Total de visualizações de página

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Carro movido a café atinge 120 km/h


O veículo utiliza borra de café para gerar gases. Estes, por sua vez, geram a energia necessária para movimentá-lo...

Estamos na era dos combustíveis alternativos, buscando formas de reduzir os poluentes e a agressão ao meio ambiente. O "Coffee Car" é uma dessas opções: ele usa café como combustível e, por incrível que pareça, anda mais que muito carro movido a gasolina! E você achava que o café só servia para te dar mais energia em dias de sono...

O veículo foi desenvolvido pelo engenheiro britânico Martin Bacon e alguns voluntários. O carro ainda bateu recorde no Guiness Book ao rodar em uma velocidade média de 107 km/h, batendo a marca anterior de 72 km/h. "Em nossa primeira corrida, chegamos a 120 km/h. Na segunda, perdemos velocidade por causa do vento e chegamos a 93 km/h, o que nos garantiu uma média de 107 km/h", explicou o desenvolvedor para o site TGDaily. O Coffee Car utiliza a borra de café dispensada por lanchonetes e restaurantes.

Não é o primeiro recorde batido pelo carro, que tem como base o Rover SD1, de 6 cilindros, equipado com um gaseificador especial que proporciona a explosão dentro do motor. "A razão pela qual batemos o recorde de velocidade foi para mostrar que a velha tecnologia de gaseificação, que é considerada lenta nos dias de hoje, pode ser bastante eficiente ao passar por alguns ajustes", explica a equipe.




FONTE

OLHAR DIGITAL

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Café Nosso de Cada Dia

Coador de pano deve ser guardado na geladeira, afirma especialista - Medida evita a proliferação de bactérias. Além disso, o coador de pano deve ser lavado sem sabão e trocado a cada mês. Confira as dicas de uma especialista para fazer um bom cafezinho.

Mais ou menos torrado, forte ou suave, o campeão na preferência nacional continua sendo o de coador (*eu prefiro o coador de papel!!!!) ...Mas o café nosso de cada dia também pode ser espresso, capuccino, há quem prefira a cafeteira italiana. Seja qual for a variedade, a procedência, a qualidade, o preço do café que se compra, existem alguns cuidados básicos para melhorar a bebida preparada em casa.

Com a palavra, uma especialista, ou barista, o nome da profissão de Cleia Junqueira, do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé). Ela conhece e ama o café e não gosta de ver o produto maltratado. "O café não tem nada de simples. É uma bebida extremamente delicada. Eu interfiro totalmente no preparo dela. Errar no preparo de um café é a coisa mais fácil que existe", diz Cleia.

Vamos, então, a algumas regrinhas básicas, começando pelo clássico coador de pano. Se for novo, ele precisa ser curtido, em uma mistura de café e água fervendo. E tem prazo de validade. "O coador de pano tem validade de um mês. Se fizer café todo dia no mesmo coador de pano, depois de um mês, tem que trocar. Não dá para herdar o coador de pano da avó", orienta Cleia.

Enquanto estiver em uso, a dica, entre um café e outro, é lavar sem sabão e guardar em um recipiente com água na geladeira, para não criar bactérias.

Dúvida importante: coador de pano ou filtro de papel? Tanto faz, diz Cleia. Segundo ela, a única diferença é que, no papel, a água passa mais rápido. E é bom lembrar: esses filtros não devem ser reutilizados. São descartáveis mesmo.

Quanto à água, em qualquer caso, Cleia recomenda que seja filtrada. E um detalhe fundamental: ela deve ser aquecida, mas não fervida. O ponto certo é quando apenas começa a borbulhar. "O ponto ideal é o café que não queima a língua. Assim, a água não queima o pó do café. Você vai tomar uma bebida muito aromática e saborosa", garante Cleia.

A quantidade de pó depende de gosto, mas existe uma medida padrão. "Usamos de seis a oito colheres de sopa de pó para um litro de água. Para meio litro, de três a quatro", diz Cleia.

A barista deixa tudo escaldado em água quente. "Esquentar a xícara e o bule faz diferença, porque você está preparando o recipiente para receber uma bebida quente", explica.

Na hora de preparar o café, a água deve ser jogada em fio sobre o pó. E nada de mexer ou misturar com a colher. Outro erro é guardar café adoçado em garrafa térmica. "Com o tempo, o café vai perdendo o gosto agradável. O café vai oxidando e fica aquele gosto de café requentado. Se colocarmos o café coado em uma garrafa térmica, ele vai ter validade de uma hora. Uma boa dica talvez seja fazer em menores quantidades, mais vezes", diz Cleia.

O ideal, para saborear o café, é não usar açúcar. Claro que esse não é o gosto da maioria. Mas para quem quiser experimentar, Cleia sugere: "Dê o primeiro gole sem açúcar e depois adoce. Depois, você toma dois golinhos sem açúcar e assim vai aprendendo a tomar café de maneiras diferentes".

Dicas de armazenamento: nunca misturar o pó de café novo com aquele restinho do antigo. E o recipiente deve ser escuro. O melhor é uma lata, conservada em geladeira. "A geladeira ajuda a conservar melhor as propriedades do café. Em uma embalagem hermeticamente fechada, ele não vai umedecer. Se eu guardar o café em um pacote mal vedado, o pó vai umedecer e absorver todos os outros aromas da geladeira. Não é que estrague, porque café não estraga. Mas o aroma e o sabor vão ser alterados", explica Cleia.

FONTE

g1

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Descubra as delícias por trás do café colonial

Os pães e embutidos alemães se misturam aos doces e frutas tropicais para compor uma mesa farta
Foto: Bruno Carvalho

Minha irmã mora na Alemanha desde 1996 então mandei esta reportagem p'ra ela com o seguinte recadinho: "Rosy faz o café da tarde que eu tô indo" rsrsrsrs...

O café colonial foi uma invenção dos colonos alemães em terras brasileiras, resultado da fartura de açúcar e frutas no novo país - Da cana-de-açúcar, fez-se o melado. Ao fervê-lo com abóbora, fez-se uma pasta densa, perfumada e de gosto suave, a schmier (diz-se chimia), saboreada sobre uma fatia de pão. Banana, goiaba, abacaxi, pêssego e mamão viram doces tal e qual.

A arte de recriar e adaptar receitas aos alimentos disponíveis, em especial, quando se falava em doces, foi um dos costumes trazidos pelos colonos alemães, ávidos por uma vida nova no Brasil. "Eles se adaptavam ao novo ecossistema, usando as frutas, a farinha e os tubérculos que encontravam", diz Silvana Graudenz Müller, professora de Alimentação e Cultura do Instituto Federal, em Florianópolis.

Foram quase quatro décadas de imigração, iniciada 180 anos atrás, nas regiões do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo. Hoje, tem-se como herança a influência germânica sobre a cozinha brasileira. "Sua contribuição passa por conservas, embutidos e defumados e desemboca na produção caseira de derivados do leite, frutas secas e em compotas e outras doçuras", descreve Lissi Bender Azambuja, doutoranda em Antropologia Cultural em Tübingen, na Alemanha. Termos como kucken (que significa bolo e é chamado de cuca no Brasil), strudel (tipo de folheado com recheio de fruta), kässchmier (queijo cremoso) e eierschmier (doce de ovos com leite, farinha e açúcar) ganharam espaço nas falas e mesas do Sul e Sudeste do país.

Chimia geral

Raro na Alemanha, o açúcar brasileiro permitiu às humildes famílias germânicas o acesso a numerosos doces. "O açúcar era símbolo de riqueza por lá até o fim do século 18", diz Lissi Bender. Por isso, adoçavam- se quitutes com frutas e mel. "Isso explica por que os bolos são muito menos doces na Alemanha que no Brasil", afirma o alemão Sylk Schneider, especialista em Estudos Regionais da América Latina.

Mas havia mel em abundância para os imigrantes. Em Blumenau, uma das cidades mais germânicas de Santa Catarina, a confeiteira Fabrícia Schmidt faz até hoje o lebkuchen (pão de mel com guarnições, como amêndoas e nozes) com base em uma receita de 1935. Vendidas pela internet, suas guloseimas vão para o Japão, a África e até a Alemanha, onde pouco se vê algo tão tradicional.

Milagre da multiplicação

Na culinária de origem alemã, tudo se transforma. Assim como a Floresta Negra - feita com cereja fresca, mas que leva a fruta em conserva por aqui - outras iguarias receberam variações. "A Alemanha é um dos países que fazem de poucas matérias-primas a maior variedade de pratos porque foi um país pobre por séculos, subjugado a reinados e fronteiras políticas”, diz Sylk Schneider. Por isso, entre alemães e descendentes, diz-se que “a necessidade é a mãe da invenção" - uma das frases de efeito bordadas em tecidos expostos nas cozinhas dos colonos, às vezes em português, às vezes em alemão.

De um passado germânico também submetido a invernos rigorosos, criaram-se ainda estratégias para que os alimentos perdurassem. Reflexo disso é o ato de congelar frutas e fazer compotas, usadas em receitas de tortas e bolos. "Em Santa Cruz do Sul, congelamos uvas para usar na entressafra", diz Lissi Bender. Aspectos como esse explicam o porquê de uma mesa de café tão colorida e aromática. A fartura simboliza o fim de um sofrimento. E reunir-se à mesa de café era um meio de os colonos compartilharem o maior bem do qual dispunham.

LIVROS
Saga – Retrato das Colônias Alemãs no Brasil, Ricardo Teles e Sinval Medina
Terra Virgem Forno e Fogão para Dias Festivos, Lissi Bender Azambuja

FONTE

MDEMULHER

Café Qualidade Paraná

O município de Apucarana, na região Norte, vai sediar em novembro a etapa final do concurso Café Qualidade Paraná. O evento itinerante, realizado nas regiões produtoras, premia o produtor de café de qualidade diferenciada, que atende os parâmetros exigidos pelo mercado. Os vencedores da etapa estadual vão concorrer ao concurso nacional de qualidade de café.

Em virtude dos avanços na qualidade do café produzido no Estado, o Paraná já foi duas vezes (2006 e 2009) campeão nacional em qualidade no concurso promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

"Atualmente, a produção de café no Paraná não é elevada. Neste ano, devem ser produzidas cerca de 1,8 milhão de sacas. Mas existem regiões que já produzem um café de excelente qualidade, de acordo com as exigências do mercado internacional", afirma Paulo Franzini, coordenador do café do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e secretário executivo da Câmara Setorial do Café.

Segundo Franzini, esse cenário minimiza a má fama herdada pelo Paraná de que o Estado não produz um café de boa qualidade. Realizado desde 2004, o concurso Café Qualidade Paraná vem estimulando os produtores paranaenses a investir na produção de um café de qualidade superior.

O objetivo não é estimular a expansão da produção, e sim o investimento em qualidade – o que garante um pagamento diferenciado ao agricultor. Os eventos envolvem entre 500 e 600 cafeicultores, que também participam de palestras técnicas e motivacionais.

O concurso Café Qualidade Paraná foi lançado como ferramenta para validar a qualidade do café produzido no Estado, após o Governo Estadual, junto com as entidades públicas e privadas que integram a Câmara Setorial do Café, dar novo rumo à produção cafeeira com o lançamento do Programa Café Qualidade Paraná, em 1999.

Tecnologia

Segundo Franzini, o evento identifica as regiões que se destacam em qualidade e valida a tecnologia utilizada pelo produtor. O concurso estadual de qualidade de café premia o médio e grande produtor de café cereja descascado e café natural, que concorrem com a apresentação de 10 sacas de café beneficiado dentro dos padrões exigidos de classificação e degustação.

Essas especificidades excluíam o pequeno produtor, que não conseguia apresentar esse volume de produção. Foi inserida, então, a classificação de café da pequena cafeicultura familiar, que concorre com a apresentação de duas sacas de café beneficiado natural ou cereja descascado.

FONTE

O DIÁRIO

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Café Fazenda Caeté lança café em sachê



Indústria Café Fazenda Caeté de Campo Belo lança café em sachê

A indústria Café Fazenda Caeté agrega ao segmento de mono dose brasileiro um lançamento inédito: café torrado e moído em sachê para ser preparado diretamente na xícara, em infusão com água em ponto de ebulição. A empresa, sediada em Campo Belo, município do Sul de Minas, próximo à Varginha, deu à novidade o nome de ‘Café Individual’.


O produto, que incorpora inovação, praticidade e economia, tem suas características guardadas a sete chaves. Em sua composição há apenas grãos da qualidade arábica, que são torrados em forno ecológico: movido a gás ou a lenha sem emissão de fumaça. Diferente do solúvel, que apresenta misturas com as espécies robusta ou conilon, classificados como matéria-prima de segunda linha. A pureza do Café Caeté também está relacionada ao cultivo exclusivo em duas fazendas: a Caeté e a Córrego Dantas, localizadas em Cristais, terooir do Sul de Minas, e que são de propriedades de Antônio Costa, um dos donos da empresa.

Paralelo à produção do Café Individual, a empresa também investe nas linhas de café Tradicional, Superior e Expresso, este que pode ser adquirido em torras média ou escura. O investimento na industrialização do “ouro verde” foi iniciado há três anos, quando a torrefadora Café Fazenda Caeté foi adquirida pelo até então cafeicultor Antônio Costa em parceria com os filhos Fernando e Marco Antônio e com o executivo Carlos Richard Carvalhaes. “Estava inviável manter a atividade cafeeira naquela época, com a saca a R$ 230”, conta Fernando Costa, diretor comercial. Foi quando decidiram que o melhor negócio era apostar em algo novo, que agregasse valor. “Quem vislumbrou esse novo produto foi o Dr. Carvalhaes”, completa.

O primeiro passo foi procurar uma indústria que tivesse boa reputação no mercado e que já trabalhasse com qualidade. “A Café Fazenda Caeté era exatamente o que nós buscávamos, principalmente porque ela foi a primeira empresa a ter um produto no PQC – Programa de Qualidade do Café, da Associação Brasileira de Indústria e Café - Abic”.

A torrefação foi adquirida em outubro de 2009 e em janeiro de 2010 já entrava em operação. “Investimos cerca de R$ 4 milhões na modernização, com a importação de novos equipamentos, capacitação dos funcionários, designer da marca, embalagem e também um terreno para futura expansão”.

Café exclusivo

Com capacidade instalada para fabricar 3 milhões de unidades/turno, mas produzindo 1 milhão de sachês por turno, de acordo com o projeto inicial, em que criou-se uma nova forma de consumo de café, a empresa, pretende comercializar o ‘Café Individual’ por todo o país, ampliando sua área de atuação que hoje corresponde a São Paulo e Minas Gerais, abrindo os mercados gaúcho, paranaense, catarinense e carioca . Eles também pretendem exportar. “Já está em andamento o processo de exportação do café em sachê em outros mercados”, adianta o diretor comercial. Por outro lado, no momento, não está no plano trabalhar na área de marcas próprias, em que se produz de forma terceirizada para uma outra empresa. “Queremos primeiro consolidar nossa marca e nosso produto inovador”, diz Fernando Costa.

O ‘Café Individual’ é vendido em caixas com 25 sachês de 5 gramas cada. Assim como o processo do chá, que tem aparência semelhante, porém com as dimensões e volume cúbico diferentes, a infusão em água fervente é utilizada para fazer o sachê de café. As embalagens trazem informações sobre o método de preparo, aquecendo-se a água tanto no micro-ondas quanto no fogão convencional. Basta adicionar 50 ml de água em ponto de ebulição sobre o sachê na xícara, e agitá-lo por 60 segundo. Para um café com sabor mais acentuado, basta deixar o saquinho por mais tempo na infusão. Para um café mais suave, menos tempo. “Cada pessoa pode preparar seu café do jeito que gosta, facilmente, em poucos segundos”, explica Fernando Costa.

Como todos os itens do Café Fazenda Caeté são produzidos com grãos cultivados nas próprias fazendas, a empresa trabalha com a dinâmica de também investir na qualidade das lavouras. “Queremos aumentar a produção de cafés superiores e gourmet, tanto que estamos em fase final de implantação do programa de certificação, definindo métodos de trabalho, enfim, explorando ao máximo as características peculiares das nossas lavouras. E até, quem sabe, associar novos cafeicultores que se enquadrem nos requisitos exigidos pela empresa”.



Café Fazenda Caeté Individual
Café individual para o preparo diretamente na xícara. Uma nova forma de beber café com praticidade e muita qualidade. Indicado para food service, hotelaria, escritórios, dentre outros.

DETALHES e ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO

Café individual para o preparo diretamente na xícara. Uma nova forma de beber café com praticidade e muita qualidade.

Um produto que une inovação e praticidade, resultado de 3 anos de pesquisa e desenvolvimento.

Café torrado e moído, em sachê, preparado diretamente na xícara através de infusão com água em ponto de ebulição.

Disponível em caixas contendo 16 sachês.



fonte

http://revistacafeicultura.com.br/?mat=40449

http://cafefazendacaete.com.br/plus/