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sábado, 24 de janeiro de 2015

Cafés com obras de arte



Barista de Maceió usa criatividade para servir cafés com obras de arte. Gabriel Aguiar, 20, prática a Latte Art e faz desenhos para clientes. Segmento ainda é pouco explorado em Alagoas e no Nordeste.


Já imaginou tomar um café com John Lennon, Charles Chaplin ou Monalisa? Na prática isso não é possível, mas graças à criatividade e à técnica do barista Gabriel Aguiar essa experiência vem divertindo fãs de café em Maceió. O jovem de 20 anos tinha tudo para ser apenas 'o cara do cafezinho', mas decidiu investir em estudo e sofisticação e se tornou 'o cara' que faz arte no café.

Há cerca de um ano trabalhando como barista em uma cafeteria de um shopping localizado no bairro de Cruz das Almas, Aguiar é um dos poucos, em Maceió, adeptos à tendência do Latte Art, ou seja, arte de desenhar figuras na superfície do café utilizando apenas uma leiteira e palitos como ferramentas. Na semana passada ele recebeu a reportagem do G1 na cafeteria do Teatro Deodoro para falar um pouco mais sobre essa arte e mostrar um pouco da técnica que vem cativando clientes.


Ele conta que começou com desenhos simples como coração e a roseta, depois avançou para frases até chegar a ilustrações mais elaboradas, como reprodução de quadros clássicos, pontos turísticos e personalidades do mundo musical e de filmes.

“Comecei com a técnica chamada free pour, ou mão livre, quando o desenho é formado na medida que você despeja o leite na xícara, sem contato manual no líquido. E depois passei para a técnica do sketching, ou grafismo, que são essas ilustrações mais detalhadas, onde faço detalhes com ajuda de um palito pó-despejo do leite vaporizado com calda de chocolate e pó de chocolate ou canela”, conta.

Jovem de 20 anos pratica a latte art e faz desenhos no café para clientes.
(Foto: Reprodução/Instagram)

Satisfação dos clientes
Na rede social Instagram, ele coleciona fotos das 'obras' que já foram às mesas dos clientes. Os Beatles, Gogó da Ema, Guerreiros, animais, Torre Eiffel, Coliseu, Chaves, câmera retrô, bicicletas, frases e diversas outras 'estampas' que chamam atenção pela riqueza de detalhes. Para isso, ele aproveita até a espuma do leite e brinca com arte em 3D, a exemplo da reprodução do quadro 'A Persistência da Memória', de Salvador Dali.

“Eu gosto de ver a reação das pessoas quando recebem o produto final. Alguns clientes nem gostam tanto de café, mas vão só para pedir um desenho. Alguns dizem que querem ser surpreendidos, outros fazem pedidos específicos. Os mais comuns são os nomes próprios e datas, mas até pedido de desculpas de uma amiga para outra já pediram. E elas fizeram as pazes com o café”, brinca.

A empresária e apreciadora de café Ana Rosa de Oliveira e Silva é uma das clientes de Aguiar e aprova a técnica dele. “Olha só, dá até pena de tomar”, disse ela mostrando para o panda desenhado na bebida. “Ele é muito talentoso e vai longe. É educado e inteligente”, disse ela.
Ao preparar uma das obras no café, Gabriel Aguiar
diz que manter a qualidade da bebida é prioridade
(Foto: Natália Souza/G1)

Não é só um cafezinho bonito
O barista destaca que apesar da satisfação em praticar as ilustrações, manter a qualidade e o sabor da bebida continua sendo sua prioridade.

“Me preocupo com a qualidade, com a temperatura, com a escolha do grão. A arte é um mimo, uma gentileza. Assim, não pode demorar muito desenhando, senão o café esfria, oxida e perde suas propriedades. O público é muito exigente. Tem gente que conhece as melhores cafeterias da Europa, então não dá para deixar o sabor de lado”, disse.

Ele leva até 40 segundos para desenhar com a técnica do free pour, no máximo um minuto para ilustrar com a arte do grafismo, e a depender da “obra” 3D, o trabalho leva de 40 segundos a um minuto do momento que o café sai da máquina. “É como se o café ou cappuccino fosse uma tela em branco. São muitas as possibilidades”, conta.


Autodidata
O detalhe é que ele nunca chegou a fazer curso neste ramo, mas admite que a vocação para artes manuais facilitou no auto aprendizado. “Desde criança eu gosto muito de desenhar. Riscava as paredes de casa e deixava minha mãe louca. Com 13 anos ela me matriculou em um curso de desenho artístico, seguido de outro de pintura em tela acadêmica e abstrata, no Senac. Fiz pinturas, obras com artesanato e cheguei a vender porta joias feitas por mim, vasos, restaurei móveis de madeira. Foi tudo muito natural”, conta ele que diz sempre colocar a arte em tudo que faz. É como se o café fosse uma tela em branco" Gabriel Aguiar, Barista

E não foi diferente quando conseguiu o primeiro emprego profissional. “Me cadastrei no Sine e fui chamado para uma seleção para trabalhar em uma cafeteria. Eu nem sabia qual seria a função. Entre 40 pessoas, somente cinco foram selecionados, inclusive eu. Quando comecei a fazer o treinamento para barista pensei, ‘poxa, vou ser o cara que tira o café da máquina’, mas decidi ir além do básico que era fazer o expresso no tempo certo e fazer com que ele chegasse quente ao cliente”, diz.

“Comecei a pesquisar sobre a profissão de barista e descobri esse segmento artístico, que é pouco conhecido aqui em Alagoas, no Nordeste e até no Brasil. Fiquei focado em ter o diferencial. Quando comecei pensei que não poderia continuar, porque como na cafeteria que trabalho é uma franquia, os cafés devem seguir o mesmo padrão, mas atrai um público legal”, afirma.

Gabriel Aguiar prepara café com logomarca do G1, o Portal de Notícias da Globo
(Foto: Natália Souza/G1)

Cursos e futuro
Gabriel Aguiar ainda não sabe o que será do seu futuro como latte artista, mas pretende se aperfeiçoar no segmento, que ainda cresce timidamente no país. O jovem também pratica sua arte nas horas vagas e vem sendo contratado para eventos como casamentos, aniversários, consultorias e treinamentos.

A área ainda cresce timidamente no país. No site da Associação Brasileira de Café e Barista são poucos os associados nordestinos. Mas a tendência é a expansão do ramo, já que o Brasil é um dos maiores produtores de café do mundo.

“Pesquisei e notei que não tem muitos cursos no Nordeste, Alagoas nunca achei. Farei um curso de latte arte no Rio de Janeiro e no próximo ano vou começar a faculdade de gastronomia. Ainda não tenho em mente nada sobre meu próprio negócio, mas sei que é isso que quero para minha vida”, completa.





FONTE

http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2014/12/barista-de-maceio-usa-criatividade-para-servir-cafes-com-obras-de-arte.html

http://www.mexidodeideias.com.br/cultura/o-latte-arte-do-jovem-barista-gabriel-aguiar/

sábado, 3 de janeiro de 2015

Cola de Mono


Uma das bebidas mais consumidas no Chile na época de Natal e Ano novo. São várias as teorias de como surgiu a bebida, a mais aceita está relacionada ao presidente Pedro Montt, apelidado de El Mono Montt, que com a intenção de se retirar de uma festa pediu a sua pistola Colt, mas foi rapidamente convencido a continuar no local. Nesta festa, terminado o vinho, os convidados misturar aguardente e açúcar em um copo de café com leite. Posteriormente a bebida se popularizou conhecida como a “Colt de Montt” que ao passar do tempo virou “Cola de Mono”.

Outros falam que a “Cola de Mono” tem a ver com a cor do drink…

Que tal experimentar – lá?

RECEITA

2 copos de água
1 litro de leite
1 lata de leite condensado
250 ml de aguardente
5 Cravos da india
1 canela em pau
baunilha a gosto
5 colheres de sopa de café instantâneo

Preparo:
Coloque em uma panela um copo de água fria e ferva o cravo da índia, a canela e a baunilha. Uma vez cozido, retire do fogo e adicione o leite condensado lentamente. Mexa até dissolver e adicione um litro de leite. Reserve. Dissolva as cinco colheres de café instantâneo em um copo de água e adicione o conteúdo à panela. Esquente até ferver. Retire do fogo e adicionar 250 ml de aguardente misturando lentamente. Coe o líquido para remover o cravo da índia e a canela. Engarrafe e deixe esfriar por uma hora, após esta hora leve à geladeira por mais uma hora. Sirva frio em um copo com um pouquinho de canela para decorar.


Cola de Mono (Receita Chilena)
Ingredientes:
2 litros de leite integral
1/4 xícara de açúcar
1 colher de chá de essência de baunilha.
2 xícaras de aguardente
3 colheres de sopa (grande) de café.
10 Cravos-da-índia (pode ser mais ou menos de acordo com o gosto pessoal)
Canela
Leite condensado
1 xícara de água
Noz-moscada (opcional)
* As quantidades desta receita resultarão em 2,5 litros de cola de mono. *
Como eu faço?
1.- Em um pequeno pote coloque o açúcar, a canela e os cravos-da-índia. Em seguida, adicione água e cozinhe em fogo médio. Agitamos a mistura para unificar a água com o açúcar e aguarde a ferver.


2.- Aguarde que a mistura ferva e depois de 3 minutos apague a panela e deixe esfriar.


3.- Num pote grande, jogamos 1 litro de leite. O segundo litro de leite não é adicionado. Nós colocamos um pouco de leite no copo e estamos lentamente a dissolver o café nele. Uma vez dissolvido (e sem caroços) adicionamos-o ao pote. Repita o processo até completar 3 colheres de sopa de café.


4.- Repetimos o processo anterior, mas desta vez com o leite condensado. Nós adicionamos um pouco de leite e estamos dissolvendo o leite condensado, este passo é importante, porque se adicionarmos diretamente o leite condensado, ao servir a cauda do macaco, estará no fundo. Quando terminamos de dissolver todo o frasco, adicionamos uma pequena noz-moscada à mistura, a essência de baunilha com colher e mexa.




5.- Depois de preparar os preparativos, tomamos uma colher e colocamos entre as panelas enquanto derramamos a água no leite (sem deixar cair a canela ou o cravo).


6.- Adicione as xícaras de água quente e mexa.


7.- Agora deixe esfriar e ... pronto! Só podemos apreciar a nossa rica cola de mono.
* É importante que se você quiser manter a bebida, refrigerar guardada em garrafas de vidro *



Até a próxima!



FONTE

https://likechile.com/blog/receitas/receita-cola-de-mono/

http://www.comolohago.cl/como-preparar-cola-de-mono/

https://likechile.com/blog/dicas/bebidas-alcoolicas-chilenas/