Total de visualizações de página

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Café pode diminuir o risco de diabetes 2

Tomar café depois do almoço pode diminuir o risco de diabetes 2

A relação entre o consumo de café e a diabetes já foi levantada em diversos estudos. Desta vez, uma nova pesquisa realizada por um grupo de franceses indicou que pessoas que tomam café no horário do almoço apresentam menos chances de desenvolver diabetes tipo 2.

No total, 69.532 mulheres entre 41 e 72 anos participaram do estudo, que durou 11 anos. O grupo de mulheres que tomava pelo menos uma xícara de café após o almoço teve risco 27% menor de desenvolver a doença, segundo Daniela Sartorelli, nutricionista da USP que participou da pesquisa.

Nestes 11 anos, 1.415 mulheres desenvolveram diabetes 2, sendo apenas 374 do grupo que tomava café no almoço. Entretanto, Sartorelli afirma que ainda faltam estudos que realmente confirmem esta teoria. "Ainda precisamos de outros estudos. Alguns já estão em andamento, e conforme for, os resultados poderão esclarecer quais mecanismos estão envolvidos".

No entanto, duas possíveis teorias já foram feitas para explicar o fato. A primeira diz que a ingestão do café num horário próximo ao do almoço, pode reduzir a absorção da glicose proveniente da comida. Já a segunda tese supõe que o cafezinho de depois do almoço é tomado sem leite, enquanto em outros horários, como no café da manhã, não.

Café pode agir contra doenças no fígado



A bebida pode estacionar a progressão de doenças hepáticas

Pesquisas realizadas em Washington encontraram mais uma boa razão para se consumir café: várias xícaras por dia da bebida pode conter a progressão de doenças hepáticas.

Alguns pacientes que apresentam hepatite C - e outras doenças que destroem o fígado ao poucos - e que consomem mais de três doses de café por dia reduzem o risco da doença progredir em 53%, comparados ao que não ingerem a bebida. Esses dados foram obtidos através de estudos comandados por Neal Freedman, do US Nacional Cancer Institute (Instituto Nacional do Câncer dos EUA).

Para que a pesquisa fosse realizada, 766 pacientes com hepatite C, que não respondiam a nenhum dos outros tratamentos disponíveis, foram convidados a participar do estudo. Eles reportavam a cada três meses quantas xícaras de café bebiam por dia, durante quatro anos.

Duas biópsias no fígado foram feitas durante o processo, no primeiro e terceiro ano da análise, para determinar a progressão da doença. "Foi observada uma associação inversamente proporcional entre a quantidade de café ingerida e a progressão da doença", comentou um pesquisador.

Eles ainda apresentaram diversas maneiras de o café proteger o fígado, como sua capacidade de prevenir o diabetes tipo 2 (que está associada com a incapacidade de o órgão produzir insulina) e reduzir riscos de inflamação (que pode causar fibrose ou cirrose hepática).

Fonte: Revista Adega

Nenhum comentário:

Postar um comentário