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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Capacitação como Q-Grader exige investimento alto


Para um curso voltado à obtenção da certificação internacional, são necessários cafés internacionais de alto valor. Torna-se um Q-Grader não é tarefa fácil, como pode parecer. O Brasil oferece poucas oportunidades de formação voltada aos exames necessários para conquista do certificado profissional.


Uma das referências no ramo profissional é a Universidade Federal de Lavras (Ufla), que, por causa da demanda crescente, fará no ano que vem um cronograma fixo voltado para a área. A universidade também deseja aplicar a avaliação para Q-Grader, para qual é necessário laboratório específico. De acordo com a instituição, 80% da estrutura exigida estão prontos. Em Belo Horizonte, a Academia do Café tem certificação para aplicar o teste.

Segundo Rosemary Gualberto Alvarenga Pereira, coordenadora do polo de qualidade do café da Ufla, antigamente esse profissional era raríssimo no país. “Com o crescimento dos cafés especiais, o que incentivou os produtores a melhorar a qualidade dos seus produtos, houve um interesse grande por esse trabalhador”, comenta. Ela diz que, por causa disso, a universidade oferece cursos de treinamento para quem quer o certificado internacional e também para os produtores do grão, de forma que eles se aprofundassem no assunto.


“O Q-Grader vai muito além de um degustador normal. Ele tem que reconhecer sabor, aroma, intensidade, reconhecer se a bebida é cítrica, exótica entre outras.” Rosemary é Q-Grader e diz não ser fácil a obtenção do título. “E há uma demanda grande para o treinamento, por isso, a Ufla faz as capacitações, tanto para quem já é um degustador quanto para quem está começando.” Ela revela que para ministrar os cursos, os professores concluíram doutorados em várias áreas do setor cafeeiro. Rosemary é doutora em colheita e pós-colheita.



“O salário desse profissional vai depender de onde ele atua. Em uma empresa, por exemplo, como gerente de qualidade, ele não ganha menos de R$ 4 mil”, diz. Aquele que ganha cerca de R$ 30 mil, segundo ela, é o Q-Grader voltado para a exportação e conhecedor do mercado internacional. 



“Quando trabalha no campo, acompanha tudo. E atua como um gestor de qualidade, visando a sustentabilidade da fazenda. Não adianta conseguir uma pontuação de 80 pontos em um ano e não conseguir no outro. Por isso, é uma atuação constante.”



Para um curso voltado à obtenção da certificação internacional, são necessários cafés internacionais de alto valor. Por isso, é cobrado um preço mais “salgado” do aluno. “Há três anos, um curso que fiz custou R$ 4,5 mil”, exemplifica Rosemary. 



As instituições habilitadas na aplicação do exame internacional dispõem de um laboratório com várias especificidades, como luminosidade, filtro de água, entre outros. “O credenciamento para que a Ufla possa aplicar a prova é a nossa meta de 2017”, afirma. 



Estrela da plantação
Num ano de ciclo alto da produção cafeeira, a terceira estimativa da safra de café 2016, divulgada na semana passada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta para um volume total 14,8% maior que o colhido em 2015. Maior produtor nacional, Minas Gerais deve obter safra 29,74% superior. O estudo prevê que o país deverá colher 49,64 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado.


Em 2015, foram colhidos 43,24 milhões de sacas. A produção de café mineiro está estimada em 28,94 milhões de sacas na safra 2016, sendo 28,62 milhões de café arábica e 318 mil sacas de café conilon. A produtividade média do estado está calculada em 28,69 sacas por hectare, resultado 24,65% melhor que o obtido na safra 2015.


Coletivo Café realiza Encontro de Produtores de Café do Brasil

No dia 03 de dezembro de 2016, o Coletivo Café realizou um encontro de produtores de café do Brasil (em especial, Minas Gerais e Espírito Santo) com a presença de Q-Graders, baristas, mestres de torra, estudantes de cafeicultura, empresários, fornecedores, consumidores e todos os interessados por esse mundo incrível.

OBJETIVO DO EVENTO
- Promover informação e comunicação em um encontro com todos os pilares da produção de café especial. Desde o produtor até o consumidor.
- Abordar o “produto café” de diferentes pontos de vista.
- Conectar pessoas
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— ATRAÇÕES DO EVENTO —
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– PRODUTORES DE CAFÉ –
Cada produtor vai falar um pouco sobre sua lavoura, altitude, processo de plantio, adubagem, processo de produção, colheita, pós colheita, transporte, secagem, região, clima, mão de obra..E claro, vai nos contar sua história de vida na roça.
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— CONTATO / PRODUÇÃO DO EVENTO —
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– EQUIPE COLETIVO CAFÉ
SITE: www.coletivocafe.com.br
INSTAGRAM: https://www.instagram.com/coletivocafe/
FACEBOOK: https://www.facebook.com/coletivocafeoficial/?fref=ts
Contato: +55 21 99797 3457 (Guilherme Loureiro)
E-mail: guilherme@haveacoffee.com.br


FONTE

http://www.em.com.br/app/noticia/agropecuario/2016/09/26/interna_agropecuario,807671/capacitacao-como-q-grader-exige-investimento-alto.shtml

http://coletivocafe.com.br/evento-coletivo-cafe-de-portas-abertas/

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