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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Curiosidades sobre o Café



*Nescafé surge na crise do Café dos anos 30
Nos anos 30, houve uma superprodução de café e os preços do produto no mercado internacional despencaram. O Brasil, que já naquela época era o maior produtor mundial, enfrentou uma de suas maiores crises econômicas. Entre 1931 e 1938, tentando ordenar o mercado, foram destruídas 65 milhões de sacas de café.

Diante de um quadro tão grave, membros do governo brasileiro solicitaram à empresa Nestlé um estudo para o desenvolvimento de um produto que poderia ser conjugado com o leite em pó que já vinha sendo fabricado pela empresa, visando promover um aumento do consumo interno de café.

A Nestlé desenvolveu um café que continha uma mistura de hidratos de carbono à matéria-prima e obteve um café solúvel. O novo produto, batizado Nescafé, começou a ser comercializado em 1939 e foi um sucesso imediato, sendo, até hoje o carro chefe das vendas da empresa suíça.

*Cafezinho em Portugal é Bica
Segundo o Portal das curiosidades Cafezinho em Portugal é bica. Os primeiros expressos em Portugal foram vendidos no café A Brasileira, em Lisboa. O gosto do produto pareceu aos clientes um tanto quanto amargo. Então, a direção da cafeteria criou um slogan para atrair os clientes: Beba Isso Com Açúcar. A campanha deu certo e a frase ficou tão marcada que as iniciais de cada palavra (bica) passou a ser sinônimo de cafezinho em Portugal.

*O Café de Mistura veio do alemão Mischkaffee, significando "café misturado". Era o nome de uma mistura de chicória e centeio torrados e moídos com açúcar de beterraba, introduzida na crise do café de 1976-1979.

*O Café como Combustível
Em tempos de escassez de combustível e de busca por elementos menos poluentes, o café começa a ser analisado como uma boa alternativa. Há alguns anos testes com o produto vêm sendo conduzidos, com bons resultados. No Brasil, a utilização do café como combustível já tem um exemplo prático.

Na cidade de Londrina/PR, uma fábrica de café solúvel consumia cerca de US$ 1 milhão por ano em combustíveis derivados do petróleo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resíduos de borra de café. Buscou-se, então, realizar um projeto no qual essa borra fosse queimada nas caldeiras, o que fez com que os gastos com derivados de petróleo caíssem para cerca de US$ 200 mil por ano. Adicionalmente, a empresa não mais produz resíduos indesejáveis, que, em muitos casos, tinham de ser jogados em lixos públicos.

*O Surgimento do Filtro de Papel
Na Alemanha, em 1908, a dona de casa Melitta Bentz não se adaptava aos coadores de pano. Buscou, então, coar o seu café em uma caneca de latão, com o fundo perfurado e recoberto por um pedaço de papel utilizado para reter tinta (mata-borrão). O processo deu tão certo que seu invento foi patenteado e, num pequeno quarto, ergueu sua empresa. Na feira de amostras da cidade de Leipzig, Melitta vendeu mais de mil porta filtros, dando início à expansão do negócio. Os coadores de papel logo se tornaram sucesso e em 1929 o invento já era exportado. A empresa, batizada como Melitta, ampliou sua atuação e chegou ao Brasil em 1968.

*O Café Solúvel nasceu nos Estados Unidos
Em 1838, uma determinação do Congresso dos Estados Unidos obrigou que o exército mudasse a bebida oferecida a seus soldados. O rum foi abolido da dieta e trocado pelo café. Porém, operacionalmente a mudança trouxe problemas, o que fez com que os militares começassem a receber um extrato de café, em forma líquida. Essa foi a primeira tentativa de se fazer um café instantâneo.

Satori Kako, um químico japonês radicado em Chicago, começou a estudar a melhor forma de se obter esse tipo de café. Em 1901, ele inventou um café em pó instantâneo que foi vendido na Exposição Pan-americana de Nova Iorque.

Em 1906, o químico norte-americano G. Washington adaptou a idéia de Kako e criou um solúvel refinado, que foi comercializado em grande escala.

Na segunda guerra mundial o café solúvel foi amplamente utilizado pelas tropas dos Estados Unidos, sendo que, ao longo do conflito, o exército do país consumiu expressivos 100 mil quilos do produto.

Até os anos 50, havia dois tipos de café instantâneo: o comum, como o atualmente conhecido, e o tipo que necessitava de inclusão de hidratos de carbono. Essa forma de café caiu em desuso.

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