Total de visualizações de página

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Café por Clóvis Graciano

Em obras dispersas pelas ruas e praças de São Paulo, o café está retratado de diversas formas, seja em baixos-relevos das fachadas de velhos edifícios do centro, seja no painel de azulejos de Clóvis Graciano instalado na Avenida Rubem Berta; no “Colhedor de Café” em bronze de Lecy Beltran (canteiro da Avenida Nove de Julho); na escultura de Francisco Zeri; na “Homenagem ao Cafeeiro” (Parque Ibirapuera, 1954); com versos de Guilherme de Almeida inscritos no pedestal dizendo ser o café "árvore genealógica da riqueza paulista"... o Café deixa sua marca registrada na história paulistana.

"Canto a cidade das neblinas e dos viadutos minha cidade amante de futebol e vendedora de café" Sérgio Milliet, in "São Paulo".

Painel de azulejos de Clóvis Graciano, na Avenida Rubem Berta

Clóvis Gracianonasceu em 1907 ,em Araras, no interior de São Paulo. Em 1927, inicia sua carreira artística, pintando tabuletas, carros e sinalizações da Estrada de Ferro Sorocabana no interior paulista.

Pintor, desenhista, cenógrafo e ilustrador. Mudou-se para a cidade de São Paulo em 1934, sempre auto ditada, com grande interesse pelas tendências modernas , faz suas primeiras pinturas a óleo e aquarela , foi através de seu contato com Candido Portinari, que passou a freqüentar o ateliê de Waldemar da costa e passou a cursar desenho na Escola Paulista de Belas Artes. Anos mais tarde, Graciano tornou-se membro do Grupo Santa Helena.

Do Grupo, passara à Família Artística Paulista (da qual seria presidente em 1939) e ao Sindicato dos Artistas Plásticos, participando regularmente de suas exposições. Em 1941, realizou sua primeira exposição individual. Dedicou-se à pintura mural a partir dos anos 50. Fez também ilustrações de obras literárias, como o livro Cancioneiro da Bahia, de Dorival Caymmi (editora Martins). Realizou cenário e figurinos para espetáculos de teatro e dança.

Participou de diversos Salões Oficiais e Coletivas, conquistando o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Belas Artes, Divisão Moderna, seguindo para a Europa em 1949 e retornando em 1951. Morreu em São Paulo em 1988, com 81 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário