A Rede Cafés do Brasil, criada pela rede social Peabirus - uma plataforma de mídia na internet criada pela RadiumSystems, com várias redes ativas dentro dessa plataforma na internet - reúne 73 comunidades e tem 1347 participantes, diz Paulo Henrique Leme, da P&A Marketing Internacional, consultoria especializada em agronegócio, com ênfase em cafés , que gerencia a rede. O público e os temas discutidos na Rede Cafés do Brasil são amplos. Isto é, englobam do produtor ao barista, o profissional especializado no preparo da bebida; do manejo da lavoura à comercialização do produto.
É exatamente essa experiência brasileira que as lideranças do setor cafeeiro do País querem trazer para o âmbito internacional da OIC. Para desenvolver o projeto, Brando, da P&A, lembra que a sua consultoria teve como aval o fato de ter feito em 2003, para a OIC, um guia para promover o consumo de café.
No projeto para a OIC, a RadiumSystems será responsável pela criação do ambiente de negócios na rede. Vamos organizar a feira, compara Oliveira Neto. Já a P&A terá o encargo de mediar o conteúdo das discussões. Leme destaca que a promoção do consumo terá três direções: o consumo nos mercados consolidados (EUA, Europa e Japão); nos países produtores (América Latina, África, Índia, Indonésia e Oceania); e nos mercados emergentes (Rússia, China, Índia e leste europeu).
O primeiro passo, diz Leme, é fomentar, por meio de discussões, as idéias para aumentar o consumo. O segundo, será transformar essas idéias em instrumentos de marketing. Oliveira Neto observa que a rede virtual tem um custo bem menor do que se teria no mundo real para chegar a soluções para equacionar a questão. Ele observa que a agilidade da rede é infinitamente maior em relação ao mundo real dos negócios. No entanto, como se trata de uma nova ferramenta, ainda não é possível quantificar as diferenças.
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