"Canto a cidade das neblinas e dos viadutos minha cidade amante de futebol e vendedora de café" Sérgio Milliet, in "São Paulo".
Painel de azulejos de Clóvis Graciano, na Avenida Rubem BertaClóvis Gracianonasceu em 1907 ,em Araras, no interior de São Paulo. Em 1927, inicia sua carreira artística, pintando tabuletas, carros e sinalizações da Estrada de Ferro Sorocabana no interior paulista.
Pintor, desenhista, cenógrafo e ilustrador. Mudou-se para a cidade de São Paulo em 1934, sempre auto ditada, com grande interesse pelas tendências modernas , faz suas primeiras pinturas a óleo e aquarela , foi através de seu contato com Candido Portinari, que passou a freqüentar o ateliê de Waldemar da costa e passou a cursar desenho na Escola Paulista de Belas Artes. Anos mais tarde, Graciano tornou-se membro do Grupo Santa Helena.
Do Grupo, passara à Família Artística Paulista (da qual seria presidente em 1939) e ao Sindicato dos Artistas Plásticos, participando regularmente de suas exposições. Em 1941, realizou sua primeira exposição individual. Dedicou-se à pintura mural a partir dos anos 50. Fez também ilustrações de obras literárias, como o livro Cancioneiro da Bahia, de Dorival Caymmi (editora Martins). Realizou cenário e figurinos para espetáculos de teatro e dança.
Participou de diversos Salões Oficiais e Coletivas, conquistando o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Belas Artes, Divisão Moderna, seguindo para a Europa em 1949 e retornando em 1951. Morreu em São Paulo em 1988, com 81 anos.
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