Para obter um desfruto total da experiência do café, que implique também o olhar e a mente, a illy elegeu a arte, a literatura e a criatividade como linguagens através das quais expressa os seus valores e a sua filosofia.
Tudo começou em 1992, com a primeira coleccção de chávenas de artistas entitulada “Artes e Ofícios”, na qual a estética da taça se unia ao café. Desde esse momento, a illy criou um vínculo inseparável com o mundo da arte conseguindo sempre novas oportunidades de encontro entre o belo e o bom.
Começa-se a beber café em chávenas de autor, enquanto se lê um relato durante o breve espaço de uma pausa. Ao mesmo tempo, as imagens do encontro entre Salgado e illycaffè contam viagens e viajam elas mesmas nas páginas dos diários e nos museus do mundo.
Sebastião Salgado: Biografia de um fotógrafo
Sebastião Ribeiro Salgado nasceu a 8 de Fevereiro de 1944 em Aimorés, no estado de Minas Gerais, Brasil. Com 16 anos muda-se para Vitória onde termina a educação secundária e começa os estudos universitários.
Em 1967 casa-se com Lélia Deluiz Wanick. Depois de mais estudos em São Paulo, ambos se mudam primeiro para Paris e depois para Londres, onde Sebastião trabalha como economista na Organização Internacional do Café. Em 1973 volta, junto com a sua mulher, a Paris, para começar a sua carreira como fotógrafo.
Começa a trabalhar como freelancer, e depois para as agências Sygma, Gamma e Magnum Photos. Sebastião viaja muito, trabalhando primeiro sobre os Índios e os campesinos da América Latina e depois sobre a fome em África em meados dos anos oitenta. Estas imagens confluem nos seus primeiros livros.
Em 1994 funda, junto com Lélia Wanick Salgado, a agência Amazonas Images, que distribui o seu trabalho.
Entre 1986 e 2001 dedica-se principalmente a dois projetos. Primeiro documenta o fim da mão-de-obra industrial em grande escala no livro La mano dell’uomo, (a mão do homem) (contrasto, 1994) e nas exposições que acompanham o seu lançamento (apresenta-se em 7 cidades italianas).
Depois documenta a humanidade em movimento, não só fugitivos e refugiados, mas também imigrantes até às imensas cidades do terceiro mundo, em dois livros de grande êxito: In cammino (a caminho) e Ritratti di bambini in cammino. (Retratos de crianças a caminho) (contrasto 2000).
Grandes exposições itinerantes (em Roma, nas Escuderias del Quirinal e depois em Milão no Arengario) acompanham também neste caso o lançamento dos seus livros. Quase todos estes livros, como grande parte das exposições, são concebidos e realizados por Lélia Deluiz Wanick. Sebastião Salgado é Representante Especial da UNICEF e membro honorário da Academia das Artes e das Ciências dos Estados Unidos.
“In Princípio: uma jornada fotográfica pelos países produtores de café” é a homenagem da Illy aos cultivadores de café. Uma empresa que se preocupa pelo desenvolvimento sustentável como o elemento mais importante para a qualidade do café é a essência de um projeto que nasce do amor pelos países que oferecem a matéria - prima e pelas pessoas que lá trabalham.
Para contar em imagens a história dos homens e das mulheres que cultivam café, a Illy começa pelo Brasil, para chegar á Índia, Etiópia, Guatemala, através de uma viagem documentada por Salgado e as suas fotografias.
“In Princípio: uma jornada fotográfica pelos países produtores de café”
“In Princípio” é uma viagem até á origem do café verde, documentado por Salgado, que continua com os ritmos lentos impostos pelos seus encontros profundos, um cada ano.
“In Principio” é a homenagem da Illy aos cultivadores de café. É a história de homens, paisagens, terra e harmonia modelada nas imagens de Sebastião Salgado , um dos maiores fotógrafos humanistas. Uma viagem fotográfica até ao passado, que descreve como se recolhe o café, como de seca e se selecciona grão a grão. Da reportagem que atravessou Brasil, Índia, Etiópia e Guatemala, emerge a cultura do café dos países que dão origem á nossa bebida cotidiana.
A olhadela do fotógrafo ao café da sua terra
Primeira limpeza do café recolhido. Estado de Minas Gerais, Brasil, cidade de Manhuaçu. Propriedade da família Dutra
Brasil é o maior produtor de café do mundo e o primeiro no qual a illy experimentou uma nova maneira de estabelecer relações com os cultivadores locais e comprar o café verde. É aqui onde Salgado começa a documentar histórias da terra, das pessoas que a habitam e a trabalham cada dia, do café.
Em Julho de 2002, “In Principio” começa aqui, na zona da Mata e Patrocinio na área do Cerrado de Minas Gerais, e na zona Venda Nova do Imigrante no estado de Espírito Santo.
Zonas de montanha, consideradas pouco adequadas para o cultivo do café, mas recuperadas através do trabalho para melhorar a qualidade que a illycaffè e os cultivadores criaram juntos nos últimos dez anos. A grandes alturas, Salgado retratou pessoas e momentos durante todas as fases da recolha do café verde: as mulheres que recolhem as cerejas entre as plantas, as grandes telas brancas para a recolha, os grãos que voam sobre as peneiras ou os burros que transportam os sacos.
Para Salgado e para illycaffè, “In Principio” também é Índia
Em 2003, Salgado levou a cabo no Sul da Índia, no estado de Karnataka, a segunda etapa da viagem “In Principio”. Tirou retratos do interior das selvas nas quais os cultivos de café dão sombras aos cultivos de fruta, noz-moscada, pimenta e nos grandes encobertos nos quais se leva a cabo a seleção dos grãos.
A Índia não é um dos países que tradicionalmente se dedicam á produção de café, mas tem algumas das melhores plantações de arábica. Um café que dá aos lotes um grande corpo e uma pitada ligeira e agradável de sabor amargo.
“In Principio” também é Etiópia
Em finais de 2004 Salgado foi com a sua Leica ao país de origem do café, Etiópia, á região de Yrga Cheffe, onde se produz das melhores arábicas do mundo. Na Etiópia o café é um dos produtos mais exportados, mas os cultivadores são frequentemente tão pequenos e pobres que o apoio da illycaffé é também além de técnico, de carácter organizativo para promover junto á qualidade do café também a cultura empresarial.
A illycaffè colabora estritamente com a entidade governamental de controlo do café. O novo processo de elaboração dos grãos nasceu desta colaboração, que permite uma notável melhoria na qualidade do café e nos benefícios para os cultivadores depois de uma pequena inversão, obteve a aprovação da International Coffee Organization e do Common Fund for Commodities das Nações Unidas.
A força do café da Guatemala
...e a força Criativa de Salgado: Juntos, uma vez mais,para a illycaffè.
Salgado e Guatemala. Novamente testemunhando os perfumes da terra, dos grãos de café, das pessoas. Os disparos fotográficos documentam uma realidade cultural na qual é perfeita a interacção entre técnicos e agrônomos illy com o sistema produtivo local.
Nestes últimos dez anos levaram-se a cabo projectos com o objectivo de alcançar a mais alta qualidade na matéria – prima, respeitando os traços específicos da cultura do país. Como, por exemplo, a iniciativa para estimular as microempresas locais, para sensibilizar a população a não abandonar o campo para ir para a cidade, com o risco de passar a aumentar as filas de marginais na periferia, ou as atividades específicas sobre cada comunidade de produtores ativadas em colaboração com os sócios locais.
O olho de Salgado capta a beleza e a particularidade do território: as fortes diversidades ambientais que se refletem nas características na chávena do café produzido. Estas diferenças são tão sensíveis que o Instituto do Café Guatemalteco identificou sete regiões de origem diferentes, todas de pura arábica: Antigua, Fraijanes, Coban, Huehuetenango, Atitlan, Volcan San Marcos e Oriente. O café Guatemalteco tem muito corpo, com uma forte presença de notas achocolatadas. Suficiente para despertar os sentidos cada vez que se saboreia uma chávena de café illy.
Exposições
Sebastião Salgado leva a Roma plantações de café
Sebastião Salgado levou a Roma as lavouras de café de Minas Gerais e Espírito Santo quando exibiu na capital italiana, em 2003, a exposição de fotografias In Principio, na Centrale Montermartini.
O renomado artista será homenageado com um jantar no mesmo dia na embaixada brasileira. Com 25 fotografias, tiradas em julho de 2002, a mostra constitui a primeira parte do projeto que retrata o cotidiano das plantações dos países que mais produzem café no mundo. Os próximos registros: Guatemala, Índia e Etiópia.
Nascido em Minas Gerais, Salgado é um dos fotógrafos contemporâneos mais famosos do mundo, principalmente por seus retratos humanísticos de trabalhadores e pessoas comuns.
Fonte: Terra
MAC expõe fotos de Sebastião Salgado
De março a 21 de abril de 2004, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) da Universidade de São Paulo expôs a Mostra fotográfica "In Principio", de Sebastião Salgado. Ao todo 25 fotos, que constituem a primeira parte de um projeto para retratar o cotidiano das plantações de café dos maiores países produtores do mundo.
As fotos foram realizadas em julho de 2002 na Zona da Mata e em Patrocínio, em Minas Gerais, e em Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo. Depois os registros focarão a Guatemala, a Índia e a Etiópia.
Sebastião Salgado tem ligações pessoais com o café: é filho de um produtor e já trabalhou como economista para a Organização Internacional do Café. In Principio fez parte, em julho de 2003, do FotoGrafia, Festival Internacional de fotografia de Roma, e é patrocinada pela torrefadora italiana Illycaffè..
Sebastião Salgado exibe em Paris mais recente trabalho sobre café
Paris, 20 out/2004 (EFE) - O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado apresentou, em Paris, a segunda edição de seu trabalho "In Principio", uma série sobre o cultivo do café no mundo que, após retratar o Brasil, se concentrou na na Índia.
Para mim, o mais importante é mostrar às pessoas que o café não vem do supermercado, mostrar que há milhares de famílias que vivem do café neste planeta e que devem ser respeitadas", ressaltou Salgado, para quem os cafezais trazem lembranças de infância.
"Comecei a trabalhar com o café quando era muito pequeno. Com seis ou sete anos já estava com meu pai, que tinha um centro para tirar a polpa do café. Venho de uma região que produziu muito café e meus pais também nasceram em áreas de cafezais ", disse o artista à imprensa na apresentação de sua mostra.
Cercado por uma seleção de vinte e quatro imagens em preto e branco tiradas durante sua estada em janeiro, de 2004, na região de Karnataka, sul da Índia, onde convivia "dia e noite" com os produtores de café, Salgado destacou diferenças e semelhanças entre essa experiência e seu primeiro trabalho fotográfico sobre o café no Brasil.
"No Brasil, o café é produzido ao ar livre; na Índia, debaixo de árvores. São cafezais muito antigos, introduzidos pelos ingleses. No Brasil, o processo é mais mecânico; na Índia, muito manual. Mas a essência é a mesma, pois acho que não é o homem que faz o produto, é o produto que faz o homem", disse.
A mostra, que permaneceu aberta até 14 de novembro (2004) no centro cultural franco-brasileiro da Chapelle de l'Humanité, viajou em 2005 para a Índia.
Resultado da colaboração entre Salgado e a empresa italiana Illycaffé, o projeto "In Principio", baseia-se no interesse comum em promover o desenvolvimento sustentável e no respeito pelo esforço dos produtores.
Salgado deixou de lado a "fotografia social de primeira linha" para se concentrar na defesa da ecologia, em uma tentativa de mobilizar as consciências para salvar "46% da biodiversidade do planeta que ainda não foi destruída".
Fonte: Aqui
Londres abre mostra de Sebastião Salgado sobre café;
A Galeria 32, em Londres, no dia 11 de setembro de 2007, abriu uma exposição-documentária sobre a viagem de Sebastião Salgado para fotografar produtores de café em ação no Brasil, na Etiópia, na Guatemala e na Índia. O projeto In Principio , patrocinado pela marca de café Illy, tem o objetivo de levar ao conhecimento do grande público o trabalho dos agricultores que produzem a bebida diária de milhões de pessoas.
Salgado registrou diversas etapas da produção do café. Desde a colheita até os processos de secagem e seleção dos melhores grãos. A exposição ficou em cartaz entre 11 de setembro e 6 de outubro de 2007, na Galeria 32, localizada na embaixada do Brasil em Londres.
Berlim recebeu mostra de Sebastião Salgado sobre o café
BERLIM – A capital da Alemanha hospedou, entre 6 de setembro a 5 de outubro de 2008, uma mostra fotográfica de Sebastião Salgado, em ocasião das celebrações de 75 anos de fundação da Illycaffé, líder mundial no setor do café espresso.
Aproveitando justamente o tema da comemoração, os curadores delimitaram o universo do fotógrafo brasileiro a suas obras dedicadas aos trabalhadores do café, no caso, aquele produzido nos países onde a empresa italiana compra sua matéria-prima, sobretudo na América Central e Brasil.
A mostra de Salgado aconteceu no espaço C/O Berlin International Forum for Visuals Dialogues (Fórum Internacional para Diálogos Visuais) o segundo de três eventos culturais, todos organizados para festejar os 75 anos da marca. A exposição antológica apresenta 60 fotos em preto e branco do renomado fotógrafo Sebastião Salgado, feitas para o projeto "In Principio", entre 2002 e 2007.
Fonte: Aqui
As imagens descrevem a cultura do café destes países e foram justamente selecionadas para ilustrar os vários estágios do processo de cultivo: desde a colheita e secagem, até o momento em que os grãos, embalados em sacos da juta, começam sua viagem para Itália, onde serão torrefados.
O tema da mostra reflete a preocupação da illycaffè com o desenvolvimento sustentável, construído em cima de um firme relacionamento colaborativo com os produtores, pois a empresa acredita que somente uma parceria fundamentada nesta troca mútua pode garantir qualidade e, com isso, acrescentar valor ao produto. A empresa se baseia em pilares voltados para o aumento da produção sustentável do melhor café de qualidade.
A companhia seleciona os melhores cafeicultores por meio de seu programa de incentivo à qualidade, desenvolvendo um relacionamento mutuamente benéfico, promovendo treinamentos e transferência de técnicas e conhecimento para auxiliar nesta produção. Tudo feito com muito respeito e proteção ao meio ambiente.
A illycaffè reconhece os cafeicultores pelo empenho na produção do melhor café de qualidade e, por isso, oferece uma remuneração superior a determinada pelo mercado. Nos últimos 15 anos, a illycaffè tem comprado seus cafés verdes somente desta maneira.
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