países com os quais o Brasil faz fronteira (ainda que assinale erroneamente o Equador) e informa o número de habitantes naquela época: doze milhões de brasileiros. (Fonte: aqui)

No programa Sem Censura, da TV Brasil, apresentado pela jornalista Leda Nagle, Darcy Lima foi entrevistado sobre os mitos que ainda existem e os benefícios que o café pode trazer para a saúde humana. O programa foi ao ar na tarde do dia 13 de agosto.

Durante o programa, o professor Darcy Lima revelou um fato ainda desconhecido pelo povo brasileiro: foi por causa do café que, às margens do Ipiranga, Dom Pedro I declarou a independência do Brasil. Segundo ele, o grito de independência foi exatamente naquele local porque ali existiam muitos prósperos produtores de café, o que incentivou o monarca a perceber que o Brasil tinha condições financeiras de não mais depender de Portugal na condição de colônia.

Darcy Lima

O professor Darcy Roberto Lima é gaúcho de Cruz Alta. Possui doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina do Royal Hospital of St. Bartholomew, da Universidade de Londres, Inglaterra e pós-doutorado em História da Medicina, também pela Universidade de Londres.

Sua atuação durante mais de vinte anos como coordenador científico do Café e Saúde é muito importante para o fortalecimento e a popularização desse programa, que derruba, para a sociedade em geral, os mitos existentes com relação ao café e mostra todos os benefícios do grão para a saúde humana.

Darcy Lima possui vários livros publicados que têm como tema o café. O próximo, que deverá ser lançado, ainda este ano, já com edição pronta nos Estados Unidos, intitulado “An unashamed defense of coffee: 101 reasons to drink coffee without guilt”, deverá ser lançado também no Brasil e na China. No Brasil, ele terá como título “101 razões para tomar café sem culpa”.

Fervoroso divulgador do café, Darcy Lima também sempre foi grande defensor do modelo de pesquisa adotado pelo Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. Atuando na Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele é membro do grupo coordenador e ajudou a fundar o Projeto Café e Coração, realizado em convênio entre o Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP e o Consórcio. Também participa do programa Café e Cérebro, desenvolvido por várias instituições de pesquisa do país.

Viva a Independência do Brasil

Imagens do Livro de José Roberto Teixeira Leite - A China no Brasil
•Influências, marcas, ecos e sobrevivências chinesas na sociedade e na arte brasileira - Editora da Unicamp

Bule do único serviço armoriado feito na China especialmente para o Brasil: o de chá e café com as armas do jovem Império e a inscrição: "Viva a Independência do Brasil", oferecido a Pedro I por "um grupo de patriotas".

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Alemães criam a xícara de café perfeita


Utensílio é projetado para manter a bebida na temperatura correta pelo maior tempo possível

Pesquisadores do Instituto Fraunhoffer, na Alemanha, desenvolveram um novo tipo de xícara que pode revolucionar o ritual de saborear uma xícara de café, indispensável no nosso dia-a-dia. O utensílio foi projetado para manter a bebida na temperatura ideal para o consumo pelo maior tempo possível. O segredo está em no uso de “Phase Change Materials” (PCM), substâncias que mudam de estado físico (de sólido para líquido, por exemplo) sob determinadas temperaturas.

Segundo o jornal alemão Spiegel, os pesquisadores estabeleceram que a temperatura ideal para o consumo de bebidas quentes, como café ou chá, é de 58 graus Celsius. Portanto uma caneca “oca” de porcelana foi construída e o interior de suas paredes forrado com uma colméia de alumínio preenchida com PCM que se liquefaz exatamente a esta temperatura.

Ao colocar a bebida quente na caneca, o PCM começa a absorver calor, resfriando a bebida até que chegue ao ponto de liquefação de 58 graus. A partir daí o PCM para de absorver o calor e começa a liberá-lo lentamente de volta à bebida. Com isso, a temperatura se mantém estável e o café fica “no ponto” para consumo por mais tempo.

De acordo com Klaus Sedlbauer, chefe do departamento que conduziu a pesquisa, em condições ideais a temperatura poderá ser mantida por um período entre 20 a 30 minutos. O pesquisador informa que a técnica também pode ser usada para bebidas frias, é apenas uma questão de encontrar o PCM que se liquefaça, por exemplo, a 7 graus (a temperatura ideal para cerveja).

O instituto já está trabalhando com empresas interessadas em comercializar a invenção, que ainda não tem data para chegar ao mercado nem preço estimado.

Fonte: Antonio Blanc - Aqui


A xícara de café perfeita
Estas xícaras ganharam, no ano passado, o IF Design Product Award, um dos 3 maiores prêmios de design no mundo, com mais de 50 anos de tradição. Anualmente são mais de 2.700 produtos, de 35 países, tentando levar este prêmio pra casa.

Fabricadas por uma empresa dinamarquesa chamada Bodum, especializada em produtos para mesa e cozinha, as xícaras são de vidro borossilicato e possuem parede dupla. A tecnologia empregada faz com que o conteúdo da xícara — seja ele quente ou frio — fique isolado da parte externa por uma fina camada de vácuo, o que diminui consideravelmente a troca de calor com o ambiente e mantém seu café quentinho do primeiro ao último gole (e sem queimar seus dedos!).

A dúvida é: o prazer de tomar café quentinho, do primeiro ao último gole, sem queimar os dedos, vale US$ 40,00 o par?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Liberdade Ainda Que Tardia


Ambiente livre de Fumo: Direito de Todos. O cigarro atinge de forma semelhante a fumantes e não fumantes. Esta característica do cigarro transforma o hábito de fumar de questão pessoal em problema coletivo. Os fumantes passivos sofrem de irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, problemas alérgicos, e aumento de problemas cardíacos, como angina e elevação da pressão arterial. A longo prazo, observam-se a redução da capacidade funcional respiratória e o aumento do número de infecções respiratórias em crianças. Os fumantes passivos morrem duas vezes mais por câncer no pulmão do que as pessoas não submetidas à poluição pela fumaça do cigarro.


Livre-se do Cigarro até o Final deste Ano

Para te ajudar a abandonar o cigarro, a pneumologista da Avir Saúde Educação e Tratamento do Tabagismo, Camille Rodrigues, montou um calendário. A seguir, você confere conselhos diários para se ver livre do cigarro até o final deste ano.

De 29 de agosto a 30 de setembro: monte uma lista com as marcas de cigarro que você mais gosta. Reflita sobre os fatores que te motivam a parar de fumar e os motivos que dificultam a conquista deste objetivo. Diminua gradualmente o número de cigarros diários até chegar à metade. Perceba como você fuma por automatismo, sem que sinta realmente a necessidade de fumar. Inicie a despedida do cigarro.

De 01 de outubro a 05 de novembro: peça aos colegas de trabalho, amigos e familiares que o auxiliem na luta contra o fumo. Peça para que eles não te ofereçam cigarros e não deixem maços espalhados pela casa ou local de trabalho. Estipule uma data para não fumar mais nenhum cigarro. Nos dias que antecederem a data marcada, realize uma cerimônia de despedida do cigarro. Afinal, depois de tantos anos tendo o cigarro como companhia, você tem o direito de se despedir dele. Faça uma cerimônia ao seu estilo e concretize a separação. Quando a data marcada chegar, jogue os cigarros fora e não tenha nenhum ao seu alcance. Escorregões podem acontecer com o cigarro a vista.

De 06 de novembro a 10 de dezembro: neste período, é comum aparecer aquela vontade intensa de fumar. Perceba, no entanto, que ela dura cerca de 1 minuto. Aproveite o tempinho para tomar um copo grande de água bem devagar. Logo você vai perceber que a vontade acabou. Gaste energia, caminhe, mantenha-se ocupado. Nas três primeiras semanas sem o cigarro, atente a situações que te lembrem ele, como a hora do cafezinho ou a reunião de amigos que fumam após o almoço. Estabeleça estratégias para estes momentos. Troque, por exemplo, o café por suco depois do almoço. Invista em sua nova rotina sem cigarros, adquirindo novas atividades e hobbies.

De 11 de dezembro a 31 de dezembro: é fase de notar os benefícios que você já tem com o afastamento do cigarro, como a melhora do fôlego e do sabor dos alimentos, o perfume que você passa pela manhã e sente o dia todo e a pele do rosto mais viçosa. Divida com amigos e familiares a sua nova conquista. Faça as contas do quanto economiza por semana sem o gasto com cigarros e dê um presente a si mesmo. Faça planos para um ano novo livre do vício. Na entrada de 2010, brinde a uma vida mais saudável.

  • Busque auxílio profissional
No site do Inca é possível encontrar uma cartilha chamada 'Você está querendo parar de fumar?' que esclarece muitas dúvidas. Você também pode encontrar no site outras informações de como encontrar ajuda para abandonar o vício. Se preferir informações por telefone, anote o número do Disque Saúde (0800611997) e dê o primeiro passo para deixar o tabagismo.

Afinal, o cigarro não faz mal apenas para a pele e para os cabelos, afeta o organismo como um todo e ainda prejudica os não-fumantes que convivem com quem fuma. Dê uma chance para você e para a sua saúde. Parar de fumar é uma decisão que só você pode tomar.


  • Deixando a fumaça para trás
Livre do hábito de fumar, o organismo humano vai recuperando suas funções normais, minuto a minuto. Acompanhe a cronologia da desintoxicação:

20 minutos:
Diminui a pressão sangüínea e cardíaca.

8 horas:
Os teores de monóxido de carbono começam a apresentar valores normais. O oxigênio no sangue aumenta lentamente.

2 dias:
Melhora a circulação. Os terminais nervosos ficam normalizados.

2 semanas:
O exercício físico é feito com maior facilidade. A função pulmonar aumenta 30%.

1 a 9 meses:
A tosse, a sinusite e a dificuldade respiratória diminuem. Aumenta a capacidade para reagir às infecções dos brônquios.

1 ano:
O risco coronariano diminui 50%.

5 anos:
A incidência de morte por câncer de pulmão fica reduzida à metade.

10 anos:
A mortalidade por câncer de pulmão adquire os mesmos índices que a dos não-fumantes.

15 anos:
O risco coronariano alcança o mesmo índice dos não-fumantes.



O Blog Café com a Beth adverte: Fumar faz mal a Saúde. Tanto a saúde sua quanto a dos outros.

Sobre Café e Cigarros

Dia 29 de agosto Dia Nacional do Combate ao Fumo. Em 1986, o governo brasileiro aprovou a Lei Federal número 7488, que estabeleceu o Dia 29 de agosto como o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Desde então, entidades governamentais e civis se movimentam cada vez mais, especialmente nesta data, em prol de propagar os males do cigarro e os benefícios para a saúde quando se deixa o fumo.

É fato: o cigarro realmente vicia. O que pouca gente sabe é que além do alcatrão e da nicotina, substâncias que provocam o vício, o cigarro possui mais de 4.700 substâncias tóxicas. Um fumante introduz em seu organismo mais de 4.700 substâncias tóxicas com o consumo do cigarro.

Acreditem, pesquisas nacionais apontam que cerca de 23 milhões de fumantes brasileiros, o equivalente a 19% da população acima dos 15 anos, afirma querer abandonar o vício do fumo. Em contrapartida, para essa intenção virar realidade ainda falta algo mais. É que, nove entre dez brasileiros fumantes que já tentaram, não conseguiram parar de fumar. O médico Dráuzio Varella, por exemplo, deixou registrado em seu livro sobre o presídio do Carandiru, a grande dificuldade dos presos em deixar o fumo de lado. "Eles conseguiam até interromper o uso de maconha e cocaína, mas geralmente não conseguiam deixar de o cigarro", publicou o médico.

Seja como for, em tempo de combate ao tabagismo, lembrei-me deste filme: "Sobre Café e Cigarros" (Coffee and Cigarettes, 2003), de Jim Jarmusch. Um filme sobre cafés e cigarros?

Eu não fumo cigarros, mas gosto muito de café. Os malefícios do fumo não se restringem aos fumantes, mas repercutem de forma importante em quem convive com eles. O fumante passivo atravessa longo período de vida entre fumantes, seja no trabalho ou em outros ambientes. Sou, mesmo contra minha vontade, fumante passiva inconformada. É desconfortante inalar a fumaça e as substâncias tóxicas do cigarro que os outros fumam no ambiente que eu também respiro, ainda não descobri o que fazer pra me ver livre deste problema. Já com o café minha relação é mais próxima. Costumo tomar o meu café puro ou com leite, e às vezes faço um cappuccino. Eu assumo: em casa, no trabalho, nas lanchonetes e afins... gosto de tomar um cafezinho.

A combinação nada saudável é o atrativo dessa comédia dramática apreciada em pequenas doses. O filme "Sobre Café e Cigarros" é composto de 11 curtas que se ligam através de café! O filme conta com um elenco recheado de estrelas como Bill Murray, Cate Blanchett, Iggy Pop, Roberto Benigni, Jack White e Meg White entre outros tantos.



» Direção: Jim Jarmusch
» Roteiro: Jim Jarmusch
» Gênero: Comédia/Drama
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 95 minutos
» Tipo: Longa-metragem
» Trailer: clique aqui
» Site: clique aqui

» Sinopse: Em 11 curta-metragens, vários personagens discutem uma diversidade ainda maior de temas, sempre bebendo café e fumando os seus cigarros. O filme reúne histórias curtas que têm em comum o consumo de café e cigarros. Em uma delas, Iggy Pop e Tom Waits se encontram e discutem cirurgias de beira de estrada, os bons pontos de se fumar cigarros, e outros assuntos, enquanto tomam café e fumam, num bar em algum lugar da Califórnia.

Ao beber café e a fumar cigarros, diferentes personagens discutem à volta da mesa os mais variados assuntos, tais como picolés com cafeína, Abbott & Costello, a ressurreição de Elvis Presley, a forma correcta de se preparar um chá tipicamente inglês, as invenções de Nikola Tesla, brigas familiares, a cidade de Paris nos loucos anos 20, rock, hip hop e o uso da nicotina como insecticida para as pragas. São 11 curtas-metragens com personagens que têm em comum o gosto por café e cigarros. A produção foi rodada num período de 17 anos. O primeiro curta, de Roberto Benigni, foi rodado em 1987. Um dos últimos, com Iggy Pop, foi feito em 1992. Rodado em um longo período de 17 anos.

Café e Cigarros parece um passatempo do diretor alemão. São pequenas histórias que brincam com as personas de algumas celebridades, entre elas, Roberto Benigni, Steve Buscemi, Iggy Pop, Tom Waits, Cate Blanchet, Jack White, Meg White e Bill Murray.

O embrião de Café e Cigarros foi um curta-metragem filmado por Jarmusch em 1986, para o Saturday Night Live. Em Strange to Meet You, um Roberto Benigni com cara de psicopata partilha com Steven Wright algumas doses de cafés e cigarros. No curta, um dos melhores do filme, o duo chega a conclusão que tomar café a noite acelera os sonhos. O papo termina de uma forma deliciosamente nonsense. Com esse curta filmado, Jarmusch guardou a idéia durante anos, filmando sempre quando tinha uma oportunidade.
Assim, em 1989, Steve Buscemi encarou os gêmeos Cinqué e Joie Lee (filhos do diretor Spike Lee) num boteco para contar uma incrível história de Elvis Presley (sim, sim, ele está vivo!).

Três anos depois foi a vez de Iggy Pop e Tom Waits se encontrarem em um boteco, ao lado de uma jukebox, e ficarem trocando idéias impagáveis. "Cara, conheci um baterista sensacional. Assim que o vi tocando, pensei: preciso apresenta-lo para o Tom", diz Iggy. "Você está querendo dizer que o som da bateria dos meus discos é uma porcaria? É isso?", responde Tom Waits, sério e impagável.

O sarcasmo flutua no ar junto com a fumaça, que, alias, nem devia marcar presença nesse quadro, já que tanto Tom quanto Iggy haviam abandonado os cigarros por ordem médica. "Mas fumar um cigarro é um exemplo de força", provoca Tom Waits. "Só quem parou de fumar pode acender um cigarro e dizer: estou fumando um cigarro, mas eu já parei. E só para provar que sou forte vou fumar apenas um", conclui o pensamento Tom Waits. Incrédulo, Iggy Pop aceita um cigarro e os dois astros parecem ter orgasmos quando a nicotina invade o corpo. Hilário. O final do esquete é muito engraçado.

É de 1992, também, o mediano quarto episódio do filme, em que Joe Rignano e Vinny Vella passam o tempo discutindo os malefícios do cigarro. Desse ponto em diante, Café e Cigarros sofre uma queda sintomática, principalmente a partir dos episódios filmados em 2003. Entre os mais fracos estão o quinto episódio (com Renée French) e o sétimo (com o duo White Stripes enchendo o saco).

Dos medianos, temos o sexto (com os atores Isaach de Bankolé e Alex Desças), o oitavo (com Cate Blanchet fazendo papel duplo e brincando com a fama) e o último (com William Rice e Taylor Mead transformando café em champagne num trecho bastante poético). Os dois únicos trechos que mantém o pico inicial são o nono (Alfred Molina e Steve Coogan) e o décimo (RZA e GZA, do Wu-Tan Clan, e Bill Murray, absurdamente impagável).

No nono, o americano Alfred Molina recebe o inglês Steve Coogan nos Estados Unidos. Para quem não se lembra, Steve Coogan faz o papel principal do filme 24 Hour Party People, encarnando o produtor Tony Wilson. Na época de seu lançamento, Peter Hook, do New Order, chegou a dizer que o papel da pessoa mais chata de Manchester (Tony) havia ficado com a segunda pessoa mais chata da cidade (Steve).

Em Café e Cigarros, Jarmusch apenas reforça a tese. Molina quer se aproximar de Coogan de qualquer maneira, mas o inglês (que dispensa o café e toma chá) não corresponde a amizade. Em um momento crucial, Molina pede o número do celular de Coogan. "Seria muito horrível da minha parte não te dar o número?", diz Coogan. Até que toca o telefone de Molina. "Oi, Spike, tudo bem?".

A conversa segue, close no rosto de Coogan, maluco de curiosidade e querendo ouvir alguma coisa do papo, sem sucesso. Quando Molina desliga o telefone, Coogan pergunta: "Você estava falando com o Spike Lee?". Molina responde: "Não, não". Então Coogan solta a respiração, completamente aliviado, até que Molina emplaca: "Era o Spike Jonze". Sem palavras...

Não dá para considerar Coffee and Cigarettes um filme. Autor de obras fortes como Estranhos no Paraiso, Down by Law, Mystery Train e Dead Man, Jarmusch apenas exercita sua maneira de ver o mundo em pequenos relatos cheios de cinismo, tédio, banalidade e silêncios. O ponto mais interessante do filme, no entanto, é sua correlação com a realidade. Jarmusch filma as personas de alguns ícones do cinema e da música em um momento de pretensa realidade.

A brincadeira acaba sendo a grande sacada do filme, afinal, será que Iggy Pop é realmente daquele jeito, ou está atuando como Iggy Pop? No entanto, no fiel da balança, por mais que existam pontos em comum entre os esquetes, e as referências tentem aproximar alguns trechos, Coffee and Cigarettes carece de unidade. Os momentos bons são muito bons. Os ruins são muito ruins. E o resultado é mediano. Vale com diversão, mas já é costume esperar um pouco mais do que diversão de diretores como Jim Jarmusch. Coffee and Cigarettes é apenas um filme feito entre cafés e cigarros, um passatempo no intervalo de obras maiores.



A escolha de filmar a preto (café) e branco (cigarros) não parece ter sido por acaso. As mesas sempre com quadriculados (ou em um caso específico, mesa lisa, mas com canecas quadriculadas) nos dão a sensação de estarmos o tempo todo assistindo a um jogo de xadrez verbal. O filme é um emaranhado de crônicas que remetem ao vício ou ao hábito de tomar café acompanhado de cigarros. O charme do filme fica mesmo por conta dos diálogos cômicos e pelos planos poéticos que o diretor constrói, em preto e branco.

Ainda assim, “Sobre Café e Cigarros” vale a pena assistir pela belíssima fotografia em preto e branco, por alguns textos inspirados, e pela abordagem interessante sobre dois vícios unidos e em harmonia. Será que a combinação é mesmo uma boa opção? Você irá descobrir durante a exibição do longa, e mais precisamente no último episódio, segundos antes da subida dos créditos.

Site Oficial do filme Coffee & Cigarettes


» Elenco ::.
- Ator/Atriz Personagem
- Cate Blanchett Cate
- Tom Waits Tom
- Iggy Pop Iggy
- Cinqué Lee Evil Twin
- Joie Lee Good Twin
- Steven Wright Steven
- Bill Murray Bill Murray
- Alfred Molina Alfred
- Steve Coogan Steve
- Steve Buscemi Waiter
- Roberto Benigni Roberto
- William Rice Bill

CultMovie - Sobre Café E Cigarros


O Blog Café com a Beth adverte: Fumar faz mal a Saúde. Tanto a saúde sua quanto a dos outros.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Selo com Aroma de Café

Será que nos correios ainda encontramos destes selos com aroma de café?

O aroma pode durar até cinco anos

Correios do Brasil lançam selo com aroma de café
O cheiro do cafezinho brasileiro pode ser enviado pelo correio e sentido por pessoas do outro lado do mundo.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) lançou no dia 7 de dezembro de 2001 um selo especial com aroma de café. O selo custou R$1,30 ou US$0,53 usado para o envio de correspondência internacional. Foram emitidos 3.600.000.

A idéia é divulgar o café brasileiro, que vem perdendo mercado para o café da Colômbia, país que gasta muito com a promoção do seu produto.

O selo brasileiro foi impresso na Casa da Moeda; a essência de café foi feita por uma empresa particular usando uma tecnologia especial para garantir a durabilidade do aroma.

Microcápsulas

"O grão de café maduro é torrado, moído e filtrado sob pressão", explica Alvaro de Oliveira Soares, diretor de produção da Casa da Moeda do Brasil."Os filtros por onde passam o café ficam saturados de aroma e passam por um processo chamado turbilhonamento. É como um liquidificador gigante a uma grande velocidade".

O processo cria microcápsulas, cheias de um líquido com aroma saturado de café. Elas são misturadas com um verniz transparente que é levado para a máquina de impressão offset da Casa da Moeda.

Café brasileiro vem perdendo espaço para o colombiano

"Depois de impresso, o selo recebe uma camada desse verniz transparente, que contém as microcápsulas, invisíveis. Quando o selo é distribuído, ele já sai com o cheirinho".

Os especialistas que participam do processo de criação do selo acreditam que o aroma de café dure de três a cinco anos. Mas cada vez que alguém quiser ter a sensação de estar apreciando um cafezinho no Brasil, basta friccionar o selo, estourando as microcápsulas para liberar um aroma mais forte.

Essa tecnologia já havia sido usada há dois anos, quando o correio brasileiro lançou um selo com cheiro de madeira queimada — uma forma de protesto contra o desmatamento da Amazônia.

Um selo impresso em 1999 tinha odor de madeira queimada

Os correios do Brasil, emitiram sob o tema Parques Nacionais-Prevenção a Incêndios Florestais 4 selos em 01/08/1999. Os selos foram feitos em papel reciclado e têm a particularidade de cheirarem a madeira queimada. "O selo das florestas foi um sucesso e ganhou até prêmios internacionais", diz Maria de Lourdes Fonseca, sub-chefe do departamento de Filatelia da ECT.

"Esperamos o mesmo êxito com o lançamento do selo com aroma de café, que divulga o hábito brasileiro de tomar um cafezinho."

Mais curiosidades sobre o mundo dos selos visite este blog aqui, destinado à Apresentação de Selos e Cartas de Todo o Mundo.

A terra onde Dumont Sonhou o Avião

No dia 23 de outubro comemoramos o Dia do Aviador porque foi nesta data no ano de 1906 que Santos Dumont, o grande inventor brasileiros levantou vôo com o seu "14 Bis". Foi o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar. Era o princípio da aviação, o meio mais rápido e arrojado de locomoção conseguido pelo homem.



Alberto Santos-Dumont é considerado o Pai da Aviação. A Lei 3636, de 22 de setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar. De 16 a 23 de outubro transcorre a Semana da Asa.

No dia 23 de outubro de 2006, a façanha do brasileiro Alberto Santos Dumont, o pioneiro da aviação, fez um século. Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, ele voou cerca de 60 metros, a uma altura entre dois e três metros. O feito é único – foi a primeira vez, na história da humanidade, que uma aeronave deslizou e decolou utilizando apenas seus próprios recursos.

A cidade de Dumont, na região de Ribeirão Preto, surgiu graças à família do pai da aviação e amanhã vai ser palco de um dos principais eventos da programação comemorativa pelo centenário do vôo do 14-Bis.

Filho do casal Henrique Dumont e Francisca dos Santos, e neto de imigrantes franceses por parte do pai, Alberto Santos Dumont nasceu na cidade mineira de Palmira, depois rebatizada para Santos Dumont. Seu avô François Dumont havia vindo ao Brasil em busca de pedras preciosas para o sogro, ourives. Teve três filhos no Brasil e morreu cedo. Henrique, apoiado pelo padrinho, formou-se engenheiro em Paris e ao retornar ao Brasil atuou no serviço de obras públicas de Ouro Preto. Em 1856, ano da fundação oficial de Ribeirão Preto, Henrique casou-se com Francisca dos Santos, filha de um rico comendador.



Em seguida, ele ganha o contrato para construir um trecho, na subida da serra da Mantiqueira, da Estrada de Ferro Dom Pedro II (Central do Brasil). Instala o canteiro de obras na localidade de Cabangu, perto de Palmira, hoje Santos Dumont. É lá, no sítio Cabangu, que Alberto Santos Dumont nasce, em 20 de julho de 1873. Após seis anos, terminada a construção da estrada de ferro, a família se muda para Valença, no Vale do Paraíba fluminense, onde vai administrar uma fazenda de café do sogro, o comendador Francisco de Paula Santos. Mas os cafezais pouco produzem.

A vinda para a região
No Rio de Janeiro, Henrique conhece outros dois fazendeiros do vale do Paraíba – Luiz Pereira Barreto e Martinico Prado. Eles haviam chegado de uma viagem à região da nascente vila de São Sebastião do Ribeirão Preto. Os dois, entusiastas das terras do então “oeste paulista”, convencem Henrique de que o futuro da cafeicultura estava naquela região a ser desbravada.

O pai de Santos Dumont viaja três dias a cavalo, desde o final dos trilhos da Mogiana (que então tinham por ponto final Casa Branca), e fica maravilhado com as terras do “oeste paulista”. Retorna ao Rio, desfaz a sociedade com o sogro e, em 1879, compra de José Bento Diniz Junqueira a Fazenda Arindeúva, (com 100.000 pés de cafés) na zona de terra roxa de Ribeirão Preto. Foi considerado, na época, o rei do café por ter plantado, nessa propriedade, cerca de cinco milhões de pés.

Na infância, Santos-Dumont estudava com professoras particulares francesas contratadas por seu pai, diretamente de Paris. Interessava-se por mecânica; sua diversão predileta era observar as máquinas de beneficiar café. Analisando o funcionamento das máquinas a vapor, das engrenagens e a transmissão das polias, aprendeu a lidar com equipamentos mecânicos.

Nos anos seguintes, Henrique continuou comprando terras, até adquirir em 1887 a última gleba, de José Augusto Alves Junqueira – estava formada a Fazenda Dumont, com 6.108 alqueires e 5,7 milhões de pés de café, a maior do mundo. Os trilhos da estrada de ferro Mogiana haviam chegado em Ribeirão Preto em fins de 1883.

Local onde era feito o processamento do café na fazenda Dumont

Para agilizar a colheita, Henrique Dumont compra da Mogiana uma estrada de ferro ligando a fazenda à estação – além dessa ligação principal, de 23 Km, fez mais 85 Km de trilhos dentro da fazenda, em quatro ramais. O transporte do café era feito por 40 vagões acoplados a cinco locomotivas importadas da Inglaterra.

Um dos filhos de Henrique, Alberto, não se interessa pela agricultura – passa horas e horas nos galpões, onde era montado o maquinário que o pai importava da Europa, e nas oficinas onde se fabricava tudo o que era preciso no trabalho agrícola. Alberto dirigia, dentro da fazenda, as locomotivas. Empinava pipas – numa delas, de 2,5 m de altura por 1,8 m de largura, fez um gato alçar vôo.

A curiosidade por temas relacionados à conquista do ar levou-o à leitura de livros de inventos e ficção científica, como os de Júlio Verne, nos quais homens voavam em máquinas. Já sonhava com o avião.

À procura de mais informações, descobriu as experiências em balões de ar quente feitas pelos irmãos Montgolfier em 1783 e a de Jean Pierre Blanchard e John Jeffries, que realizaram a travessia do Canal da Mancha em balão, em 1785.

Da leitura ao contato pessoal com assuntos aerostáticos foi um passo muito pequeno: já em 1888 Santos-Dumont viu um balão, na cidade de São Paulo, em uma exposição de equipamentos aeronáuticos construídos na França.

Uma fazenda-cidade
Em 1890, a Fazenda Dumont tem 5,7 milhões de café produzindo e é uma pequena cidade – cerca de 5.000 colonos moram lá. Em dezembro daquele ano Henrique inspeciona os cafezais em uma charrete quando esta, desgovernada, o lança ao chão. Henrique quebra um braço, bate a cabeça, fica parcialmente paralisado. Viaja com a família para tratamento médico em Paris. Lá, Alberto visita uma exposição e vê pela primeira vez um motor compacto a gasolina. Henrique compra para o filho um automóvel Peugeot (1° carro a entrar no país) e retornam ao Brasil.

De volta a São Paulo, Henrique emancipa Alberto, que completara 18 anos, e vende a Fazenda Dumont por 12 mil contos de réis – uma cifra que hoje equivaleria a mais de 3 milhões de dólares. Em 1892 o estado de saúde de Henrique Dumont se agrava, ele tenta voltar à França, mas não consegue – morre no Rio de Janeiro, em 30 de agosto de 1892, aos 60 anos de idade.

Alberto segue para Paris, onde começa experiências com balões. Elas vão levar, em 1906, ao mítico 14-Bis, a primeira aeronave da história.

A fazenda Dumont, comprada em 1891 pela Cia. Melhoramentos, é vendida a um grupo inglês em 1894. Eles criam a Dumont Coffee Company, que continua sendo uma grande produtora de café até a crise de 1929. Em 1942 a Fazenda Dumont é loteada pela Caic (Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização, que existiu de 1928 a 1975). Vários ex-colonos compram pequenas glebas e lá surge a cidade de Dumont. E a antiga casa-grande da fazenda de Henrique Dumont ainda hoje é a sede da Prefeitura Municipal.

LUXO

A Fazenda tinha ferrovia. Na origem do município de Dumont estão não apenas a fazenda de mesmo nome mas também a linha do trem. A Estrada de Ferro Dumont foi construída pela Mogiana para ser um ramal (de bitola de 60 cm) que saía da estação de Ribeirão Preto (onde hoje está a praça Francisco Schmidt, nome do segundo “rei do Café”) e chegava à fazenda de Henrique Dumont.

Locomotiva num dos ramais das fazendas em Ribeirão Preto, em 1907

O tronco dessa ferrovia E.F. Dumont, também chamada de “Ramal de Dumont”, tinha 23 Km. A Mogiana a vendeu, logo após a construção, para a Fazenda Dumont, que passou a operá-la, inclusive com o transporte público de passageiros. Operou de 1890 até a venda da fazenda, no início da década de 40 – quando os trilhos foram imediatamente removidos e vendidos como sucata de aço. Por quase todo o leito da desaparecida Estrada de Ferro Dumont encontra-se hoje a rodovia Ribeirão Preto-Pradópolis (rodovia Mário Donegá/SP-291).

ECONOMIA
Amendoim supera cana - Em 1948, a povoação surgida nas terras loteadas da fazenda Dumont vira um distrito de Ribeirão Preto. Em 1964, obtém sua emancipação política e ganha o status de município. A instalação ocorre a 21 de março de 1965 – data oficial em que se comemora o aniversário de Dumont. A padroeira da cidade é a Imaculada Conceição.

Dumont tem mais de 250 pequenas propriedades na zona rural e 7.138 habitantes(estimativa/2005).

Apesar de localizada no principal pólo canavieiro do país, a economia não depende apenas da cana-de-açúcar. Os canaviais são o principal cultivo, mas é o amendoim que sustenta a agroindústria. As três indústrias de doces de amendoim (Doces Rio, Bálsamo e Santa Cruz) e as duas beneficiadoras (CAP e Santa Helena) respondem por 40%da arrecadação de tributos da Prefeitura local.

O prefeito Antonio Roque Bálsamo (2006), em virtude do centenário do vôo do 14-Bis, decretou ponto facultativo. O ponto alto da programação comemorativa é o lançamento do selo dos Correios, no pátio em frente à sede da Prefeitura, onde, antigamente, o menino Alberto corria, empinando pipas.


A terra onde Alberto Santos Dumont sonhou com o avião
[22/10/2006] Ano: 101 Número: 247 Jornal A Cidade
Nicola Tornatore