A região começou ser colonizada intensamente a partir do ciclo café. Em 1851, construiu-se uma capela dedicada a Santa Teresa, instituíndo a Freguesia de Santa Teresa de Valença, então distrito de Marquês de Valença.
A região começou a enriquecer muito com as lavouras de café, ao ponto de em 1882 ser inaugurada a estação da Estrada de Ferro Rio das Flores, e em 1890, emancipou-se do município de Valença, tornando-se Vila de Santa Teresa.
Devido à Lei Áurea e à crise econômica do primeiro ciclo cafeicultor, a cidade foi entrando em declínio, sofrendo acentuado êxodo e gradual câmbio do foco produtor para o setor pastoril. Em 1929, a vila foi elevada à condição de cidade, e em 1943 passou a se chamar cidade de Rio das Flores.
Atualmente tem sua economia baseada na agropecuária e no turismo.
Hotel Fazenda Campos Elíseos
O Hotel Fazenda Campos Eliseos está localizado numa região privilegiada do Vale do Rio Paraiba, no coração do famoso Vale do Café, em meio a 75 alqueires de um paraíso ecológico preservado, cercado por uma infinidade de aves nativas e animais silvestres.
O Hotel Fazenda tem sua sede em uma das mais belas Fazendas Históricas do Vale do Café, e oferece caminhadas ecológicas, horta com princípios orgânicos, passeios á cavalo, atividades rurais, oficinas, passeios de charrete, cachoeira, campinho de futebol, piscina, e muito mais... Pensão completa: Café da manhã, almoço e jantar.
Meio italiana, meio mineira. Uma comida meio italiana, meio mineira. Com esse cardápio, a italiana Déborah Japelli recebe os grupos de turistas em sua Fazenda Campos Elíseos. Ela está no Brasil desde 2000 e veio por influência da família.
“Meus tios sempre foram apaixonados pelo Brasil, alguns deles vieram morar aqui há muitos anos e eu resolvi segui-los.”
A Campos Elíseos é uma fazenda de 1851 e passou por várias mãos até ser comprada na década de 1960 por Marcos Vieira da Cunha, bisneto do Visconde de Ipiabas, que restaurou estas e outras fazendas da região. Há alguns anos foi comprada pela família de Déborah, que a reformou totalmente, mantendo o estilo da época, transformando-a em uma fazenda histórica, que hospeda no esquema de turismo de habitação.
A comida é saudável e gostosa, em uma variedade de cozinha mineira e italiana. A maioria dos pratos são feitos no fogão a lenha, acompanhados de nosso Pão caseiro italiano. Especialidade da casa a "Bruschetta" tradicional e outras variantes especiais. Verduras da nossa horta cultivada de maneira orgânica e queijo artesanal.
Na cozinha, Déborah dá o tempero ítalo-brasileiro na medida certa, segundo ela própria explica, fazendo “adaptações sem comprometer as receitas originais”. Um exemplo é o tiramisù, que faz muito sucesso entre os visitantes. Originalmente feito com queijo mascarpone, esse famoso doce italiano, parecido com o pavê, ali é feito com o brasileiríssimo requeijão. “Dá muito certo substituir um pelo outro.
A sobremesa, que também leva cacau, café e açúcar, fica com a consistência de cheesecake”, diz a gourmande. “Tiramisù” é uma expressão quer dizer “levanta-te” ou “escolha-me”. Um dos motivos: a inclusão da cafeína, elemento estimulante.
Na fazenda também é possível degustar um caprichado café colonial, com pães, doces e bolos ou, ainda, almoçar. O cardápio tem desde a torta de abobrinha e pães recheados até a leitoa assada – que tem um preparo mais requintado e é servido mediante pedido prévio. Déborah revela que “a carne é posta para assar na madrugada anterior ao almoço”, por isso deve ser encomendada com antecedência de alguns dias. Para quem gosta de cachaça, lá é produzida e vendida a artesanal Sinhazinha.
O charme do restaurante fica por conta do local onde está instalado: no porão da casa da fazenda.
O lazer ainda inclui pesca no açude, trilhas ecológicas, banho de cachoeira e piscina, visitas ao pomar e à horta e ordenha para retirada de leite fresquinho.
Importante ainda destacar que há um canil. Para quem se interessar pela hospedagem, Déborah indica que é preciso gostar de animais: “Criamos cães das raças Golden Retriever e Pug. Por isso, quem vier para cá tem que ser amante de cães e gatos, que estão por toda parte.”
Fonte: Viagem e Sabor
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