Variedade na Xícara

Já ouviu falar em chemex, siphon coffee e aeropress?

Octávio Café oferece nove formas de preparo para o cafezinho

Café turco: encorpado, perfumado e doce.

Cansou do café de todo dia, mas não sabe como variar? O paulistano Octávio Café pode ter uma solução – ou melhor, nove soluções. Do tradicional expresso ao cafezinho coado, é possível provar o blend da casa em diversas opções de extração.

Quem sugere as novidades é a barista da casa, Tabatha Creazo. Além de atuar como coordenadora de qualidade no Octávio Café, Tabatha está sempre em busca de métodos diferentes para apresentar aos clientes. O mais recente, batizado de “soft brew”, ainda nem chegou – vai entrar no cardápio no inverno. Enquanto isso, dá para escolher entre café de coador de pano, expresso, aeropress, cafeteira italiana (moka), chemex, french press, hario, siphon coffee e até o cafezinho turco, com borra e tudo. “As pessoas ainda pensam muito em espresso e coado, mas quero mostrar que há muitas outras opções disponíveis”, diz a barista.

Quem compra um dos métodos, ganha uma aula sobre todas as diferentes maneiras de extrair o café de todo dia. “Nosso foco é ensinar”, explica Tabatha. O blend Octávio, produzido com grãos de fazendas próprias da marca, da região de Alta Mogiana, apresenta notas de chocolate, castanhas e caramelo, aromas favoritos dos brasileiros. Dependendo do utensílio usado para extrair a bebida, algumas características são mais exaltadas que outras.

A aeropress extrai um café com textura de coado e complexidade de espresso.

No caso do exótico siphon coffee, mais conhecido como “globinho”, o café é preparado por infusão, com o princípio de transferência térmica a vácuo – como resultado, obtém-se uma bebida de doçura acentuada, boa acidez e corpo médio. Já no método chemex, oferecido com exclusividade no Brasil pela Octávio Café, a bebida é triplamente filtrada em coador de papel, numa espécie de ampulheta de vidro. Além de ser belo aos olhos, também agrada aos paladares mais delicados, pois o método torna a bebida muito mais suave e leve.

Outro método que vale a pena conhecer é o coador japonês hario. Em formato de cone, com uma grande abertura na base e linhas espirais nas paredes internas, permite que o café fique menos tempo em contato com a água, fazendo com que seu teor de cafeína seja menor. É o método que mais destaca as características do blend, ressaltando a doçura e a acidez, itens desejáveis numa xícara de qualidade.

As degustações custam de R$ 7,20 (hario) a R$ 18 (chemex), e rendem cerca de 2 xícaras da bebida. Além das diferentes variedades de extração, o Octávio Café também oferecerá microlotes torrados diretamente na casa, a partir deste mês. “Os microlotes vão variar mensalmente, sempre em três diferentes versões, sendo uma delas orgânica”, conta Tabatha.

Confira abaixo alguns dos métodos de preparo de café oferecidos pela casa:

No método french press, ou prensa francesa, o café fica em contato com a água por 4 minutos. Para não ficar tão cafeinado, usa-se a moagem grossa

O tradicional expresso italiano é denso e destaca as notas de chocolate, nozes e caramelo do blend Octávio Café

A cafeteira italiana, também conhecida como moka, produz um café mais encorpado, como um expresso. É um dos mais fáceis para preparar em casa

O brasileiríssimo coador de pano, à esquerda, ao lado do japonês hario: duas opções indicadas para o dia a dia

Para os brasileiros, os métodos chemex e siphon coffee, o globinho, são os mais exóticos. Além de render xícaras de boa qualidade, ainda impressionam as visitas.

Octavio Café
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.996, Jardim Paulistano, São Paulo, SP
(11) 3074-0110

FONTE

http://prazeresdamesa.uol.com.br/variedade-na-xicara/