Total de visualizações de página

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Adoçando o Café

Uma tendência nos bares, cafés, restaurantes e mesmo em jantares entre amigos, em Paris, é servir o café acompanhado por deliciosas novidades feitas na medida exata para adoçar o café e o paladar.

Pilêo - Biscoito para "tampar" o Café Espresso

Este biscoito crocante, oco e revestido de chocolate por dentro, chama-se pilêo. O conceito é novo e significa mesmo "tampa para mastigar". Para saboreá-lo você deve colocá-lo em cima da taça de café. Esperar uns minutos e quando o chocolate estiver derretendo saboreá-lo com o seu café. O pilêo, é vendido na Bon Marche Grand Epicerie (Supermercado), Paris. Alguns mercados brasileiros tem opções semelhantes.



O pilêo para espresso tem um formato de um cone, um biscuit amanteigado revestido com uma deliciosa camada de chocolate escuro, e se destina a ser colocado da taça ou xícara de um um espresso, como se fosse uma tampa. Coloca-se um pilêo sobre a taça por tempo suficiente para permitir que o chocolate derreta e o café se mantenha quente e, em seguida, como uma recompensa por sua paciência você saboreia o biscuit com o delicioso chocolate derretido e o espresso. A junção dos três sabores é algo delicioso!



A engenhosa invenção é do Assistente Chefe de panificação e pastelaria Fabien Rouillard, da conhecido restaurante parisiense, Lucas Carton, famoso por lançar sobremesas que ganham projeções além das fronteiras nacionais. Fabien é diretor criativo de design e criação de sobremesas.


Fabien, que passou da assistente chefe de restaurante a empresário, lançou a linha de biscoitos Pileo para Espressos, com vários tipos de recheio.



O tal pilêo para espresso ou pilêo café parece ser tão viciante quanto a cafeina, mais uma combinação gostosa e divertida. Nos cafés parisienses já é comum ver os pais pedindo o espresso e prometendo o pilêo aos filhos. Leia mais aqui.

Pileos a la Melanie

No blog da Dana Mccauley, blogueira da homemakers.com, escritora de livros de culinária e chefe consultora de alimentos, eu li que a estagiária de cozinha Melanie Chislett aprendeu tudo a respeito do pilêo e depois fez sua própria versão do cockie. Gostei da descoberta e resolvi postá-la aqui pra você.

Melanie Chislett da Mileos
Ingredientes
1 copo de óleo
3 ovos inteiros
1 colher de essência de baunilha
1 xícara de açúcar refinado
3 copos de farinha de trigo
1 colher de fermento em pó
1 caixa semi-doce de chocolate em barra
Modo de Fazer:
Forno pré-aquecido médio. Bata os ovos e açúcar para se misturam, adicione o óleo. Adicione a farinha de trigo e o fermento e misture bem. Leve a geladeira por 30 minutos. Coloque 3/4 de massa nas forminhas (para pilêo) e encha 1/4 com um pedaço de chocolate em barra, bem no meio do biscoito, antes de levar ao forno. Isso cria um pilêo. Asse durante 20 minutos. Retire do forno e deixe esfriar no tabuleiro por 10 minutos. Coloque de volta no forno e deixe assar por mais 5 minutos para dar a pileo uma crosta dura de biscotti. Retire, deixe esfriar e, em seguida, retire suavemente os pilêos da forminha. Aproveite o chocolate derretido após deixar o centro do pilêo "sentar" em cima de sua xícara de café quente, por cerca de 30 segundos.

Colher de Biscoito Para o Café

O famoso padeiro Poilâne, criou esta colher de biscoito. Você mistura seu café com ela e depois, ao comê-la, com certeza você lembrará do passado, quando você era criança e gostava de molhar o biscoito no seu café com leite.


Apollonia Poilâne é a herdeira da tradicional padaria parisiense

A família Poilâne, boulangers há várias gerações, sempre defendeu o pão tradicional. E desde 1930 estava empenhada em recuperar o pão campesino. De tanto insistir, acabou ganhando fama mundial. Em 1932 Pierre Poilâne abriu uma padaria em 8, rue du Cherche Midi, Quartier Latin, Paris. Fabricava pães à sua maneira, com farinha moída em velhos moinhos, fermentação natural e cozimento em fornos à lenha.

Após a guerra, o pão branco tornou-se preferido ao pão preto, símbolo dos anos difíceis. Poilâne, entretanto, continuou sua fabricação tradicional que logo ficou conhecida como “Pão Poilâne”.

No início dos anos 70, Pierre Poilâne passou o comando da padaria para seu filho Lionel que espalhou revendedores pela França e outros países. Todavia, Lionel Poilâne, desaparecido em um acidente de helicóptero em outubro de 2002, nada mudou nos métodos de fabricação.



A “Manufacture” por ele construída em Bièvres nos anos 80 traz igualmente os princípios antigos, que são o diferencial dos pães Poilâne, integrados às mais modernas tecnologias. Lionel Poilâne coloca as bases de uma cultura que chama de “retro-inovação”: unir o melhor do antigo ao melhor do moderno.

O pão Poilâne simboliza a qualidade internacionalmente reconhecida de um pão autêntico e sincero. Reconhecido por seus grandes michas marcadas “com um P” enfarinhado, o pão Poilâne é composto de quatro ingredientes essenciais: a farinha de trigo moída por um moinho de pedra, o sal de Guérande, fermento e água. É um pão redondo com crosta espessa, porque é cozido no forno à lenha, e pesa cerca de 1,9 Kg. As padarias Poilâne oferecem igualmente pães de uvas e de nozes. Outra grande tendência dos pães e as baguetes parisienses é a importância dada aos produtos procedentes da agricultura biológica.

As colheres de biscoito são vendidas nas padarias Poilâne: 8 rue du Cherche Midi 75006 e 49 boulevard de Grenelle 75015 Paris.


Poilâne, famosa e antiga padaria em Paris, criada em 1932, simpática e pequenina, mas movimento constante, é um bom lugar para comprar pães, bolos, geléias, biscoitos. As embalagens são simples mas super bonitas e o produto uma delícia. E entre estas delícias você encontra a caixinha de biscoitos em forma de colher que são um verdadeiro charme para adoçar o seu café. Nada mudou na lojinha original, onde os clientes fazem fila pelos miches (pão que virou a marca registrada de Poilâne - um pão-bola feito com levedo) recém assados, tortas de maçã e biscoitos amanteigados.

Se quiser saber mais sobre a nova geração da família Polâine leia o livro: EMPREENDEDORISMO - AS REGRAS DO JOGO, por BUSINESSWEEK. O capítulo 11 é dedicado a Apollonia Poilâne ressaltando o seu empreendedorismo em transformar uma padaria local (Bièvres - manufábrica na visão de Lionel) em empresa internacional que produz de 12 a 19 toneladas métricas de pão ao dia; os sucessos e rivalidades familiares.

4 comentários:

  1. Adorei esta dica - irei incluir no meu roteiro para Abril!!!!!!

    Abraços - Rafa Bento
    @ maniasdemenina-byrafa.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Apesar de gostar do meu café sem açucar... ter formas tão criativas para adoçar o café tbm me agradam bastante. Experimente e depois passe aqui pra contar o q achou. Abçs!

    ResponderExcluir
  3. Saberiam informar onde encontro as forminhas para pilêo? Obrigada!

    ResponderExcluir
  4. assim como a Carmen, gostaria de saber se encontramos forminhas de pilêo aqui no Brasil.

    ResponderExcluir